quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Movimento Deixemo de Sê Bêsta V


Sérgio Guerra


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Severino Sérgio Estelita Guerra (Recife, 9 de novembro de 1947) é um economista e político brasileiro. Atualmente é senador pelo estado de Pernambuco. Desde o dia 23 de novembro de 2007 é o presidente do PSDB.

O senador Sérgio Guerra nasceu no Recife e cresceu na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Passou boa parte da infância em Vicência. Começou sua vida política como líder estudantil. Entre os anos de 1963 e 1964, presidiu a Associação Recifense de Estudantes Secundaristas. Estudou no antigo Ginásio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e se formou em economia pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e foi aluno da Universidade de Harvard. Tem três filhos e três netos.

Seu primeiro emprego foi como diretor do departamento de economia do antigo Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, hoje Fundação Joaquim Nabuco. Ele foi levado para lá pelo sociólogo Renato Carneiro Campos e pelo escritor Gilberto Freyre, de quem se tornou amigo. Gilberto Freyre definia Sérgio com a seguinte frase: “Ele está mais para a irreverência do que para as formalidades. É um intelectual com capacidade de agir”.

Sérgio trabalhou por doze anos como executivo e consultor de empresas nacionais. Foi diretor do grupo Novo Rio a convite do então governador do antigo Estado da Guanabara, hoje Rio de Janeiro, Carlos Lacerda, e uma espécie de pupilo deste político tão marcante na história política brasileira. Pelas mãos de Lacerda, ele também foi diretor da Datamec, empresa de processamento de dados e engenharia de sistemas que desenvolveu a loteria no Brasil.

Foi duas vezes secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Pernambuco do então governador Miguel Arraes (PSB), de quem também foi secretário de Ciência e Tecnologia. Foi secretário de Desenvolvimento Urbano do governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). Antes de se eleger senador, Sérgio foi deputado estadual e três vezes deputado federal. Sempre foi incluído na seleta lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), instrumento dos trabalhadores, criado em 1983, como “uma das cem cabeças mais influentes” do Congresso Nacional, definido como “articulador” e identificado ideologicamente como um político de “centro’.

Sérgio é considerado um especialista em matéria de orçamento. No Senado, além de liderar a oposição ao Governo Lula, Sérgio trabalha em cinco comissões estratégicas: Orçamento, Assuntos Econômicos, Infra-Estrutura, Assuntos Sociais e Educação. É membro da CPI do Banestado, da CPI da Terra e do Conselho de Ética

No Senado, Sérgio integra a CPI dos Correios e tem se destacado pela sua posição de cobrar a punição dos responsáveis pelo esquema de corrupção que envolve o PT e seus aliados. O senador, ainda no seu primeiro ano de mandato, foi um atuante líder da oposição ao Governo Lula. Sérgio preside a recém-criada Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e trabalha em cinco comissões estratégicas: Orçamento, Assuntos Econômicos, Infra-estrutura, Assuntos Sociais e Educação. É membro da CPI da Terra e do Conselho de Ética.

Foi um dos denunciados pelo ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado, José Carlos Alves dos Santos, no escândalo dos anões do orçamento, sendo mais tarde inocentado pelo deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), então relator da CPI que investigava o fato, gerando grande suspeição na época, diante das evidencias ignoradas. Magalhães teria aceitado livrar o correligionário José Carlos Aleluia (PFL-PE) se em troca seu partido aceitasse liberar o conterrâneo Sérgio Guerra.

Cargos eletivos

deputado estadual, 1983-1987, PMDB
deputado estadual, 1987-1991, PDT
deputado federal, 1991-1995, PSB
deputado federal, 1995-1999, PSB
deputado federal, 1999-2003, PSDB
senador, 2003-2011, PSDB

Projetos de Lei no Senado

O Senador Sérgio Guerra propôs para votação na plenária do senado o PLS 576/2007. Tal proposição pretende aumentar o tempo da propaganda eleitoral gratuita, cujas regras beneficiam apenas alguns partidos em detrimento da liberdade de escolha da programação da televisão por parte do cidadão comum. O projeto simplesmente dobra o tempo do horário eleitoral gratuito e concede isenção fiscal às emissoras de televisão que cedem espaço equivalente a 30 longas-metragens para as propagandas partidárias. Muitos partidos querem que o projeto seja aprovado pois garante a alguns deles mais tempo na TV, no entanto, a proposição é falha porque a atenção, em geral, depende do público. Estudos indicam que para uma maior eficiência da propaganda política na televisão o horário eleitoral deveria ser curto e fragmentado a fim de evitar que o telespectador desligue o aparelho devido à rejeição a esse tipo de programa. Em vários países do primeiro mundo não existe essa modalidade de propaganda gratuita e cada político deve comprar seu próprio espaço publicitário com base nas doações que recebe durante a campanha, o que reflete em poucas palavras o real apoio que obtém da população.

ET: Sérgio Guerra teve, recentemente, envolvido no mar de corrupção que ronda o Senado, quando foi descoberto que o contribuinte brasileiro pagou diária de R$ 5 mil reais para sua filha acompanhá-lo nos EUA.

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