quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O cinismo de Serra


05/08/2009


Serra ironiza alianças de Lula no Senado

Folha de S.Paulo

Um dia depois de discutir com aliados o efeito positivo da crise no Senado para sua candidatura à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ironizou ontem o que chamou de mudanças na relação entre os indivíduos na política da década de 90 para cá.

Nos anos 90, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se opunha ao hoje presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ao ex-presidente Fernando Collor de Mello (AL). Hoje, conta com os dois na sua base de sustentação. Serra, porém, não citou seus nomes.

Questionado sobre a troca de farpas protagonizada na véspera no Senado, onde Collor fez enfática defesa de Sarney, simplesmente alfinetou:

"Não é que não tenha as minhas opiniões. Não vou entrar [no assunto]. Agora, realmente ver as mudanças na política brasileira de 90 para cá, na relação entre indivíduos, é fascinante. Isso é coisa para tese de mestrado e de doutorado".

Na noite de segunda-feira, o impacto da crise esteve na pauta da reunião de Serra com tucanos e democratas.

A avaliação dos participantes foi a de que Lula se dedica à contenção da crise, em vez de se lançar na campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A retração de Lula alivia a pressão sobre Serra para que se declare candidato agora.

"Parecia que o governo ia passar um trator sobre nós. O governo vivia uma fantasia e, agora, caiu na realidade", afirmou o vice-governador Alberto Goldman (PSDB).

Serra, no entanto, desconversou quando o líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), sugeriu que levantasse munição para a CPI da Petrobras. Segundo um participante, o governador paulista disse que essa não era sua área de atuação durante o governo FHC.

Na reunião, também foi avaliada a composição nos Estados onde DEM e PSDB enfrentam problemas, como Rio Grande do Norte e Maranhão.

Ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também abordou a crise. Segundo ele, "os diálogos nos jornais são de arrepiar, são de envergonhar. Ontem [segunda-feira] foi terrível. Aquilo mostra falta de compostura", disse.


Veja o quanto José Serra é cínico. Saiu do PMDB porque não gostava de Orestes Quércia. Quércia é, hoje, o principal aliado de Serra do PMDB de São Paulo.


José Serrra passa por cima de tudo e de todos para atingir os seus objetivos http://tucanonuncamais.blogspot.com/2008/12/o-estilo-serra-de-fazer-poltica.html


Então, que moral tem José Serra para criticar quem quer que seja?

27 comentários:

Anônimo disse...

Esses tucanos têm razão: o cinismo do "Cel." Lulla da Silva já ultrapassou todos os limites possíveis e imagináveis, constituindo-se em algo "nunca visto antes na história deste país"!

O TERROR DO NORDESTE disse...

ESTA DIREITA SAFADA, COMPRADA, BANDIDA,IDIOTA, TEM DE SER COMPRADA MESMO. TUDO A BEM DO POVÃO.

Anônimo disse...

O ZE SERRAGIO COMO SEMPRE A ESPREITA..ATRAS DA MOITA E AMPARADO PELO PIG*** NAO IMAGINAVA QUE IAM POR O ARTHUR VERGILIO NO CONSELHO DE ETICA!!!!

O TERROR DO NORDESTE disse...

Anônimo, das 16:07, exatamente.

Anônimo disse...

Ainda bem que vocês admitem que esse "coronelzinho" safado e sua camarilha estão comprando a "direita safada" deste pais. E, enquanto esses safados se juntam para promover o período mais sombrio da história do país, como é que ficam os homens de bem, aqueles que não aprovam essa safadeza toda?!

Anônimo disse...

Estranha comparação esta do ''período mais sombrio'' da História do país. O anônimo então considera que um governo que age pelo bem público não deveria fazê-lo, que coloca o Brasil como protagonista no Exterior, está fazendo um período sombrio. Quer dizer que nas entrelinhas o senhor prefere os anos de chumbo da ditadura militar? Naquele período, sim o mais sombrio da nossa História ''o pobre conhecia o seu lugar'' se não apanhava no pau-de-arara.
Quando você escreve ''período MAIS SOMBRIO DA HISTÓRIA DO PAÍS'' está então considerando o governo militar e todos os outros como melhores do que o atual. Que edificante exemplo de democracia que o senhor dá! Tocante, comovente, mesmo!
Ah! devido ao isolamento internacional Honduras precisa de voluntários para auxiliar o Presidente Micheletti. Por que o senhor não se oferece?

O TERROR DO NORDESTE disse...

Anônimo, das 18:4o, acabaste, com este comntário, com o anônimo-escritor.

Anônimo disse...

