sexta-feira, 16 de julho de 2010

E agora, Sandra, o que a senhora tem a dizer?


Claro que essa aloprada não vai dizer nada, afinal, ela faz parte do cosórcio golpista que quer tirar Dilma da disputa presidencial e cassar o mandato de Lula.


Goldman enaltece Serra em eventos oficiais de São Paulo


O governador de São Paulo, Alberto Goldman, promove o nome do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, em eventos oficiais do Estado.

A exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --que, na terça, elogiou a ex-ministra e atual candidata do PT, Dilma Rousseff, em agenda oficial-- Goldman não só enaltece a administração Serra, mas revela sua torcida pela eleição do tucano, sobre palanques do Estado.

"Só espero que a gente possa, a partir de 1º de janeiro [de 2011], fazer esse Ambulatório Médico de Especialidades, que é um projeto do Serra, em todo o Brasil. [...] É isso o que nós queremos --e sabemos a capacidade que o Serra tem de construir", discursou, durante inauguração no dia 19 de junho, uma semana após a oficialização da candidatura Serra.

Ontem, em discurso para cerca de 30 artistas, no Palácio dos Bandeirantes, foi mais cauteloso. Ao falar dos investimentos em cultura, evitou citar o nome de Serra, a quem se referiu como "governador precedente".

Sucessor de Serra, Goldman alegou que seria "meio complicado" citar o "nome das pessoas", por conta da legislação eleitoral. Ao seu lado, o secretário da Cultura, Andrea Matarazzo, ajudou: "Pode dizer que é careca".

O governador, então, emendou: "É careca, não dorme, se dorme, é tarde da noite, não sei a que horas acorda, costuma telefonar para a gente de madrugada, essas coisas", disse, em alusão aos hábitos de Serra.

Mais desinibido em outras atividades oficiais, Goldman mencionou o nome de Serra em 31 discursos entre os dias 7 de abril e 19 de junho, quando foi interrompida a divulgação dos pronunciamentos no site do governo.

Em 25 de maio, na inauguração de trecho do metrô, seus elogios foram extensivos ao candidato do PSDB ao governo, Geraldo Alckmin.

"Duas pessoas deveriam estar aqui e não estão [...] Não podem estar por razões de legislação eleitoral. Mas não posso deixar de citá-las. São Geraldo Alckmin e José Serra. Se não estão aqui pessoalmente, estão em cada lugar dessa linha", afirmou.

OUTRO LADO

Procurada pela Folha, a assessoria do Palácio dos Bandeirantes afirmou que as "declarações do governador Alberto Goldman foram feitas em contexto específico, durante eventos administrativos, e são registros históricos de que obras, projetos, ações ou serviços entregues por ele na ocasião foram efetivamente iniciados durante a gestão de seu antecessor, José Serra, no governo". SÃOS MUITOS CÍNICOS E DISSIMULADOS.

A assessoria não forneceu a íntegra dos discursos feitos a partir do dia 19. Folha.com

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