sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Xô, Yeda!Presidente da Assembleia do RS aceita pedido para instalar CPI contra Yeda


14/08/2009


Folha Online

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Ivar Pavan (PT), deferiu o requerimento assinado por 39 parlamentares, pedindo a instalação de uma CPI para investigar supostos atos de corrupção no governo do Estado, administrado por Yeda Crusius (PSDB).

"Quando existem dúvidas diante de denúncias, dentro da prerrogativa que tem o Poder Legislativo de fiscalizar, o principal instrumento que a Assembleia tem à disposição é a CPI", disse Pavan.

A comissão funcionará por 120 dias, e o deferimento do requerimento será publicado no Diário da Assembleia Legislativa na próxima segunda-feira (17).


As bancadas têm o prazo de cinco dias consecutivos para indicar os membros da CPI, que será composta por dois parlamentares do PT, PMDB, PP e PSDB, e um representante do PDT, PTB, DEM e PPS.

Após a indicação dos nomes dos parlamentares, haverá prazo de três dias para que a CPI seja instalada. O requerimento com o pedido de investigação foi protocolado no último dia 6.

O pedido de CPI foi retirado da gaveta depois que o Ministério Público Federal apresentou uma ação civil pública contra Yeda e outras oito pessoas. Até então, o documento tinha 17 assinaturas. Com a iniciativa dos procuradores, três deputados do PDT assinaram o documento, totalizando 20 adesões.

Depois, foi a vez dos nove deputados do PMDB assinarem o documento. Entre peemedebistas que assinaram o requerimento está Luiz Fernando Záchia, um dos investigados pela ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal para apurar suposta improbidade administrativa.

A iniciativa do PMDB abriu caminho para outros parlamentares da base governista também aderirem à investigação contra a governadora, totalizando 39 assinaturas.

O PMDB fazia parte, até então, da bancada de apoio à governadora da Assembleia, mas ainda não há informações sobre como ficará a situação do partido após a assinatura do pedido de investigação.

Yeda e integrantes de seu governo são suspeitos de desvio de dinheiro no Detran-RS, fraude em licitações e caixa dois na campanha eleitoral de 2006.

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