Uma excelente indicação a de Toffoli para o STF. Toffoli é um advogado preparado, e é novo. Lula, mais ums vez, acerta na escolha. Primeiro, nomeou um negro para o STF, depois, nomeou um cego para o TRT e, agora, nomeia um jovem profissional do Direito para o STF. E, para fechar com chave de ouro, vai eleger Dilma em 2010.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quinta-feira (17) a indicação do advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, para ministro do Supremo Tribunal Federal e do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro (PTB), para o Tribunal de Contas da União (TCU).
Interinamente no lugar de Toffoli ficará Evandro Costa Gama, como advogado-geral da União substituto. Na vaga de Múcio ficará provisioriamente Alexandre Padilha, atual sub-chefe de assuntos federativos.
Atual advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, 41, foi advogado do PT nas campanhas do presidente Lula nos anos de 1998, 2002 e 2006
Toffoli e Múcio vão tirar alguns dias de folga. Toffoli vai se preparar para sabatina no Senado - que terá que referendá-lo no cargo. A sabatina deve ocorrer na semana que vem.
José Múcio foi eleito deputado federal em 2006 pelo PTB de Pernambuco. Nos anos 90 chegou a presidir o PFL (hoje DEM) e já foi filiado ao PSDB - ambos partidos de oposição ao governo Lula.
Antes de integrar o ministério, Múcio foi líder do governo Lula na Câmara dos Deputados.
Assim como o atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, José Antonio Dias Toffoli, 41, é indicado à Corte vindo do mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo, a Advocacia Geral da União. A indicação é a oitava do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao STF.
Se o nome for aprovado pelo Senado, Toffoli vai assumir a vaga de Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu há duas semanas em razão de um câncer no pâncreas.
Para tornar-se ministro, o atual advogado-geral da União, que está no cargo desde março de 2007 agindo sob a supervisão do presidente, a exemplo do que enfrentou Mendes quando alçado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), terá que provar que consegue ser imparcial.
A proximidade com Lula e o PT (Partido dos Trabalhadores) já existia antes da indicação à AGU. Toffoli foi advogado da sigla nas campanhas do petista, nos anos de 1998, 2002 e 2006. Antes, em 1995, ingressara na Câmara dos Deputados como assessor parlamentar da liderança do partido, que exerceu até o ano 2000.
Trabalhou com nomes como o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), de quem foi assessor, e o então ministro José Dirceu, com quem esteve na Casa Civil, nomeado para a subchefia de Assuntos Jurídicos (2003 a 2005). Em 2001, foi chefe de gabinete da Secretaria de Implementação das Subprefeituras do município de São Paulo, na gestão Marta Suplicy (PT).
Com o apoio de petistas, a costura para a nomeação de Toffoli já vinha se delineando desde a nomeação à AGU. Mas o escolhido nem sempre agiu de acordo com os interesses da Presidência no cargo.
Em agosto deste ano, apresentou parecer sustentando que promotores e procuradores não têm poder para realizar investigações criminais, ao contrário do que defendiam Lula e o Ministério da Justiça. Se o entendimento for seguido no STF, o processo do mensalão, que tem réus como José Dirceu, seria anulado.
Em novembro de 2008, já havia contrariado o mesmo ministério, sugerindo a anistia de crimes de tortura cometidos durante a ditadura militar (1964-1985). A posição criou um impasse com os ministros Tarso Genro e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), que chegou a pedir a modificação do parecer.
A AGU divulgou nota classificando a apreciação de "técnica". Procuradores-regionais da União saíram em defesa do advogado-geral, afirmando que ele agiu "em defesa das leis e da Constituição". A posição foi vista como uma tentativa de se aliar à ala conservadora do Supremo. Toffoli nega a intenção.
Toffoli também defende o foro privilegiado a autoridades públicas. Por outro lado, o provável futuro ministro é favorável à união homoafetiva, à regulamentação do lobby no país, e contra a lei antifumo paulista, encampada pelo governador tucano José Serra (PSDB).
Também votou contra o ministro a que deve suceder, defendendo a autorização de pesquisas com células tronco embrionárias. Menezes Direito estabeleceu restrições às pesquisas.
