segunda-feira, 13 de abril de 2009

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13/04/2009

Pacote do governo deve aumentar em R$ 15 bilhões o volume de financiamento de imóveis este ano

Do UOL Notícias

A Caixa Econômica Federal afirma que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida representará um aumento de R$ 15 bilhões no volume de recursos ofertados para o financiamento de imóveis neste ano. Com isto, o valor total de recursos para o setor deve chegar a R$ 27 bilhões.

Dos R$ 15 bilhões do Minha Casa, Minha Vida, R$ 4 bilhões devem ser destinados às famílias com renda de até 3 salários mínimos. Veja a lista das cidades incluídas no programa
A lista não inclui, por enquanto, cidades de Minas Gerais



Outros R$ 5,7 bilhões devem ser liberados para financiar famílias com renda entre 3 e 6 salários mínimos, enquanto aquelas na faixa de renda de 6 a 10 salários mínimos devem movimentar outros R$ 4 bilhões. O restante será aplicado na infra-estrutura para construção das moradias. A previsão para o ano que vem é que R$ 30 bilhões sejam aplicados no programa. Em 2011, o volume investido será de R$ 15 bilhões, segundo as projeções.

Assim como o investimento, o número de vagas a serem abertas no ramo da construção também deve aumentar, de acordo com as estimativas da Caixa. No lançamento do programa, no dia 25 de março, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que a iniciativa poderia criar 1,5 milhão de empregos. O agente financeiro trabalha com números diferentes, prevendo a geração de 800 mil novos empregos em 2009, 1,6 milhão de novos postos de trabalho em 2010 e 1,1 milhão em 2011.

"Esses novos empregos representam novas famílias em condições de adquirir suas moradias, e esse processo se retroalimenta, ou seja, gera novos empregos e novas demandas", analisa a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.Lula diz que pacote precisa de tempo de maturação .

Ao comentar o início do cadastramento de interessados no programa Minha Casa, Minha Vida, o presidente afirmou que o pacote precisa de um "tempo de maturação" para que a população possa perceber os primeiros resultados


O novo programa será operado junto com as demais modalidades de financiamento habitacional que já eram oferecidas pela instituição. Até o final do mês passado, o banco já havia emprestado R$ 7 bilhões em financiamentos, valor 119% acima do contabilizado no mesmo período do ano passado.

Valor dos imóveis
As famílias com renda mensal entre 3 e 10 salários mínimos poderão financiar imóveis com valores máximos entre R$ 80 mil e R$ 130 mil. O valor maior será permitido para os financiamentos de imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Para as outras capitais e cidades limítrofes e também para os municípios com mais de 500 mil habitantes, o teto de financiamento é de R$ 100 mil. Os demais municípios entram na faixa de até R$ 80 mil.

Já para as famílias com renda de até 3 salários mínimos, o valor do imóvel será definido pelo Ministério das Cidades. Para este público, serão priorizados os projetos localizados em regiões que tenham grandes empreendimentos de infra-estrutura, geradores de empregos, como usinas, hidrelétricas, portos.

Também serão priorizadas áreas atingidas por catástrofes naturais definidas pela defesa civil. Outro fator que contará na priorização de empreendimentos é a contrapartida oferecida por Estados e municípios.

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