Amazônia Legal perdeu 348 Km² de florestas em setembro, diz Imazon
Altino Machado
O monitoramento realizado pela organização não-governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) registrou 348 Km² de desmatamento na Amazônia Legal em setembro, o que representa uma queda de 69% em relação a setembro do ano passado, quando o desmatamento somou 1,1 mil Km².
- Além dos 348 Km² de desmatamento , existem 345 Km2 de degradação florestal - afirma o pesquisador Adalberto Veríssimo.
De acordo com o Boletim Transparência Florestal, divulgado mensalmente pelo Imazon, o desmatamento acumulado de agosto a setembro totalizou 459 Km². Em relação ao desmatamento ocorrido no mesmo período do ano anterior (1,7 mil Km²), houve uma redução de 74%.
O desmatamento foi maior, em setembro, no Pará (58%), seguido por Mato Grosso (22%), Rondônia (10%) e Amazonas (7%). Os demais estados contribuíram com cerca de 3% do desmatamento.
Considerando os dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento (agosto e setembro de 2008), o Pará lidera o desmatamento com 57% do total registrado no período. Em seguida, aparecem o Mato Grosso (18%), Amazonas (10%) e Rondônia (8%). Segundo o Imazon, esses quatro Estados contribuíram cm 93% do total desmatado no período.
Ao comparar o desmatamento ocorrido em agosto e setembro deste ano com o mesmo do período do anterior, o Imazon constatou a redução de 74% no desmatamento de toda a Amazônia.
- Em termos específicos, essa redução foi mais expressiva em Mato Grosso (-89%), Rondônia (-86%) e Pará (-60%). Por outro lado, houve aumento na proporção de áreas desmatadas nos estados de Roraima (+253%) e Acre (+52%) - alerta o Imazon.
Segundo o Boletim Transparência Florestal, em setembro o desmatamento ocorreu principalmente nas regiões sul e oeste do Pará, em partes isoladas do Mato Grosso, Rondônia e sul do Amazonas.
Do ponto de vista fundiário, a maioria (87%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do destamento ocorreu em Assentamentos de Reforma Agrária (6%), Unidades de Conservação (6%) e em Terras Indígenas (1%).
O desmatamento foi mais crítico nos município paraenses de Cumaru do Norte (57 Km²), seguido de São Félix do Xingu (38 Km²) e Altamira (32 Km²).
Sediado em Belém (PA), o Imazon reporta pela primeira vez casos de degradação florestal, isto é, de modo geral, áreas que sofreram intensa exploração madeireira e foram afetadas por fogo florestal de várias intensidades.
- Porém, só concluímos as florestas que estavam intactas em agosto de 2008 e que sofreram efeito da degradação no mês de setembro de 2008. Portanto, não incluímos a degradação florestal acumulada na Amazônia Legal ao longo do tempo - ponderam os pesquisadores do Imazon Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo e Sanae Hayashi, coordenadores do monitoramento.
O monitoramento realizado pela organização não-governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) registrou 348 Km² de desmatamento na Amazônia Legal em setembro, o que representa uma queda de 69% em relação a setembro do ano passado, quando o desmatamento somou 1,1 mil Km².
- Além dos 348 Km² de desmatamento , existem 345 Km2 de degradação florestal - afirma o pesquisador Adalberto Veríssimo.
De acordo com o Boletim Transparência Florestal, divulgado mensalmente pelo Imazon, o desmatamento acumulado de agosto a setembro totalizou 459 Km². Em relação ao desmatamento ocorrido no mesmo período do ano anterior (1,7 mil Km²), houve uma redução de 74%.
O desmatamento foi maior, em setembro, no Pará (58%), seguido por Mato Grosso (22%), Rondônia (10%) e Amazonas (7%). Os demais estados contribuíram com cerca de 3% do desmatamento.
Considerando os dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento (agosto e setembro de 2008), o Pará lidera o desmatamento com 57% do total registrado no período. Em seguida, aparecem o Mato Grosso (18%), Amazonas (10%) e Rondônia (8%). Segundo o Imazon, esses quatro Estados contribuíram cm 93% do total desmatado no período.
Ao comparar o desmatamento ocorrido em agosto e setembro deste ano com o mesmo do período do anterior, o Imazon constatou a redução de 74% no desmatamento de toda a Amazônia.
- Em termos específicos, essa redução foi mais expressiva em Mato Grosso (-89%), Rondônia (-86%) e Pará (-60%). Por outro lado, houve aumento na proporção de áreas desmatadas nos estados de Roraima (+253%) e Acre (+52%) - alerta o Imazon.
Segundo o Boletim Transparência Florestal, em setembro o desmatamento ocorreu principalmente nas regiões sul e oeste do Pará, em partes isoladas do Mato Grosso, Rondônia e sul do Amazonas.
Do ponto de vista fundiário, a maioria (87%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do destamento ocorreu em Assentamentos de Reforma Agrária (6%), Unidades de Conservação (6%) e em Terras Indígenas (1%).
O desmatamento foi mais crítico nos município paraenses de Cumaru do Norte (57 Km²), seguido de São Félix do Xingu (38 Km²) e Altamira (32 Km²).
Sediado em Belém (PA), o Imazon reporta pela primeira vez casos de degradação florestal, isto é, de modo geral, áreas que sofreram intensa exploração madeireira e foram afetadas por fogo florestal de várias intensidades.
- Porém, só concluímos as florestas que estavam intactas em agosto de 2008 e que sofreram efeito da degradação no mês de setembro de 2008. Portanto, não incluímos a degradação florestal acumulada na Amazônia Legal ao longo do tempo - ponderam os pesquisadores do Imazon Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo e Sanae Hayashi, coordenadores do monitoramento.
Terra Magazine.
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