AMB condena pressão no caso Dantas
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O juiz Mozart Valadares, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), condenou ontem "métodos inaceitáveis de pressão" sobre a toga. Para ele, o caso da juíza Marcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, do Rio, que relatou à Polícia Federal processo de intimidação que teria sofrido do Grupo Opportunity, "é o retrato de uma violência que o País não pode mais permitir".
O líder da entidade mais influente dos magistrados, que agrupa 14 mil juízes, alertou para "a ação de pessoas que não têm o menor escrúpulo, porque pensam que através do dinheiro e do poderio podem comprar o caráter de profissionais sérios, incorruptíveis".
Marcia atuava na 2.ª Vara Empresarial do Rio e tinha sob sua responsabilidade uma ação de interesse do Opportunity. Tomou decisão desfavorável ao grupo do banqueiro Daniel Dantas, passou - segundo ela - a sofrer ameaças e tornou-se alvo de ataques à sua conduta.
"Acompanhei algumas reuniões da AMB em que se discutiu a pressão psicológica que Marcia denunciou ainda quando presidia o feito", lembra Valadares. Fui testemunha da angústia da juíza, que enfrentava uma pressão tão poderosa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O juiz Mozart Valadares, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), condenou ontem "métodos inaceitáveis de pressão" sobre a toga. Para ele, o caso da juíza Marcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, do Rio, que relatou à Polícia Federal processo de intimidação que teria sofrido do Grupo Opportunity, "é o retrato de uma violência que o País não pode mais permitir".
O líder da entidade mais influente dos magistrados, que agrupa 14 mil juízes, alertou para "a ação de pessoas que não têm o menor escrúpulo, porque pensam que através do dinheiro e do poderio podem comprar o caráter de profissionais sérios, incorruptíveis".
Marcia atuava na 2.ª Vara Empresarial do Rio e tinha sob sua responsabilidade uma ação de interesse do Opportunity. Tomou decisão desfavorável ao grupo do banqueiro Daniel Dantas, passou - segundo ela - a sofrer ameaças e tornou-se alvo de ataques à sua conduta.
"Acompanhei algumas reuniões da AMB em que se discutiu a pressão psicológica que Marcia denunciou ainda quando presidia o feito", lembra Valadares. Fui testemunha da angústia da juíza, que enfrentava uma pressão tão poderosa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Comentário.
A AMB só falta publicar, agora, a lista dos magistrados corruptos, de todas as instâncias.
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