08/09/2009
Folha Online, em Brasília
A avaliação do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficaram estáveis em relação à última pesquisa, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira. A aprovação da população brasileira ao governo do presidente Lula caiu de 69,8% em maio de 2009 para 65,4% em setembro. Já a avaliação positiva do presidente caiu de 81,5% em maio para 76,8% em setembro. Dentro da margem do erro.
O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, avalia que Lula e o governo ficaram estáveis em consequência de três fatores: o discurso do presidente de assumir as crises que atingem o país, aliado à crise que atingiu a Receita Federal e a percepção dos brasileiros em relação à ineficácia da saúde pública --especialmente após o surto de gripe suína.
"Acredito que a estabilidade é uma conjunção de três fatores, especialmente a postura política de comunicação do presidente Lula, com o discurso de linguagem de comunicação distante da população. Também há o efeito Lina Vieira [ex-secretária da Receita] e Dilma Rousseff [ministra da Casa Civil], onde temos pauta continuamente negativa, e a percepção da saúde", afirmou Guedes.
Em março deste ano, o governo Lula registrou a primeira queda em sua popularidade desde setembro do ano passado, quando a gestão do petista vinha registrando sucessivos recordes positivos. Em maio, a popularidade do governo voltou a crescer, mas caiu novamente este mês. Em setembro do ano passado, Lula teve avaliação pessoal considerada como positiva por 77,7% da população, enquanto o governo também foi avaliado positivamente por 68,8% dos brasileiros.
Entre os eleitores que avaliam negativamente o governo federal, o índice subiu de 5,8% em maio para 7,2% em setembro. Já os eleitores que avaliam o governo como regular somam 23,9% em maio contra 26,6% em setembro deste ano.
A avaliação negativa do presidente Lula também caiu em setembro, de acordo com a pesquisa. Segundo a CNT/Sensus, 18,7% dos brasileiros desaprovam o petista. Em maio, o índice negativo de Lula era de 15,7%. Outros 4,6% não responderam à pergunta em relação ao desempenho do presidente Lula.
Histórico
Até janeiro deste ano, os índices de popularidade de Lula foram superiores às avaliações de sua popularidade registradas em janeiro de 2003 --o ano em que foi empossado no cargo-- quando obteve 83,6% de aprovação.
O cenário mudou em março, de acordo com a CNT/Sensus, em consequência da crise econômica internacional. Os patamares positivos de avaliação do governo e do presidente voltaram a subir em maio, mas agora caíram novamente.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.
A avaliação do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficaram estáveis em relação à última pesquisa, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira. A aprovação da população brasileira ao governo do presidente Lula caiu de 69,8% em maio de 2009 para 65,4% em setembro. Já a avaliação positiva do presidente caiu de 81,5% em maio para 76,8% em setembro. Dentro da margem do erro.
O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, avalia que Lula e o governo ficaram estáveis em consequência de três fatores: o discurso do presidente de assumir as crises que atingem o país, aliado à crise que atingiu a Receita Federal e a percepção dos brasileiros em relação à ineficácia da saúde pública --especialmente após o surto de gripe suína.
"Acredito que a estabilidade é uma conjunção de três fatores, especialmente a postura política de comunicação do presidente Lula, com o discurso de linguagem de comunicação distante da população. Também há o efeito Lina Vieira [ex-secretária da Receita] e Dilma Rousseff [ministra da Casa Civil], onde temos pauta continuamente negativa, e a percepção da saúde", afirmou Guedes.
Em março deste ano, o governo Lula registrou a primeira queda em sua popularidade desde setembro do ano passado, quando a gestão do petista vinha registrando sucessivos recordes positivos. Em maio, a popularidade do governo voltou a crescer, mas caiu novamente este mês. Em setembro do ano passado, Lula teve avaliação pessoal considerada como positiva por 77,7% da população, enquanto o governo também foi avaliado positivamente por 68,8% dos brasileiros.
Entre os eleitores que avaliam negativamente o governo federal, o índice subiu de 5,8% em maio para 7,2% em setembro. Já os eleitores que avaliam o governo como regular somam 23,9% em maio contra 26,6% em setembro deste ano.
A avaliação negativa do presidente Lula também caiu em setembro, de acordo com a pesquisa. Segundo a CNT/Sensus, 18,7% dos brasileiros desaprovam o petista. Em maio, o índice negativo de Lula era de 15,7%. Outros 4,6% não responderam à pergunta em relação ao desempenho do presidente Lula.
Histórico
Até janeiro deste ano, os índices de popularidade de Lula foram superiores às avaliações de sua popularidade registradas em janeiro de 2003 --o ano em que foi empossado no cargo-- quando obteve 83,6% de aprovação.
O cenário mudou em março, de acordo com a CNT/Sensus, em consequência da crise econômica internacional. Os patamares positivos de avaliação do governo e do presidente voltaram a subir em maio, mas agora caíram novamente.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.
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