De estranho nessa comparação, só a sua estranheza mesmo! O suposto "protagonismo" do país em política externa configura-se num dos períodos mais fascistas e entreguistas da nossa diplomacia, com a adesão quase que automática do país às mais notórias ditaduras e protoditaduras do mundo, tais como as do Sudão, do Irã, da Coréia do Norte e da Venezuela, bem como o apoio irrestrito a ditadores ou projetos de ditadores como os irmãos Castro, Hugo Chávez, Ahmadinejad, Ortega, Lugo, Rafael Correa, Omar-al-Bashir e outros. Sem falar no "narcopresidente", o bigodudo Zelaya, e sua tentativa de impor o chavismo bolivariano na Venezuela, com a cumplicidade do "coronelzinho" Lulla da Silva e de outros desgovernantes da mesma estirpe, ligados ao famigerado Foro de São Paulo! Situa-se, na mesma linha, o apoio velado ou ostensivo a organizações narcoterroristas internacionais, como as Farc, e o acoitamento de terroristas como Olivério Medina e Battisti. Tudo isso já bastaria, por si só, para caracterizar esse período da nossa diplomacia como o mais sombrio da sua história.
Face ao que foi exposto, ou seja, a esses anos "de mierda", eu prefiro, sim, sem "entrelinhas", os anos "de chumbo", quando esses facinoras que hoje estão comandando o assalto aos cofres públicos através de "mensalões" e outros "ões" estavam trancafiados na prisão ou exilados. Naquela época, "pobre" vivia com muito mais dignidade do que hoje, em que se encontra dependurado no pau-de-arara eleitoreiro do "Bolsa-Votos" ou de qualquer outra dessas famigeradas "bolsas" com que a consciência nacional vem sendo comprada.
Estou considerando, sim, a ditadura militar e todos os governos que antecederam a "DasLulla" (a "protoditadura" do "coronelzinho" Lulla da Silva) como muitíssimo melhores do que ela, que já foi considerada, pelo preclaro Mangabeira Unger, como o o desgoverno "mais corrupto da história deste país". E vejo nisso um dignificante exemplo de democracia, já que estou me contrapondo a uma protoditadura comunopopulofascista!
Quanto à ajuda a Micheletti, estou disposta a dá-la, sim, desde que fique sabendo que você e outros que tais se juntaram de vez aos narcoterroristas que apóiam o narcobigodudo Zelaya e ameaçam, mais uma vez, com o apoio do "coronelzinho" Lulla da Silva e de outros desgovernantes bolivarianos, ultrapassar as fronteiras de Honduras!

Anônimo disse...

Bem se vê que o senhor é um fascista mesmo. Querer a volta da milicada ASSASSINA E ENTREGUISTA [COMUNICARAM AOS ESTADOS UNIDOS TODOS OS SEGREDOS DA NOSSA GEOGRAFIA COM O TAL LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DO TERRITÓRIO NACIONAL, IMPOSSIBILITANDO A DEFESA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO]é mostra de uma mentalidade doentia. Para lhe refrescar a memória há os seguintes casos de corrupção no governo militar: escândalo Capemi, escândalo Coroa-Brastel, Revista O Cruzeiro [que mataram Alexandre von Baumgarten por saber demais], a falência do Banco Comind, que era patrocinador do Jornal Nacional, os escândalos do governo Haroldo León Peres no Estado do Paraná (governador nomeado pela Ditadura), o projeto Jari, o desfalque dado em unidades das Forças Armadas e outros. A corrupção existia, mas ai da imprensa se a denunciasse.

Quanto ao pobre viver com mais dignidade só mesmo uma mentalidade doentia para afirmar esta asneira.Quer dizer que o senhor acha bonito a disparidade social aumentar, ou seja, os pobres ficarem cada vez mais pobres, e os ricos cada vez mais ricos. Deve ser por que o senhor acha bonito, chique as elites paulistanas acenderem cigarro com nota de cem. Bem se vê que o senhor é um doente mesmo, para não dizer coisa pior.

Gilvan, a cada merda que esse anônimo escrever você deveria colocar uma mensagem alertando os leitores de que se trata de um doente, e por isso é melhor nem perder tempo dialogando. Doente que é a favor da tortura, das políticas de redistribuição de renda a favor dos ricos, da corrupção e do papel subalterno do Brasil na política internacional. Acho que um argentino não desejaria pior ao Brasil do que esse anônimo doente.

E QUER SABER DE UMA COISA ANÔNIMO? ME PROCESSE. ESTOU MORRENDO DE MEDO.

Anônimo disse...

