Começa a campanha eleitoral, com o registro das candidaturas nos tribunais regionais e no TSE. O PT atingiu quase todas as metas que deliberamos em nosso 4º Congresso. A prioridade da eleição presidencial foi cumprida e a visão de ampla aliança com base na coalizão que sustenta o governo Lula foi materializada na coligação que apoia Dilma e Temer. Como diria um amigo nosso, nunca antes na história deste partido fomos tão amplos e tão bem sucedidos em nossa aliança. O PT soube ceder em vários estados, na composição das chapas majoritárias. Queremos crescer, como todo partido. Mas hoje temos a responsabilidade de crescer com os aliados e trabalhar para manter no comando da República o projeto que transforma o Brasil.
Nossa candidata, que, para muitos da oposição e até para alguns na base e no PT, era uma aposta arriscada, mostrou que tem “café no bule” e chega ao começo da campanha empatada com Serra, na pior das hipóteses e das pesquisas. Dilma está segura, tem um amplo apoio partidário, tem o suporte da maioria dos movimentos sociais e de grande parte do empresariado. Tem um programa de governo realista e ousado, baseado no sucesso dos oito anos de Lula, nos quais ela foi peça fundamental. Nossos adversários não tem programa de governo e ainda tem que explicar o governo FHC e o governo Serra em São Paulo, com seus pedágios, educação decadente e segurança pública em crise permanente.
Estamos bem, mas não ganhamos nada ainda. Temos que construir esta vitória nas ruas, com o povo, para vencer as eleições e consolidar politicamente o projeto que queremos para o Brasil.
O povo sabe, agora, que crescer é possível e que para crescer é necessário distribuir, é preciso ter uma nova visão do papel do Estado e uma nova inserção internacional. A campanha nacional do PT deve mostrar que isso será muito mais efetivo se a grande maioria das 27 unidades da federação estiver com o projeto nacional. Nós, de São Paulo, devemos ter competência para demonstrar que o estado que tem 25% da população e 40% do PIB é peça chave do projeto e é vital termos alguém alinhado no Palácio dos Bandeirantes. A vitória de Aloizio Mercadante pode ser uma alavanca fundamental para um sucesso ainda maior do governo Dilma.
Agora é hora de trancar todos os saltos altos no armário e colocarmos os pés no chão, amassar o barro e conquistar a vitória de um sonho que mostrou ser viável. Às ruas, PT.
Ricardo Berzoini é deputado federal e foi presidente nacional do PT
Nossa candidata, que, para muitos da oposição e até para alguns na base e no PT, era uma aposta arriscada, mostrou que tem “café no bule” e chega ao começo da campanha empatada com Serra, na pior das hipóteses e das pesquisas. Dilma está segura, tem um amplo apoio partidário, tem o suporte da maioria dos movimentos sociais e de grande parte do empresariado. Tem um programa de governo realista e ousado, baseado no sucesso dos oito anos de Lula, nos quais ela foi peça fundamental. Nossos adversários não tem programa de governo e ainda tem que explicar o governo FHC e o governo Serra em São Paulo, com seus pedágios, educação decadente e segurança pública em crise permanente.
Estamos bem, mas não ganhamos nada ainda. Temos que construir esta vitória nas ruas, com o povo, para vencer as eleições e consolidar politicamente o projeto que queremos para o Brasil.
O povo sabe, agora, que crescer é possível e que para crescer é necessário distribuir, é preciso ter uma nova visão do papel do Estado e uma nova inserção internacional. A campanha nacional do PT deve mostrar que isso será muito mais efetivo se a grande maioria das 27 unidades da federação estiver com o projeto nacional. Nós, de São Paulo, devemos ter competência para demonstrar que o estado que tem 25% da população e 40% do PIB é peça chave do projeto e é vital termos alguém alinhado no Palácio dos Bandeirantes. A vitória de Aloizio Mercadante pode ser uma alavanca fundamental para um sucesso ainda maior do governo Dilma.
Agora é hora de trancar todos os saltos altos no armário e colocarmos os pés no chão, amassar o barro e conquistar a vitória de um sonho que mostrou ser viável. Às ruas, PT.
Ricardo Berzoini é deputado federal e foi presidente nacional do PT
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