terça-feira, 18 de março de 2014

Humberto Costa rebate Eduardo bananão

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Gostaria, uma vez mais, de abordar aqui os caminhos tortos que a oposição tem insistido em trilhar nessa disputa presidencial.
Na semana passada, cheguei a propor que o debate nessa campanha que se inicia tivesse nível mais elevado, condizente com o cargo em disputa.
Mas, novamente, somos surpreendidos com uma enxurrada de bravatas, discursos vazios e metáforas pobres.
O governador Eduardo Campos atacou o Governo Federal dizendo que cargos são tratados “como se estivesse distribuindo bananas ou laranjas”.
Até 2 meses atrás, o tamanho do 1° escalão do Governo de Pernambuco chegava a 29 Secretarias, muitas delas coincidentes com os Ministérios.
E agora, no oitavo e último ano do Governo, é que S. Exª reduziu o número de Secretarias de 29 para 23.
É importante ressaltar também que foi essa gestão de Pernambuco que elevou para mais de 3,5 mil o número de cargos comissionados do Estado.
É o maior patamar de comissionados já alcançado na história da máquina pública de Pernambuco.
Portanto, entendo que essas críticas, como as que o Governador Eduardo Campos fez, são críticas injustas.
Até porque há 6 meses o PSB ocupava um Ministério importante, como o Ministério da Integração Nacional.
O PSB ocupava, em outro momento, o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Secretaria dos Portos, a Chesf, a Codevasf, a Sudeco, a Sudene.
Ou seja, quando o PSB era Governo, esses cargos não eram iguais a laranjas ou bananas, eram cargos importantes.
Agora que o PSB está fora, esses cargos são usados pelo Governo e negociados como laranja e como banana.
Entendo que a tática do Governador de Pernambuco de buscar atacar a Presidenta Dilma vem no sentido de tentar criar uma polarização.
Mas isso deve ser feito com argumentos políticos, não deve ser feito com ataques, com agressões e, principalmente, com incoerências.
Vejo a oposição no Brasil, a cada dia, mais aturdida, mais desencaminhada e às voltas com a sua incoerência e com a sua falta de ideias.
Quero pedir ao Governador Eduardo Campos, que conheço e sei da maneira elegante como faz política, que não siga por esse caminho.
Não vai ser com sopapos e agressões que nós vamos fazer com que o povo se interesse pelo debate político-eleitoral.

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