Deixe de ser "comunopopulofascista", "kumpanhêru"! Mesmo que esses casos de corrupção que você menciona realmente tivessem ocorrido sob a responsabilidade dos governos militares, ainda seriam infinitamente inferiores, em número e proporção, ao assombroso cortejo de escândalos que teria feito do desgoverno do "coronelzinho" Lulla da Silva "o mais corrupto da história do país", segundo afirmou o preclaro Mangabeira Unger.

Quanto mais não seja, não me venha com essa tara petralha de querer justificar os crimes da sua bandalha com os crimes cometidos ou supostamente cometidos pelos outros, como o "coronelzinho" deixou entrever naquela sua sórdida declaração feita em Paris, no sentido de que todos os partidos políticos brasileiros se igualam na prevaricação e na bandidagem explícita. Mesmo que isso fosse verdade (não é, já que o Partido da Trapaça é, reconhecidamente, o pior de todos!), em nada justificaria o fato de uma "Sofisticada Organização Criminosa" ter se constituído à sombra do desgoverno petralha para assaltar os cofres públicos e golpear a Constituição, pois não? Aliás, a simples tentativa de justificar crimes com crimes já deveria merecer cadeia!

Quanto à desigualdade social, ela é a mesma de sempre no país. A diminuição ocorrida nas últimas duas décadas - inexpressiva, por sinal! - foi de ordem quase que vegetativa apenas, podendo ser atribuída aos efeitos estabilizadores do Plano Real engendrado pelos tucanos e à extraordinária expansão da economia mundial ocorrida nos últimos anos. De novidade mesmo, só o neocoronelismo petralha que, à custa de alguns caraminguás, encabrestou os pobres no maior curral eleitoral do mundo, enquanto se rendia, gostosamente, ao neoliberalismo da Oligarquia Financeira Internacional! Dá nojo ver esses coronéis nordestinos (os sarneys, renans, jucás e por aí afora) que se associaram à "DasLulla" desviar dinheiro público, enquanto a população pobre dos seus estados se satisfaz com as migalhas que lhes são atiradas pelo assistencialismo eleitoreiro do poder central!

Diante do que expus, não há como não concluir que você, que apóia incondicionalmente esse desgoverno "de mierda" não pode e não deve ser visto apenas como um doente, embora tudo esteja a indicar que seja. O seu caso é muito mais grave e pode ser atribuído à falta daquilo que o "coronelzinho" definiu, no seu impreciso e grotesco linguajar, como "massa cinzenta dentro do cérebro"! "Para não dizer coisa pior", é claro!

Anônimo disse...

Ao prezado amigo Gilvan: declaro que não vou perder meu tempo precioso discutindo com um débil mental que acredita que o melhor para o país é uma crescente desigualdade social, e o papel de subordinado e não de protagonista nas relações internacionais.
Quanto à falta de massa cinzenta, eu prefiro que esta me falte do que ter a ''massa cinzenta do anônimo escritor'' de um manipulado pela extrema-direita. Graças a Deus que eu não sou como o anônimo escritor.

Anônimo disse...

Ainda bem que esse soldadinho raso do lulopetismo não vai mais perder o seu "precioso tempo" com este modesto escriba. Seria "perda de tempo discutir com um débil mental que acredita" que eu acredito "que o melhor para o país é uma crescente desigualdade social, e o papel de subordinado e não de protagonista nas relações internacionais"(de onde será que ele deduziu tamanha besteira?) .
Quanto à falta de "massa cinzenta, dentro do cérebro", já que ele está conformado com ela e até "a prefere" em detrimento de possuir a "massa cinzenta de um escritor", quem sou eu para contrariá-lo? Que fique, então, sem "massa cinzenta dentro do cérebro" e, ainda por cima, "dê graças a Deus" por isso!

Anônimo disse...

Antes sem massa cinzenta do que mau caráter.

Anônimo disse...

