Você, cidadão de bem:
junte-se a mim nesta nova Marcha da Família com Deus pela Liberdade
Há uma década, escrevi um
texto em que me definia como "meio intelectual, meio de esquerda".
Não me arrependo. Era jovem e ignorante, vivia ainda enclausurado na primeira
parte da célebre frase atribuída a Clemenceau, a Shaw e a Churchill, mas na
verdade cunhada pelo próprio Senhor: "Um homem que não seja socialista aos
20 anos não tem coração; um homem que permaneça socialista aos 40 não tem
cabeça". Agora que me aproximo dos 40, os cabelos rareiam e arejam-se as
ideias, percebo que é chegado o momento de trocar as sístoles pelas sinapses.
Como todos sabem, vivemos
num totalitarismo de esquerda. A rubra súcia domina o governo, as
universidades, a mídia, a cúpula da CBF e a Comissão de Direitos Humanos e
Minorias, na Câmara. O pensamento que se queira libertário não pode ser outra
coisa, portanto, senão reacionário. E quem há de negar que é preciso reagir?
Quando terroristas, gays, índios, quilombolas, vândalos, maconheiros e
aborteiros tentam levar a nação para o abismo, ou os cidadãos de bem se unem,
como na saudosa Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que nos salvou do
comunismo e nos garantiu 20 anos de paz, ou nos preparemos para a barbárie.
Se é que a barbárie já não
começou... Veja as cotas, por exemplo. Após anos dessa boquinha descolada pelos
negros nas universidades, o que aconteceu? O branco encontra-se escanteado.
Para todo lado que se olhe, da direção das empresas aos volantes dos SUVs, das
mesas do Fasano à primeira classe dos aviões, o que encontramos? Negros ricos e
despreparados caçoando da meritocracia que reinava por estes costados desde a
chegada de Cabral.
Antes que me acusem de
racista, digo que meu problema não é com os negros, mas com os privilégios das
"minorias". Vejam os índios, por exemplo. Não fosse por eles,
seríamos uma potência agrícola. O Centro-Oeste produziria soja suficiente para
a China fazer tofus do tamanho da Groenlândia, encheríamos nossos cofres e
financiaríamos inúmeros estádios padrão Fifa, mas, como você sabe, esses
ágrafos, apoiados pelo poderosíssimo lobby dos antropólogos, transformaram toda
nossa área cultivável numa enorme taba. Lá estão, agora, improdutivos e nus,
catando piolho e tomando 51.
Contra o poder desmesurado
dado a negros, índios, gays e mulheres (as feias, inclusive), sem falar nos
ex-pobres, que agora possuem dinheiro para avacalhar, com sua ignorância, a
cultura reconhecidamente letrada de nossas elites, nós, da direita, temos uma
arma: o humor. A esquerda, contudo, sabe do poder libertário de uma piada de
preto, de gorda, de baiano, por isso tenta nos calar com o cabresto do
politicamente correto. Só não jogo a toalha e mudo de vez pro Texas por
acreditar que neste espaço, pelo menos, eu ainda posso lutar contra esses
absurdos.
Peço perdão aos antigos
leitores, desde já, se minha nova persona não lhes agradar, mas no pé que as
coisas estão é preciso não apenas ser reacionário, mas sê-lo de modo grosseiro,
raivoso e estridente. Do contrário, seguiremos dominados pelo crioléu, pelas
bichas, pelas feministas rançosas e por velhos intelectuais da USP, essa
gentalha que, finalmente compreendi, é a culpada por sermos um dos países mais
desiguais, mais injustos e violentos sobre a Terra. Me aguardem.
ANTONIO PRATA
Um comentário:
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Maria Da Glória Jesus Li o texto, o autor não foi pra direita nem pra esquerda. Para mim ele apenas perdeu o equilíbrio ou nunca foi equilibrado, ou soltou os seus bichos. Se ele não tivesse falado das bichas, eu diria que ele soltou a franga, e resolveu pôr para fora todos os seus recalques contra a sua impossibilidade de deixar o mundo conforme ele imaginou que fosse o mundo ideal. Deve estar na" crise dos quarenta" imagina que já sabe o que diz e pensa. Tolinho! elencou uma porção de coisas que já foram ditas ou pensadas e fez uma salada. Que dó! ler algo tão infantilizado de um homem que tem um espaço num Jornal dito, um grande jornal. Estamos fritos.
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