* Com informações de Rosanne D'Agostino, do UOL Notícias, em São Paulo
Lula confirma indicação de Toffoli para o STF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quinta-feira (17) a indicação do advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, para ministro do Supremo Tribunal Federal e do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro (PTB), para o Tribunal de Contas da União (TCU).
Interinamente no lugar de Toffoli ficará Evandro Costa Gama, como advogado-geral da União substituto. Na vaga de Múcio ficará provisioriamente Alexandre Padilha, atual sub-chefe de assuntos federativos.
Atual advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, 41, foi advogado do PT nas campanhas do presidente Lula nos anos de 1998, 2002 e 2006
Toffoli e Múcio vão tirar alguns dias de folga. Toffoli vai se preparar para sabatina no Senado - que terá que referendá-lo no cargo. A sabatina deve ocorrer na semana que vem.
José Múcio foi eleito deputado federal em 2006 pelo PTB de Pernambuco. Nos anos 90 chegou a presidir o PFL (hoje DEM) e já foi filiado ao PSDB - ambos partidos de oposição ao governo Lula.
Antes de integrar o ministério, Múcio foi líder do governo Lula na Câmara dos Deputados.
Assim como o atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, José Antonio Dias Toffoli, 41, é indicado à Corte vindo do mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo, a Advocacia Geral da União. A indicação é a oitava do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao STF.
Se o nome for aprovado pelo Senado, Toffoli vai assumir a vaga de Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu há duas semanas em razão de um câncer no pâncreas.
Para tornar-se ministro, o atual advogado-geral da União, que está no cargo desde março de 2007 agindo sob a supervisão do presidente, a exemplo do que enfrentou Mendes quando alçado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), terá que provar que consegue ser imparcial.
A proximidade com Lula e o PT (Partido dos Trabalhadores) já existia antes da indicação à AGU. Toffoli foi advogado da sigla nas campanhas do petista, nos anos de 1998, 2002 e 2006. Antes, em 1995, ingressara na Câmara dos Deputados como assessor parlamentar da liderança do partido, que exerceu até o ano 2000.
Trabalhou com nomes como o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), de quem foi assessor, e o então ministro José Dirceu, com quem esteve na Casa Civil, nomeado para a subchefia de Assuntos Jurídicos (2003 a 2005). Em 2001, foi chefe de gabinete da Secretaria de Implementação das Subprefeituras do município de São Paulo, na gestão Marta Suplicy (PT).
Com o apoio de petistas, a costura para a nomeação de Toffoli já vinha se delineando desde a nomeação à AGU. Mas o escolhido nem sempre agiu de acordo com os interesses da Presidência no cargo.
Em agosto deste ano, apresentou parecer sustentando que promotores e procuradores não têm poder para realizar investigações criminais, ao contrário do que defendiam Lula e o Ministério da Justiça. Se o entendimento for seguido no STF, o processo do mensalão, que tem réus como José Dirceu, seria anulado.
Em novembro de 2008, já havia contrariado o mesmo ministério, sugerindo a anistia de crimes de tortura cometidos durante a ditadura militar (1964-1985). A posição criou um impasse com os ministros Tarso Genro e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), que chegou a pedir a modificação do parecer.
A AGU divulgou nota classificando a apreciação de "técnica". Procuradores-regionais da União saíram em defesa do advogado-geral, afirmando que ele agiu "em defesa das leis e da Constituição". A posição foi vista como uma tentativa de se aliar à ala conservadora do Supremo. Toffoli nega a intenção.
Toffoli também defende o foro privilegiado a autoridades públicas. Por outro lado, o provável futuro ministro é favorável à união homoafetiva, à regulamentação do lobby no país, e contra a lei antifumo paulista, encampada pelo governador tucano José Serra (PSDB).
Também votou contra o ministro a que deve suceder, defendendo a autorização de pesquisas com células tronco embrionárias. Menezes Direito estabeleceu restrições às pesquisas.
* Com informações de Rosanne D'Agostino, do UOL Notícias, em São Paulo
2 comentários:
Toffoli é o cara. Será que FHC, José Serra e a cambada da Mídia Golpista vão aceitar???
O Brasil precisa ser passado a limpo, começando pela Imprensa e tirando as "ratazanas" embreadas nas redações do golpismo.
Caro Daniel, é isso ai.
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