Gilvan eu explico: Todo aquele que vem defender a ditadura militar e o governo FHC, que tornaram o Brasil um mau exemplo mundial de injustiça na distribuição de renda, e que aplicava as políticas recessivas que o FMI nos ordenava, e que nós sofríamos, ao contrário do senhor, que [suponho] quando via a situação se agravar, ia para o aeroporto e fugia para algum país ''chique''. Essas pessoas que escrevem com ódio do povo brasileiro, Gilvan, [me dirijo a você e não a ele], quando defendem a continuidade do modelo militar [deixar crescer o bolo para reparti-lo depois], para mim não passam de maus caracteres, e maus brasileiros. Maus brasileiros porque defendiam [e defendem] um modelo de concentração de renda em favor dos ricos e expropriador dos pobres. Se esse modelo continuasse, nós teríamos não uma revolução cubana, mas uma outra, muito pior, uma revolução do tipo daquela que ocorreu no Haiti no final do século XVIII, em que quem tinha alguma coisa simplesmente foi expropriado e morto, e poucos conseguiram fugir, para Cuba. Será se o anônimo é tão insensível e tão mau brasileiro assim que ele deseja isto para o seu país? Ele disse não saber de onde eu tirei essa ''besteira'' de supor que ele defende um país subordinado e não protagonista nas relações internacionais. Explico: Para ele, que crê que para o Brasil o melhor é fazer alianças estratégicas com os Estados Unidos e com a Europa Ocidental, a nossa política externa é ineficiente e sombria. Se o Brasil tivesse continuado a era Celso Lafer no Itamarati, a crise que nasceu nos Estados Unidos nos teria contaminado muito mais. Ela foi especialmente violenta nos países que mantinham e mantém uma relação íntima com os americanos. Como o Brasil buscou outros mercados, sem ver se eram ou não ditaduras, a crise nos atingiu apenas setorialmente. Foi uma marolinha, reconhecida pela imprensa brasileira, e colocada em manchete de primeira página por um dos jornais do pig mineiro o ''Estado de Minas''. Se nós tivéssemos uma relação íntima com os americanos, seríamos muito mais atingidos, pois quando há crise, as primeiras medidas para contê-la aparecem na suspensão de importações. Mas eu compreendo a raiva, o ódio do anônimo, afinal ele contava com a crise para derrubar o presidente. Ah! outro pormenor: antes, quando a distribuição de renda era injustíssima, os investidores internacionais temiam investir aqui porque a qualquer momento uma crise no outro lado do mundo poria tudo a perder, e poderia haver uma revolução do povo.
Há, é verdade, os méritos do plano Real, mas ele sozinho, sem uma redistribuição de renda seria quase ineficaz.
Não faço essas explicações direto ao anônimo porque ROMPI toda a comunicação com ele.

Anônimo disse...

Gilvan: eu comecei o comentário me dirigindo ao anônimo. Ao decidir me dirigir a você, esqueci de apagar uma frase ''ao contrário do senhor''. Por isso ficou sem jeito.

Anônimo disse...

Gilvan eu explico: todo aquele que vem defender a "DASLULLA" - que é a ditadura imposta ao país pelo "coronelzinho" Lulla da Silva -, em que o Brasil continua sendo um mau exemplo mundial de injustiça na distribuição de renda, está seriamente equivocado. Afinal de contas, a "DASLULLA" se utiliza das mesmas políticas econômicas neoliberais que o FMI nos impunha e que hoje só apresentam melhores resultados por causa da estabilização econômica promovida pelo Plano Real, associada ao ciclo virtuoso pelo qual a economia mundial vinha passando nos últimos anos. Mas a situação ainda pode degenerar por causa da crise e nós iremos sofrer as suas consequências, ao contrário desse Anônimo do lulopetismo que, quando a situação se agravar, vai fugir - suponho - para algum "paraíso bolivariano" como a Venezuela, a Bolívia, o Equador ou até mesmo para Cuba.

As pessoas que, como ele, escrevem com ódio do povo brasileiro, Gilvan, (estou me dirigindo a você e não a ele], quando defendem a continuidade do modelo neoliberal, mas com um viés comunofascista (em que o butim é repartido entre a nomenklatura e seus apaniguados), para mim não passam de maus caracteres e maus brasileiros. Maus brasileiros porque defendiam (e defendem) um modelo de concentração de renda em favor dos ricos e expropriador dos pobres, para os quais destinam apenas os caraminguás das "bolsas-esmolas". Se esse modelo continuar, nós teremos não uma revolução bolivariana, mas uma outra, muito pior, do tipo daquela que ocorreu em Cuba no século passado, em que quem tinha alguma coisa simplesmente foi expropriado e morto, e poucos conseguiram fugir para Miami. Será que o Anônimo lulopetista é tão insensível e tão mau brasileiro assim que deseje isso para o seu país?

Ele disse não saber porque é que eu considerei como uma besteira o fato de ele ter dito que defende um país não protagonista e subordinado nas relações internacionais. Explico: ele crê que para o Brasil o melhor é fazer alianças estratégicas com países tais como a Venezuela, o Irã, o Paraguai, a Bolívia e a Coréia do Norte, entre outros da mesma estirpe, no pressuposto de que isso estaria sendo inovador e independente. Se o Brasil continuar nessa pauta, com Celso Amorim e Marco Aurélio "Top Eop" Garcia à frente, o pastelão diplomático-ideológico que iremos legar aos nossos pósteros comprometerá ainda mais o futuro do país.

