
Dá para acreditar no cinismo, na desfaçatez, na hipocrisia de Pedro Simon E CPI contra Lula é instrumento de quem?
Sexta, 7 de agosto de 2009
Diego Salmen
A oposição protocolou nesta quinta-feira, 6, o pedido de instalação de CPI para apurar as denúncias envolvendo o governo de Yeda Crusius (PSDB). Originalmente assinado por 17 parlamentares da oposição, o documento contava, até a noite de ontem, com assinatura de 38 dos 55 deputados estaduais - inclusive do PDT, DEM e PMDB, siglas aliadas do governo.
A proposta ganhou novo impulso após o pedido de afastamento da governadora solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF). A Terra Magazine, o senador Pedro Simon critica a nova comissão:
- A CPI é um instrumento político eleitoral do PT. Infelizmente essa é a verdade.
Leia também:
» Opine aqui sobre as denúncias envolvendo o governo Yeda
» Bancada do PMDB decide assinar pedido de CPI contra Yeda
» Tentam "implodir" a imagem da governadora, diz Yeda
» Em nota oficial, governo do RS diz que ação do MPF é perversa
» Pedido de CPI contra Yeda é protocolado na Assembleia do RS
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"Ter uma CPI para criar fatos novos, tudo bem; o que eu não concordava era fazer uma CPI em cima daquilo que já estava nas mãos da Procuradoria e para o que a Procuradoria já tinha resposta", argumenta o senador, que é presidente do PMDB gaúcho. Simon liberou o apoio da bancada do partido após a decisão da Procuradoria, divulgada na quarta-feira, 5.
A ação de improbidade administrativa impetrada pelo MPF é fruto das investigações das operações Rodin e Solidária. A Operação Rodin já resultou também em um processo criminal, aberto em 2008, contra mais de 40 pessoas pelo desvio de aproximadamente R$ 44 milhões do Detran regional.
Mesmo com as denúncias, Simon mantém a boa avaliação da administração Yeda. "As coisas boas da administração da governadora eu reconheço. Ela fez um governo realmente positivo", avalia, com uma ressalva: "agora, essas denúncias feitas pela Procuradoria são importantes, e nós vamos analisar".
A coleta de assinaturas para a instalar a comissão na Assembléia Legislativa foi inicada pela deputada Stela Farias (PT) em maio deste ano. No Rio Grande do Sul é necessário o apoio de, no mínimo, 19 deputados estaduais para a instalação da CPI.
A demora se deveu sobretudo à alegação de falta de provas contra a governadora; a maioria dos parlamentares que assinaram o requerimento esperava a conclusão do inquérito do Ministério Público Federal.
Segundo a revista Veja, a Procuradoria do Estado possui ainda áudios que comprovariam doações de R$ 400 mil "por fora" na campanha para a eleição de Yeda, em 2006. Os montantes teriam sido entregues pelas empresas Alliance One e CTA-Continental.
Em meados de 2008, o vice-governador Paulo Feijó (DEM) divulgou diálogos em que o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto (PPS), sugere o uso de dinheiro público para bancar campanhas eleitorais. O episódio resultou na queda de Busatto e do secretário-geral do governo gaúcho, Délcio Martini (PSDB).
Terra Magazine
A oposição protocolou nesta quinta-feira, 6, o pedido de instalação de CPI para apurar as denúncias envolvendo o governo de Yeda Crusius (PSDB). Originalmente assinado por 17 parlamentares da oposição, o documento contava, até a noite de ontem, com assinatura de 38 dos 55 deputados estaduais - inclusive do PDT, DEM e PMDB, siglas aliadas do governo.
A proposta ganhou novo impulso após o pedido de afastamento da governadora solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF). A Terra Magazine, o senador Pedro Simon critica a nova comissão:
- A CPI é um instrumento político eleitoral do PT. Infelizmente essa é a verdade.
Leia também:
» Opine aqui sobre as denúncias envolvendo o governo Yeda
» Bancada do PMDB decide assinar pedido de CPI contra Yeda
» Tentam "implodir" a imagem da governadora, diz Yeda
» Em nota oficial, governo do RS diz que ação do MPF é perversa
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"Ter uma CPI para criar fatos novos, tudo bem; o que eu não concordava era fazer uma CPI em cima daquilo que já estava nas mãos da Procuradoria e para o que a Procuradoria já tinha resposta", argumenta o senador, que é presidente do PMDB gaúcho. Simon liberou o apoio da bancada do partido após a decisão da Procuradoria, divulgada na quarta-feira, 5.
A ação de improbidade administrativa impetrada pelo MPF é fruto das investigações das operações Rodin e Solidária. A Operação Rodin já resultou também em um processo criminal, aberto em 2008, contra mais de 40 pessoas pelo desvio de aproximadamente R$ 44 milhões do Detran regional.
Mesmo com as denúncias, Simon mantém a boa avaliação da administração Yeda. "As coisas boas da administração da governadora eu reconheço. Ela fez um governo realmente positivo", avalia, com uma ressalva: "agora, essas denúncias feitas pela Procuradoria são importantes, e nós vamos analisar".
A coleta de assinaturas para a instalar a comissão na Assembléia Legislativa foi inicada pela deputada Stela Farias (PT) em maio deste ano. No Rio Grande do Sul é necessário o apoio de, no mínimo, 19 deputados estaduais para a instalação da CPI.
A demora se deveu sobretudo à alegação de falta de provas contra a governadora; a maioria dos parlamentares que assinaram o requerimento esperava a conclusão do inquérito do Ministério Público Federal.
Segundo a revista Veja, a Procuradoria do Estado possui ainda áudios que comprovariam doações de R$ 400 mil "por fora" na campanha para a eleição de Yeda, em 2006. Os montantes teriam sido entregues pelas empresas Alliance One e CTA-Continental.
Em meados de 2008, o vice-governador Paulo Feijó (DEM) divulgou diálogos em que o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto (PPS), sugere o uso de dinheiro público para bancar campanhas eleitorais. O episódio resultou na queda de Busatto e do secretário-geral do governo gaúcho, Délcio Martini (PSDB).
Terra Magazine
3 comentários:
Leia-se:Dá para acreditar no cinismo, na desfaçatez, na hipocrisia de Pedro Simon?
Termina, assim, caqueticamente, a Saga de Simon...está pensando nos herdeiros...tem de deixar algo para eles, que não a ética, mas em recursos...BONS COMPANHEIROS...
Eros, é isso ai. De lamentar.
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