Da Redação - 21/09/2009
O ex-deputado Hildebrando Pascoal está sendo julgado nesta segunda-feira (21/9) no Tribunal de Justiça do Acre. Ele é acusado de torturar e matar Agilson Santos Firmino, o “Baiano”. O homicídio foi praticado com requintes de crueldade que ficou famoso porque ele teria usado uma motosserra para mutilar a vítima.
Estão no banco dos réus também o irmão de Hildebrando, Pascoal Duarte Pinheiro Neto, o sargento da Polícia Militar Alex Fernandes Barros e o servidor público e primo de Hildebrando, Adão Libório de Albuquerque.
De acordo com os autos, a vítima era empregado de José Hugo suposto assassino de Itamar Pascoal, irmão de Hildebrando, no dia 30 de junho de 1996 em um posto. Com a morte do irmão foram realizadas diversas prisões ilegais no intuito de encontrar José Hugo. Hildebrando começou ainda, um período de “caçada” chegou a colar cartazes nas ruas oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem dissesse onde está o responsável pela morte de seu irmão.
Segundo a denúncia do MP-AC (Ministério Público do Acre), Hildebrando começou a prender familiares de José Hugo. A esposa dele e dois filhos foram mantidos em cárcere privado por vários dias para que revelasse o local da fuga. O filho de Baiano, de 13 anos, também foi morto e teve o corpo dissolvido em ácido.
José Hugo foi capturado e assassinado no Piauí. Para a promotoria, existem ainda indícios de que o ex-deputado estaria ligado a um grupo de extermínio conhecido como “esquadrão da morte”.
Consta que ainda vivo, o Baiano “olhos perfurados, seus braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra, além de ter um prego cravado em sua testa". Segundo o MP, o corpo da vítima foi jogado em uma rua movimentada, em frente a uma emissora de televisão como forma de ameaçar qualquer pessoa que contrapor ao grupo.
Ao longo do processo, o ex-deputado foi condenado pela Justiça Federal no Distrito Federal a 18 anos e 6 meses pelo assassinato de Sebastião Crispim da Silva, ocorrido em setembro de 1997. O júri popular acatou integralmente as teses da acusação e considerou Hildebrando o mandante do crime. Crispim fazia parte do grupo de extermínio comandandado por Hildebrando Pascoal e iria prestar depoimento contando detalhes a respeito da morte de Agilson, na qual confessou participação.
Hildebrando perdeu o mandato em setembro de 1999, após a CPI do Narcotráfico apontar as ligações entre ele e grupos de matadores. Além do ex-deputado, quatro acusados também serão levados a júri como participantes do "crime da motosserra".
O ex-deputado é acusado de diversos outros crimes, como tráfico de drogas, roubo de cargas e formação de quadrilha. A acusação pela morte de Agilson foi um dos principais motivos para a cassação de Hildebrando (ex-PFL), que cumpre pena no presídio de segurança máxima de Rio Branco. Última Instância.
O ex-deputado Hildebrando Pascoal está sendo julgado nesta segunda-feira (21/9) no Tribunal de Justiça do Acre. Ele é acusado de torturar e matar Agilson Santos Firmino, o “Baiano”. O homicídio foi praticado com requintes de crueldade que ficou famoso porque ele teria usado uma motosserra para mutilar a vítima.
Estão no banco dos réus também o irmão de Hildebrando, Pascoal Duarte Pinheiro Neto, o sargento da Polícia Militar Alex Fernandes Barros e o servidor público e primo de Hildebrando, Adão Libório de Albuquerque.
De acordo com os autos, a vítima era empregado de José Hugo suposto assassino de Itamar Pascoal, irmão de Hildebrando, no dia 30 de junho de 1996 em um posto. Com a morte do irmão foram realizadas diversas prisões ilegais no intuito de encontrar José Hugo. Hildebrando começou ainda, um período de “caçada” chegou a colar cartazes nas ruas oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem dissesse onde está o responsável pela morte de seu irmão.
Segundo a denúncia do MP-AC (Ministério Público do Acre), Hildebrando começou a prender familiares de José Hugo. A esposa dele e dois filhos foram mantidos em cárcere privado por vários dias para que revelasse o local da fuga. O filho de Baiano, de 13 anos, também foi morto e teve o corpo dissolvido em ácido.
José Hugo foi capturado e assassinado no Piauí. Para a promotoria, existem ainda indícios de que o ex-deputado estaria ligado a um grupo de extermínio conhecido como “esquadrão da morte”.
Consta que ainda vivo, o Baiano “olhos perfurados, seus braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra, além de ter um prego cravado em sua testa". Segundo o MP, o corpo da vítima foi jogado em uma rua movimentada, em frente a uma emissora de televisão como forma de ameaçar qualquer pessoa que contrapor ao grupo.
Ao longo do processo, o ex-deputado foi condenado pela Justiça Federal no Distrito Federal a 18 anos e 6 meses pelo assassinato de Sebastião Crispim da Silva, ocorrido em setembro de 1997. O júri popular acatou integralmente as teses da acusação e considerou Hildebrando o mandante do crime. Crispim fazia parte do grupo de extermínio comandandado por Hildebrando Pascoal e iria prestar depoimento contando detalhes a respeito da morte de Agilson, na qual confessou participação.
Hildebrando perdeu o mandato em setembro de 1999, após a CPI do Narcotráfico apontar as ligações entre ele e grupos de matadores. Além do ex-deputado, quatro acusados também serão levados a júri como participantes do "crime da motosserra".
O ex-deputado é acusado de diversos outros crimes, como tráfico de drogas, roubo de cargas e formação de quadrilha. A acusação pela morte de Agilson foi um dos principais motivos para a cassação de Hildebrando (ex-PFL), que cumpre pena no presídio de segurança máxima de Rio Branco. Última Instância.
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