( CONYINUA... )

Anônimo disse...

( CONTINUAÇÂO... )

Ainda agora, enquanto nos beneficiávamos largamente da extraordinária expansão da economia mundial, baseada na poderosa economia americana, perdemos a oportunidade preciosa de fazer as reformas estruturais que nos dariam maior estabilidade frente à crise econômica que viria depois. Se isso tivesse sido feito, teríamos aproveitado melhor a excepcional janela de oportunidade que nos foi oferecida, e também, por certo, não estaríamos amargando essa recessão que o "coronelzinho" chamou ironica e equivocadamente de "marolinha" quando subestimou os efeitos que ela, a crise, acarretaria ao país.
O fato é que, além de nos manter atrelados à Oligarquia Financeira Internacional através das políticas neoliberais herdadas do governo anterior, o desgoverno do "coronelzinho" cometeu vários outros erros, como não fazer as tais reformas e subordinar a nossa política externa a razões de natureza ideológica, buscando relações comerciais com países economicamente inexpressivos, enquanto, na verdade, permanecíamos atrelados à Oligarquia Financeira Internacional.

Mas eu compreendo a raiva e o ódio desse Anônimo do lulopetismo. Afinal, ele não contava com a crise que veio demonstrar o quanto o país falhou em não fazer, durante o período de vacas gordas da economia mundial, as reformas estruturais de que necessitava (já é a enésima vez que digo isso, tal a sua importância!).
Há ainda um outro "pormenor": a distribuição de renda por aqui sempre foi e continua sendo injustíssima, mas antes do Plano Real os investidores internacionais temiam investir em nosso país porque a qualquer momento uma crise no outro lado do mundo poria tudo a perder, e poderia haver uma revolução do povo. Eles ficaram particularmente apreensivos por ocasião da eleição do "coronelzinho" Lulla da Silva, pois temiam que ele fosse romper com a política econômica neoliberal do governo anterior. Mas logo se tranquilizaram, já que ele fez exatamente como os tucanos faziam, rendendo-se ao mesmo meoliberalismo que havia combatido ferrenhamente enquanto era oposição!

Os méritos - se méritos há - pertencem, então, em grande parte, aos tucanos e ao Plano Real por eles implementado. Mas esse plano sozinho, sem a grande expansão que a economia mundial teve nos últimos anos, teria sido insuficiente. No entanto, é oportuno salientar que continuamos escravos da Oligarquia Financeira Internacional, com mais um agravo, que é esse estúpido viés ideológico que permeia a nossa política esterna, comprometendo os reais interesses do país! Além disso, falta uma verdadeira política de redistribuição de renda, que realmente emancipe a população brasileira, sem escravizá-la a programas clientelistas e assistencialistas que funcionam apenas como currais eleitorais destinados à caça de votos.

Não faço essas explicações direto ao Anônimo do lulopetismo porque ROMPI toda a comunicação com ele.

Anônimo disse...

Correção: política "externa", ao invés de "esterna", no penúltimo parágrafo.

Anônimo disse...

E por favor, Gilvan, diga ao Anônimo servidor do lullopetismo não escreva comentários longos em "lullês", que dá muito trabalho em traduzir para a língua portuguesa!

Anônimo disse...

Correção: diga ao... "para que" não escreva...

Anônimo disse...

O fato é que, apesar do esforço deste tradutor, não houve jeito de permanecer fiel ao texto original do "anônimo servidor do lullopetismo", já que, em algumas parte, ele é simplesmente ininteligível. Abusou do "lullês".

Anônimo disse...

Talvcz seja melhor, Gilvan, que o mau caráter não venha aqui escrever, pois ele seu público no Coturno Noturno, e não precisa vir aqui despejar seu ódio. E já que ele sugere que você me censure, é melhor que o faça a ele.

Anônimo disse...

Interessante! Vamos comentar o texto quase todo plagiado do anônimo escritor. Depois sou que não tenho massa cinzenta.

''Gilvan eu explico: todo aquele que vem defender a ''Daslulla'', que é a ditadura imposta pelo 'coronelzinho' Lulla da Silva''.

Interessante a menção à ditadura. Só um demente para afirmar isto. Quando é que no governo Lula da Silva nós fomos proibidos de ter opinião própria. O ''escritor'' que não quer se identificar até usa da sua liberdade de expressão para ofender, sem que nada lhe aconteça. Falta de imaginação é associar o nome do Presidente com a loja Daslu, famoso ponto de encontro da elite paulistana que detesta Lula.

