quarta-feira, 15 de abril de 2009

CRÔNICA DE UM JORNALISTA ALUGADO

Josias de Sousa, aquele mesmo que foi acusado de receber dinheiro do INCRA na gestão FHC para atacar o MST, perdeu, definitivamente, o senso do ridículo. O sabujo, como não tem pauta para atacar o vitorioso governo de Lula, apega-se na comparação entre o nível de emprego de hoje com o de 1999.O canalha só se esquece de prestar informações importantes para fazer a comparação: Lula, diferentemente de FHC, não vendeu nenhuma estatal, não pediu empréstimo ao FMI, ao contrário, o Brasil agora é credor, não massacrou o funcionalismo público, não deu recursos públicos, via PROER, a banqueiro safado.

Emprego cresce, mas 1º trimestre é o pior desde 99

No Brasil, não há mais crise econômica. Há apenas uma crise de semântica.

Lula diz que “o pior já passou”. Resta agora combinar o que é “passar”.

O ministro Lupi (Trabalho) trouxe à luz novos dados sobre o emprego.

Referem-se ao mês de março. Indicam o seguinte:

Ao longo do mês, foram contratados 1,419 milhão de brasileiros.

Na outra ponta, foram ao olho da rua 1,384 milhão de pessoas.

Feitas as contas, houve um saldo positivo de 34.818 vagas. Bom, muito bom, ótimo.

Porém, esse foi o pior março desde 2003, quando o saldo positivo fora de 21.261 vagas.

A situação fica mais feia quando se considera todo o primeiro trimestre de 2009.

Há, ainda, um saldo negativo de 57.751 vagas. Coisa que não se via desde 1999.

O “pior”, que “já passou”, se mede pelo número de readmitidos?

Ou devem ser considerados os trabalhadores que ainda aguardam no meio-fio?

O ministro Lupi parece, por ora, personagem de piada. Piada de suíço:

Manuel, o suíço, chega em casa esbaforido. A mulher estranha:

“O que houve, gajo?”

“Ó, Maria, estou morto de cansado. Vim correndo atrás do ônibus e, sem alcançaire, acabei chegando até aqui. Meu consolo é que economizei R$ 2”.

“Mas tu és burro mesmo, hein, Manuel! Por que não corrrestes atrás de um táxi? Terias economizado muito mais!”

Até bem pouco, o governo corria atrás do ônibus. Agora, persegue um táxi.

Para evitar os surtos de azia de Lula, espera-se que ultrapasse a crise.
Josias de Souza.

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