Operação Castelo de Areia: Dossiê pode comprovar doações "por fora"
05/04/2009
05/04/2009
Na residência de Pietro Francesco Giavina Bianchi, executivo da Camargo Corrêa, a Operação Castelo de Areia encontrou dossiê que pode comprovar esquema de doações eleitorais "por fora". São 142 folhas de papel sulfite, 54 delas "contendo impressões de tabelas e planilhas com nomes de instituições, obras, partidos políticos e deputados, relacionados a valores respectivos em dólares e reais". A informação consta de relatório secreto de buscas da Polícia Federal.
No dia 25 de março, quando a operação foi deflagrada por ordem judicial, os federais sitiaram a empreiteira e vasculharam todos os gabinetes, mesas e armários da diretoria. O arrastão da PF teve início às 6 horas e incluiu os endereços domiciliares de quatro executivos - Fernando Dias Gomes, Dárcio Brunato, Raggi Badra Neto e Pietro Bianchi. Todos foram capturados pela Castelo de Areia, mas três dias depois ganharam a liberdade por decisão do Tribunal Regional Federal.
A delegada da PF Karina Murakami Souza relacionou e lacrou todos os itens recolhidos na casa de Bianchi, apontado como um dos integrantes de suposta organização criminosa para lavagem de dinheiro, evasão de divisas e crimes financeiros.
Foi anexada ao relatório anotação a mão feita por um escrivão que participou da varredura: "No início dos trabalhos foram selecionados alguns documentos, os quais foram colocados em cima da mesa. Um pouco depois disso, o sr. Pietro, que estava naquele cômodo, foi surpreendido pelo EPF (escrivão policial federal) Toscano tentando ocultar o documento que foi arrecadado no item 01."
No dia 25 de março, quando a operação foi deflagrada por ordem judicial, os federais sitiaram a empreiteira e vasculharam todos os gabinetes, mesas e armários da diretoria. O arrastão da PF teve início às 6 horas e incluiu os endereços domiciliares de quatro executivos - Fernando Dias Gomes, Dárcio Brunato, Raggi Badra Neto e Pietro Bianchi. Todos foram capturados pela Castelo de Areia, mas três dias depois ganharam a liberdade por decisão do Tribunal Regional Federal.
A delegada da PF Karina Murakami Souza relacionou e lacrou todos os itens recolhidos na casa de Bianchi, apontado como um dos integrantes de suposta organização criminosa para lavagem de dinheiro, evasão de divisas e crimes financeiros.
Foi anexada ao relatório anotação a mão feita por um escrivão que participou da varredura: "No início dos trabalhos foram selecionados alguns documentos, os quais foram colocados em cima da mesa. Um pouco depois disso, o sr. Pietro, que estava naquele cômodo, foi surpreendido pelo EPF (escrivão policial federal) Toscano tentando ocultar o documento que foi arrecadado no item 01."
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