''em que o Brasil continua sendo um mau exemplo mundial de injustiça na distribuição de renda está seriamente equivocado''.

O Brasil agora é um bom exemplo mundial na distribuição de renda, embora ainda haja muito que fazer. Outros países, mesmo do Primeiro Mundo quiseram conhecer a experiência brasileira. Só não vê quem tem má fé.

''Afinal de contas a ''DASLULLA'' se utiliza das mesmas políticas econômicas neoliberais que o FMI nos impunha''.

Delirante argumento! O FMI nos obrigava a conter os salários só aumentando-os ABAIXO da inflação, a fazer uma rigorosa contenção de gastos, a maxidesvalorizar a moeda [ato que gerou mais inflação, nas duas vezes que foi feita, em dezembro de 1979 e fevereiro de 1983], políticas que causavam recessão com o aumento do desemprego e a atividade econômica semiparalisada. Quando foi que o Presidente Lula fez isso? Pelo contrário, o poder aquisitivo dos salários tem sido aumentado pouco a pouco, e o mercado interno fortalecido. Política neoliberal foi a que FHC fez e quebrou o Brasil três vezes.

''e que hoje só apresentam resultados por causa da estabilização econômica promovida pelo Plano Real associada ao ciclo virtuoso pelo qual a economia mundial vinha passando nos últimos anos''.

Esta é a conversa de todo tucano. Que o Brasil cresceu devido à economia mundial e não à competência do Ministro da Fazenda e do Presidente do Banco Central. Lembrar que apesar de todos os seus phds, títulos de doutorado etc e tal, FHC e seus ministros levaram o Brasil a quebrar três vezes!

CONTINUA.

Anônimo disse...

Mas a situação ainda pode degenerar por causa da crise e nós iremos sofrer as consequências''.

Bem se mostra que é este o seu desejo maior, mas sinto contrariá-lo, o Brasil já saiu da crise, que só se manifestou aqui por causa do alarmismo da imprensa e Globo, que tinham e tem interesse político no agravamento da mesma.

''ao contrário desse Anônimo do lulopetismo, que quando a situação se agravar, vai fugir - suponho - para algum ''paraíso bolivariano'', a Venezuela, a Bolívia, o Equador, e até mesmo para Cuba''.

Toda essa crise dos anos 80 eu suportei aqui dentro do Brasil. Não posso dizer se o ''escritor'' anônimo fez o mesmo.

''...quando defendem a continuidade do modelo neoliberal, mas com um viés comunofascista (...) para mim não passam de maus caracteres e maus brasileiros''.

Já disse que o governo do Presidente Lula não é neoliberal. Mas você age de má fé. E desde quando o governo do Presidente Lula é fascista? Se você pode escrever o que quer, sem ser incomodado.

''Maus brasileiros porque defendiam [e defendem] um modelo de concentração de renda em favor dos ricos, e expropriador dos pobres, para os quais destinam apenas os caraminguás das ''bolsas-esmolas''.

Olha Gilvan, o ''escritor'' me fez ganhar o dia! Então o nosso governo está sendo um Robin Hood às avessas, roubando dos pobres para dar aos ricos! Se assim fosse, o PSDB e o DEM não estariam tão desesperados, chegando ao ponto de torcer para que a crise atingisse o país de cheio a fim de ganhar as eleições em 2010.

(CONTINUA)

Anônimo disse...

''Se esse modelo continuar, nós teremos não uma revolução bolivariana, mas uma outra, muito pior, do tipo daquela que ocorreu em Cuba no século passado, em que quem tinha alguma coisa simplesmente foi expropriado e morto e poucos conseguiram fugir para Miami''.

Simplesmente hilário! então o modelo de redistribuição de renda vai conduzir a uma rebelião que transformará o Brasil numa Cuba? Se fosse para melhorar nossos serviços de educação e saúde juro que até seria bom. O Brasil não é Cuba, será se o ''escritor'' é tão mal informado assim que ele não conhece as diferenças? Depois sou eu que não tenho massa cinzenta.

''Ele crê que para o Brasil o melhor é fazer alianças estratégicas com a Venezuela, Irã, o Paraguai, a Bolívia e a Coréia do Norte, entre outros da mesma estirpe, no pressuposto de que isto estaria sendo inovador e independente''.

