Washington, 12 set (EFE).- Dezenas de milhares de conservadores tomaram hoje o centro de Washington para expressar sua rejeição às políticas intervencionistas impulsionadas pelo presidente americano, Barack Obama, com destaque para seu plano de reforma do sistema de saúde do país.
A manifestação é o maior ato até agora de um movimento de protesto entre os conservadores que começou em abril e que já chegou a colocar a Casa Branca na defensiva em certas ocasiões.
"Nunca antes na história vivemos uma marcha rumo ao socialismo como a que defende este presidente", disse à Agência Efe Bárbara Espinosa, uma mulher idosa e que veio do estado do Arizona, no sudoeste americano, para protestar em Washington, na costa leste.
Silvia Zumárraga, de 42 anos, carregava um cartaz com o sinal soviético da foice e do martelo, e uma foto com os rostos de Obama e de Che Guevara sobre a bandeira dos Estados Unidos.
"Eu nasci na Argentina e sei o que é um Governo socialista, e não quero isso para meu país aqui", disse Zumárraga, que também tem nacionalidade americana.
Quase todos brancos, os manifestantes gritavam a palavra "socialista" contra Obama como um insulto, em cartazes e palavras de ordem que pediam sua destituição da Presidência americana ou o acusavam de mentir para o povo.
A Polícia local não deu uma estimativa oficial do número de participantes, que encheram o trecho da Avenida Pensilvânia que une o Departamento do Tesouro e a Casa Branca ao Congresso.
Paradoxalmente, poucos legisladores republicanos participaram da manifestação, talvez por temor de se associar com os elementos mais extremistas da direita, como os que sustentam, por exemplo, que Obama não deveria ser presidente dos EUA porque não teria nascido no país.
A manifestação foi convocada por uma coalizão de organizações conservadoras que vem fazendo protestos contra os gastos públicos e o plano de reforma na saúde nos últimos meses em todo o território americano.
Boa parte dos cartazes protestava justamente contra a reforma, com a qual Obama pretende que os EUA se equiparem ao resto dos países desenvolvidos, mas o descontentamento dos conservadores vai além desse tema. Eles veem a expansão generalizada do Estado como uma ameaça para a liberdade.
"Acho que o Governo está se apoderando de tudo", disse Lisa Holt, de 24 anos, que veio do estado da Flórida, no sul dos EUA, com sua mãe para a manifestação.
"Estamos aqui para dizer ao Congresso e à Casa Branca que não estamos contentes com todo o dinheiro que estão gastando", afirmou Michael Townsend, de 39 anos, que veio da Carolina do Sul com sua mulher e filhos.
Durante o Governo de George W. Bush, o centro de Washington foi palco de diversos protestos de manifestantes de esquerda, principalmente contra a Guerra do Iraque, mas a cidade não via uma mobilização de conservadores de tal magnitude em muitos anos. EFE cma/bba
A manifestação é o maior ato até agora de um movimento de protesto entre os conservadores que começou em abril e que já chegou a colocar a Casa Branca na defensiva em certas ocasiões.
"Nunca antes na história vivemos uma marcha rumo ao socialismo como a que defende este presidente", disse à Agência Efe Bárbara Espinosa, uma mulher idosa e que veio do estado do Arizona, no sudoeste americano, para protestar em Washington, na costa leste.
Silvia Zumárraga, de 42 anos, carregava um cartaz com o sinal soviético da foice e do martelo, e uma foto com os rostos de Obama e de Che Guevara sobre a bandeira dos Estados Unidos.
"Eu nasci na Argentina e sei o que é um Governo socialista, e não quero isso para meu país aqui", disse Zumárraga, que também tem nacionalidade americana.
Quase todos brancos, os manifestantes gritavam a palavra "socialista" contra Obama como um insulto, em cartazes e palavras de ordem que pediam sua destituição da Presidência americana ou o acusavam de mentir para o povo.
A Polícia local não deu uma estimativa oficial do número de participantes, que encheram o trecho da Avenida Pensilvânia que une o Departamento do Tesouro e a Casa Branca ao Congresso.
Paradoxalmente, poucos legisladores republicanos participaram da manifestação, talvez por temor de se associar com os elementos mais extremistas da direita, como os que sustentam, por exemplo, que Obama não deveria ser presidente dos EUA porque não teria nascido no país.
A manifestação foi convocada por uma coalizão de organizações conservadoras que vem fazendo protestos contra os gastos públicos e o plano de reforma na saúde nos últimos meses em todo o território americano.
Boa parte dos cartazes protestava justamente contra a reforma, com a qual Obama pretende que os EUA se equiparem ao resto dos países desenvolvidos, mas o descontentamento dos conservadores vai além desse tema. Eles veem a expansão generalizada do Estado como uma ameaça para a liberdade.
"Acho que o Governo está se apoderando de tudo", disse Lisa Holt, de 24 anos, que veio do estado da Flórida, no sul dos EUA, com sua mãe para a manifestação.
"Estamos aqui para dizer ao Congresso e à Casa Branca que não estamos contentes com todo o dinheiro que estão gastando", afirmou Michael Townsend, de 39 anos, que veio da Carolina do Sul com sua mulher e filhos.
Durante o Governo de George W. Bush, o centro de Washington foi palco de diversos protestos de manifestantes de esquerda, principalmente contra a Guerra do Iraque, mas a cidade não via uma mobilização de conservadores de tal magnitude em muitos anos. EFE cma/bba
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