sexta-feira, 14 de novembro de 2008

SÃO PAULO ESTÁ NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO

14 DE NOVEMBRO DE 2008

Estado de SP perde participação no PIB brasileiro


O estado de São Paulo, principal economia do país, perdeu espaço dentro do PIB (Produto Interno Bruto) nacional entre 2002 e 2006. Em 2002, a economia paulista representava 34,6% do total, e em 2006, a participação caiu para 33,9%. O dado de 2006 não foi o pior no período – em 2004, a economia paulista chegou a representar 33,1%.


"São Paulo perde um pouco de participação em função de um baixo desempenho da economia e da indústria em 2002. E agora em 2006, a indústria não teve um grande desempenho. E São Paulo, por ser a locomotiva, sofre com esse resultado", afirmou o gerente de Contas Regionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Frederico Cunha.

O documento Contas Regionais, divulgado nesta sexta-feira, mostra que 18 Estados e o Distrito Federal cresceram, entre 2002 e 2006, acima da média nacional do período, que foi de 3,5%. O Tocantins registrou a maior expansão no período (7,3%), seguido pelo Amapá (7%), Amazonas (6,9%), Maranhão (6,4%) e Pará (6,2%).

Outros oito estados ficaram com expansão do PIB baixo da média nacional. Entre eles, estão São Paulo (3,4%) e Rio de Janeiro (2,2%), as duas maiores economias do país. O pior desempenho entre 2002 e 2006 ficou com o Rio Grande do Sul, com crescimento médio de 1,7% no período.

Na avaliação do PIB per capita, o Distrito Federal manteve a liderança, com R$ 37.600, quase três vezes superior à média nacional, de R$ 12.688. São Paulo manteve o segundo maior PIB per capita, com R$ 19.548, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 17.695. Os dois menores PIBs per capita ficaram com Piauí (R$ 4.213) e Maranhão (R$ 4.628).

"Ainda assim, deve-se observar que o PIB per capita da maioria dos estados vem crescendo, inclusive entre os piores", observou Cunha.

Com exceção do Distrito Federal, onde as atividades do governo representaram, em 2006, 54,8% do PIB, o IBGE constatou ainda grande influência da administração pública nos estados do Norte e Nordeste. Em Roraima, a atividade do governo e de suas autarquias tem peso de 48% na economia local; no Amapá, representa 45,5% e no Acre, 35,8%.


Fonte: Folha Online .
Comentário do Terror.
Mesmo com a ajuda do governo Lula o governo tucano ficou na contramão do desenvolvimento.Na verdade, os tucanos são todos incompetentes. Todos. Só sabem meter as mãos no dinheiro público.

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