quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A dança das cadeiras em SP


Para ajudar a mídia paulista a continuar ajudando o governo de São Paulo, Alckmin terá que prosseguir sustentando os Cívitas (veja aqui), os Frias e os Mesquitas (veja aqui) e outros leitõezinhos – adquirindo toneladas de papel impresso destes editores ao longo de seu mandato. Vem de longa data a “tradição” tucana de distribuir assinaturas dessas porcarias em todas as repartições públicas, escolas públicas, banheiros públicos, bancas de peixe das feiras livres, bancos de praças etc. Além disso, vai manter o habitual repasse da quase totalidade dos recursos de propaganda institucional do governo do Estado para a Rede Globo (veja aqui). Em troca destes “favores”, o PIG vai manter o véu que entorpece o eleitor paulista e alimenta sua certeza quase religiosa de estar vivendo na Europa. A ocidental, é claro!

Na aldeia paulista, sai Serra, volta Alckmin que deu seu lugar, recebido de Covas, a Serra. As cadeiras da dança são do PSDB. Portanto só dança em volta quem eles deixarem dançar.

Ao se falar em governo Alckmin (2002/2006), a primeira imagem que surge na memória é a da crise da segurança – quando o ex-governador mostrou-se uma barata de patas viradas para cima, incapaz de conter a onda de violência que custou a vida de muitos policiais emboscados por membros do PCC. São Paulo parecia uma praça de guerra e, mesmo com a blindagem da imprensa local, o pânico generalizado da população saltava aos olhos. Por mais de uma semana, o paulistano se auto impôs o toque de recolher ao pôr do Sol até, finalmente, Alckmin render-se e atender às reivindicações do PCC em acordo secreto que, obviamente, ele nega ter existido. Também é óbvio que o PIG se fingiu de morto sobre esta questão. Hoje, com sua arrogância habitual, os tucanos paulistas chegam a afirmar que o PCC “não existe mais”. Isso deve causar gargalhadas retumbantes nos corredores dos presídios onde os chefes da organização cumprem pena.Continue lendo...
Fonte:O que será que me dá?

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