Mais uma vez o plagiário, digo ''escritor'' foi de má fé. Nossas alianças estratégicas são com o México, Peru [por causa do acesso ao Pacífico], África do Sul, Índia e China. O nosso governo pensa geopoliticamente. Houve uma audiência pública, há coisa de um mês atrás, sobre a Base de Alcântara. O Ministro Nélson Jobim deu uma verdadeira aula de geopolítica, que inclusive deixou de queixo caído os senadores da oposição que lá estavam: Sérgio Guerra, Eduardo Azeredo (como presidente) e Heráclito Fortes. Vi pela TV Câmara.

''...perdemos a oportunidade preciosa de fazer as reformas estruturais que nos dariam maior estabilidade frente à crise econômica''.

De fato aí tenho de concordar com o escritor. Não se fez as reformas estruturais porque o Presidente Lula não tem a faculdade constitucional de legislar por decreto, como seria numa ditadura. E aqueles a quem compete discutir, votar e aprovar a reforma para que esta vá à sanção presidencial SÃO CONTRA. Haja vista que quando o Deputado Flávio Rocha do PL ou PFL do Rio Grande do Norte propôs uma reforma tributária, a FEBRABAN pressionou os parlamentares, de modo que ela foi rejeitada. Ela prejudicaria os banqueiros mas beneficiaria a maior parte dos brasileiros. Hoje Flávio Rocha é um personagem maldito. Esta notícia da pressão dos banqueiros já ouvi do Alexandre Garcia, quando comentava na Rádio Itatiaia de BH. Ou seja, nem FHC com a maioria absoluta conseguiu. O negócio é trocar estes por quem queira fazer estas reformas.

''...nos manter atrelados à Oligarquia Financeira Internacional''.

O Brasil hoje é credor internacional. Hoje ele é ouvido por essa mesma oligarquia. Não deixa de ser um atrelamento.

Comentando agora outros trechos:

eu não tenho ódio, pelo contrário, tenho esperança de que o Brasil terá o seu lugar ao sol entre as maiores e melhores nações.

Uma última palavra ao escritor: não é necessário plagiar as minhas ipsi litteris. Use as suas próprias. Do contrário estará passando a ideia de plágio, ou se não o fez com esta intenção, fez com outra pior, de zombar de uma pessoa sem ''massa cinzenta''.

Desculpe o mau jeito.

Anônimo disse...

Parece que a falta de "massa cinzenta dentro do cérebro" não lhe permitiu entender o deboche que fiz em cima da mixórdia que você havia postado antes, como se fosse um texto minimamente apresentável. Será que você não se dá conta de que jamais ocorreria a alguém, em sã consciência, plagiar um texto que, além de ser uma colcha de retalhos de referências colhidas aqui, lá e acolá, dentro dos tendenciosos arquivos do PIG lullopetista, foi muito mal redigido? O que fiz, então, foi simplesmente devolver-lhe a sopinha de idéias e palavras mal-alinhavadas que você teve o desplante de postar aqui. Com algumas correções que se impunham, é claro, já que o texto, quase que inteiramente vazado em "lullês arcaico", chega a ser, em algumas de suas partes, simplesmente ininteligível. Como tempero, acrescentei-lhe algumas pitadinhas de nonsense, para fazer juz a você e ao lullopetismo. Mas, como se costuma dizer, não há limites para a estupidez humana, e você, disposto a provar isso, pôs-se a responder, com a maior impostação do mundo, ponto por ponto, as observações que fiz. Muitas delas, embora jocosas, foram claramente dirigidas à massa cinzenta que lhe falta dentro do cérebro.
Não posso deixar de considerar que "ganhei o meu dia" com essa sua patuscada, anõnimo serventuário do lullopetismo!
Entendeu agora? Ou é preciso que eu desenhe para você?

Quanto à menção que fiz à "DasLulla", está plenamente justificada, já pelo simples modo como o desgoverno do "Cel." Lulla da Silva vem distorcendo a relação entre os poderes, num esquema de compra de votos e de aliciamento político jamais visto antes no Brasil. O famigerado Golpe do Mensalão não passou de ser apenas a manifestação mais eloquente e ostensiva do engodo. Suponho, me entenda bem, que não haja nada de "fascista" nessa fraude, pois não?
É justa, também, a referência à Daslu, já que "nunca houve antes na história deste país" um desgoverno que tivesse protagonizado tantos escândalos, chegando ao cúmulo de acoitar, nas suas entranhas, uma "Sofisticada Organização Criminosa". Se o desgoverno do "Cel." Lulla da Silva escapou, ainda assim, de um impeachment, foi pela conivência de uma oposição comprometida e desfibrada. No entanto, nem por isso deixou de ir para o banco dos réus, representado por algumas das suas mais emblemáticas figuras, todas elas comensais de um desgovernante que alegou, cinicamente, "nunca ter visto, ouvido ou sabido de nada” do que se passava no coração do seu próprio desgoverno.

