12/08/2009
Virgílio diz que Duque foi "coerente" ao arquivar processo contra ele após livrar Sarney
Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse nesta quarta-feira que o presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), foi "coerente" ao arquivar a representação do PMDB que lhe acusava de quebrar o decoro parlamentar --uma vez que também arquivou 11 denúncias contra o senador José Sarney (PMDB-AP).
Virgílio negou, porém, que o arquivamento faça parte do "acordão" supostamente costurado na Casa para garantir a sua inocência e de Sarney.
"Não posso aceitar que, para provar que não tem acordo, fossem cassar o meu mandato. Eu não fiz nada, tiraram o bode da sala", disse Virgílio. O tucano disse que seria um "absurdo" Duque instaurar processo contra ele depois de mandar para o arquivo uma série de representações e denúncias contra Sarney.
A expectativa é que o PMDB recorra contra o arquivamento, assim como a oposição apresentou 11 recursos contra as decisões de Duque que beneficiaram Sarney. Pelo regimento da Casa, o PMDB tem dois dias para recorrer da decisão de Duque. Se apresentar recurso, a decisão sobre a instauração do processo contra o tucano será do plenário do colegiado.
Virgílio deixou claro, no entanto, que não espera ser responsabilizado pelas acusações dos peemedebistas. "Deixaram de insistir numa perseguição contra quem não vai se dobrar", afirmou.
Duque decidiu nesta quarta-feira arquivar representação do PMDB, assinada pelo senador Renan Calheiros (AL), que acusa o tucano de uma série de irregularidades.
Na representação, o PMDB afirma que Virgílio permitiu que Carlos Alberto de Andrade Nina Neto, servidor lotado em seu gabinete, realizasse curso na Espanha recebendo salário do Senado. Duque afirma que o tucano já decidiu ressarcir os cofres da Casa pela irregularidade, por isso não pode ser investigado pelo conselho.
O peemedebista também rejeitou a segunda acusação contra Virgílio, acusado pelo PMDB de receber empréstimo do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia para pagar despesas em Paris. Agaciel teria depositado na conta de Virgílio US$ 10 mil quando o senador teve problemas com o cartão de crédito numa viagem particular, em 2003.
Na opinião de Duque, não existe irregularidade em um senador pegar empréstimo com um servidor da Casa. "Não há ilicitude em pedir empréstimo a um amigo em uma situação emergencial como a descrita. O caso pode, quando muito, se derivar em procedimento de cobrança, de natureza civil", diz.
A última denúncia contra o tucano, apresentada pelo PMDB, também foi rejeitada pelo presidente do conselho. Virgílio foi acusado pelos peemedebistas de ter pago R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe, enquanto o regimento da Casa permite gasto anual de R$ 30 mil.
"No que diz respeito às despesas do tratamento médico da genitora do representado, não era ele o ordenador de despesas nem tinha o poder de autorizar o pagamento, restando-lhe, no máximo, o papel de peticionário no caso", afirma Duque.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse nesta quarta-feira que o presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), foi "coerente" ao arquivar a representação do PMDB que lhe acusava de quebrar o decoro parlamentar --uma vez que também arquivou 11 denúncias contra o senador José Sarney (PMDB-AP).
Virgílio negou, porém, que o arquivamento faça parte do "acordão" supostamente costurado na Casa para garantir a sua inocência e de Sarney.
"Não posso aceitar que, para provar que não tem acordo, fossem cassar o meu mandato. Eu não fiz nada, tiraram o bode da sala", disse Virgílio. O tucano disse que seria um "absurdo" Duque instaurar processo contra ele depois de mandar para o arquivo uma série de representações e denúncias contra Sarney.
A expectativa é que o PMDB recorra contra o arquivamento, assim como a oposição apresentou 11 recursos contra as decisões de Duque que beneficiaram Sarney. Pelo regimento da Casa, o PMDB tem dois dias para recorrer da decisão de Duque. Se apresentar recurso, a decisão sobre a instauração do processo contra o tucano será do plenário do colegiado.
Virgílio deixou claro, no entanto, que não espera ser responsabilizado pelas acusações dos peemedebistas. "Deixaram de insistir numa perseguição contra quem não vai se dobrar", afirmou.
Duque decidiu nesta quarta-feira arquivar representação do PMDB, assinada pelo senador Renan Calheiros (AL), que acusa o tucano de uma série de irregularidades.
Na representação, o PMDB afirma que Virgílio permitiu que Carlos Alberto de Andrade Nina Neto, servidor lotado em seu gabinete, realizasse curso na Espanha recebendo salário do Senado. Duque afirma que o tucano já decidiu ressarcir os cofres da Casa pela irregularidade, por isso não pode ser investigado pelo conselho.
O peemedebista também rejeitou a segunda acusação contra Virgílio, acusado pelo PMDB de receber empréstimo do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia para pagar despesas em Paris. Agaciel teria depositado na conta de Virgílio US$ 10 mil quando o senador teve problemas com o cartão de crédito numa viagem particular, em 2003.
Na opinião de Duque, não existe irregularidade em um senador pegar empréstimo com um servidor da Casa. "Não há ilicitude em pedir empréstimo a um amigo em uma situação emergencial como a descrita. O caso pode, quando muito, se derivar em procedimento de cobrança, de natureza civil", diz.
A última denúncia contra o tucano, apresentada pelo PMDB, também foi rejeitada pelo presidente do conselho. Virgílio foi acusado pelos peemedebistas de ter pago R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe, enquanto o regimento da Casa permite gasto anual de R$ 30 mil.
"No que diz respeito às despesas do tratamento médico da genitora do representado, não era ele o ordenador de despesas nem tinha o poder de autorizar o pagamento, restando-lhe, no máximo, o papel de peticionário no caso", afirma Duque.
Um comentário:
Após o desgoverno LuLLa ter se livrado do impeachment não há mais moral para condenar ninguém no país!
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