É óbvio que quem não consegue ver o que expus acima deve ser um "demente", um cúmplice, um tolo, um descerebrado ou, simplesmente, um fiel seguidor do Pequeno Timoneiro de Garanhuns!

( CONTINUA... )

Anônimo disse...

( CONTINUAÇÃO... )


Não creio que alguém que tenha um mínimo de isenção possa negar que foram o Plano Real e os ajustes macroeconômicos promovidos pelos tucanos que prepararam o país para que este pudesse beneficiar-se do círculo virtuoso de crescimento que a economia mundial viveu nos últimos anos. Mesmo assim, o Brasil não deixou de ser o cenário de uma das maiores desigualdades sociais do mundo, podendo ser equiparado a países africanos como Lesoto, Zimbábue e Serra Leoa. Será que é isso que o torna, na sua "douta" avaliação, "um bom exemplo mundial na distribuição de renda"? Se alguém faz uma afirmativa tão grotesca quanto essa, é "simplesmente hilário" ou trata-se apenas de uma expressão de "má fé"? Para mim, é falta de “massa cinzenta dentro do cérebro”!

O fato é que, após quase sete anos de desgoverno Lula, mesmo sob os auspícios da herança bendita da macroeconomia tucana e da extraordinária expansão da economia mundial, o país cresceu apenas vegetativamente, assim como pouco mais do que vegetativas foram a redução da desigualdade e de outros indicadores sociais adversos. Em anos sucessivos de uma prosperidade mundial quase que sem precedentes, nada foi investido na infraestrutura do país além do que outros governos fizeram (o PAC não passa de um engodo eleitoreiro!), nem foram realizadas as reformas estruturais de que o país necessitava. O que aumentou mesmo foi o clientelismo assistencialista - uma herança maldita que, sem ter resolvido os aflitivos problemas do presente, onerará sucessivos governos e manterá largas parcelas do povo brasileiro como dependentes dos cofres públicos. Além disso, esse tipo de "política social", maquiavelicamente usado como tem sido pelo desgoverno Lulla, não faz mais do que mascarar a ignomiosa realidade da desigualdade social, ao mesmo tempo em que revigora as práticas nefandas do coronelismo político. Particularmente, diga-se de passagem, aquelas dentre essas práticas que têm por objetivo primordial sustentar os famigerados currais eleitorais com que o "coronelzinho" vem cevando a sua popularidade fujimoriana.

A comparação com o governo FHC é parcial e, mesmo, desonesta, já que não leva em consideração o contexto histórico. É mais do que sabido que o governo tucano se desenrolou numa conjuntura truncada e difícil da economia mundial, exatamente ao contrário do que vem acontecendo com o desgoverno do "Coronel". Não se lhe pode negar, no entanto, o mérito de ter salvo o Brasil de uma das maiores hiperinflações do mundo e ter preparado o terreno para que o país pudesse ingressar num círculo virtuoso de desenvolvimento logo que passou a desfrutar de condições externas mais propícias. Caberia ao desgoverno do "Cel." Lulla da Silva, como herdeiro de todas essas condições altamente favoráveis, promover uma real melhoria dos indicadores econômicos e sociais do país. Essa melhoria, no entanto, descartada a propaganda enganosa, está muito aquém da esperada, já que fomos um dos emergentes que menos cresceram no citado período, além de termos crescido muito menos do que realmente necessitamos para promover uma verdadeira redução da desigualdade social e ingressar de vez no mundo desenvolvido.
Vale ressaltar ainda que todas as medidas econômicas implementadas pelos tucanos e que colocaram o país nos trilhos do desenvolvimento foram ferrenhamente combatidas pelo "Coronel" e seus sequazes, que jamais abdicaram do oposicionismo raivoso e implacável do "quanto pior melhor". É oportuno destacar, no entanto, que, uma vez no governo, abandonaram as suas "bravatas" de mais de vinte anos para agarrar-se com unhas e dentes ao legado econômico dos tucanos, mesmo porque jamais tiveram nada de melhor para oferecer ao país. Na verdade, é uma grande vantagem para o desgoverno do "Cel." Lulla da Silva não ter o Lulla nem o Partido da Trapaça na oposição.

Quanto ao mais, não tenho que desculpá-lo pelo seu "mau jeito". Se alguém se enrola, tropeça e cai, não é necessariamente culpado por isso. Pode ser que lhe falte alguma coisa. Ou, talvez, tenha levado um simples nó.