PT vai recriar oposição a Aécio em Minas
Após aliança, PT na Assembléia Legislativa articula recriar a oposição ao governador do PSDB em Minas Gerais
Ex-deputado estadual Rogério Correia Enquanto petistas ainda lavam internamente a roupa suja por conta da inusitada aliança eleitoral em Belo Horizonte com Aécio Neves, o PT na Assembléia Legislativa de Minas articula recriar a oposição ao governador do PSDB, enfraquecida por causa do pleito na capital mineira.
Se a eleição em BH havia dividido a bancada petista, os resultados eleitorais no Estado agora ajudam o PT a se rearticular para voltar a ser o principal opositor do tucano na Casa, condição que perdeu para um único deputado do PMDB.
Com três deputados estaduais eleitos nas eleições municipais (dois do PT e um do PMDB), todos os suplentes que assumirão as cadeiras são petistas afinados com os ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), que combateram a aliança articulada pelo prefeito petista de BH, Fernando Pimentel.
A nova bancada do PT passará de nove para dez deputados, e a maioria deverá, logo no início do ano legislativo, reafirmar a postura de oposição, que foi prejudicada, segundo o próprio líder da bancada, Almir Paraca, após cinco dos nove deputados terem aprovado a coalizão com o PSDB de Aécio na capital - dois foram contra e dois se abstiveram na votação.
Paraca evita fazer contas, mas está confiante de que a nova bancada retomará a linha de oposição forte: "Vamos ter que conversar, mas espero retomar sim [a linha oposicionista]. Essa é a linha histórica do partido. Precisamos retomar a sintonia com o PT nacional".
Ao menos seis dos dez deputados petistas deverão ter uma postura bem mais crítica ao governo Aécio, especialmente em relação às questões sociais, área em que o PT vê mais problemas e pela qual pretende expor mais o que entende ser deficiências do governador.
O ex-deputado Adelmo Leão, suplente ligado ao ministro Dulci que assumirá uma cadeira no Legislativo, disse que, na legislatura passada, da qual participava, já achava a rédea frouxa. Espera mudanças. "Temos diferenças [PT e governo Aécio] de concepção de Estado e é preciso demarcar isso."
Os três deputados que deixarão a bancada por terem sido eleitos em outubro votaram pela aliança com Aécio. Entre eles está Roberto Carvalho, eleito vice-prefeito de BH. Ele, entretanto, diz que a oposição do PT é "propositiva".
Numericamente, continuará minguada a oposição a Aécio na Casa, que tem 77 deputados. Além dos dez petistas, há Carlin Moura (PC do B) e Sávio Souza Cruz (PMDB).
A bancada do PMDB (serão oito em 2009) se coloca como independente, embora nos bastidores do partido já se comente que poderá haver mais opositores após o embate eleitoral na capital, que uniu os peemedebistas para a disputa do governo de Minas em 2010, tendo o ministro Hélio Costa (Comunicações) como candidato.
Após aliança, PT na Assembléia Legislativa articula recriar a oposição ao governador do PSDB em Minas Gerais
Ex-deputado estadual Rogério Correia Enquanto petistas ainda lavam internamente a roupa suja por conta da inusitada aliança eleitoral em Belo Horizonte com Aécio Neves, o PT na Assembléia Legislativa de Minas articula recriar a oposição ao governador do PSDB, enfraquecida por causa do pleito na capital mineira.
Se a eleição em BH havia dividido a bancada petista, os resultados eleitorais no Estado agora ajudam o PT a se rearticular para voltar a ser o principal opositor do tucano na Casa, condição que perdeu para um único deputado do PMDB.
Com três deputados estaduais eleitos nas eleições municipais (dois do PT e um do PMDB), todos os suplentes que assumirão as cadeiras são petistas afinados com os ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), que combateram a aliança articulada pelo prefeito petista de BH, Fernando Pimentel.
A nova bancada do PT passará de nove para dez deputados, e a maioria deverá, logo no início do ano legislativo, reafirmar a postura de oposição, que foi prejudicada, segundo o próprio líder da bancada, Almir Paraca, após cinco dos nove deputados terem aprovado a coalizão com o PSDB de Aécio na capital - dois foram contra e dois se abstiveram na votação.
Paraca evita fazer contas, mas está confiante de que a nova bancada retomará a linha de oposição forte: "Vamos ter que conversar, mas espero retomar sim [a linha oposicionista]. Essa é a linha histórica do partido. Precisamos retomar a sintonia com o PT nacional".
Ao menos seis dos dez deputados petistas deverão ter uma postura bem mais crítica ao governo Aécio, especialmente em relação às questões sociais, área em que o PT vê mais problemas e pela qual pretende expor mais o que entende ser deficiências do governador.
O ex-deputado Adelmo Leão, suplente ligado ao ministro Dulci que assumirá uma cadeira no Legislativo, disse que, na legislatura passada, da qual participava, já achava a rédea frouxa. Espera mudanças. "Temos diferenças [PT e governo Aécio] de concepção de Estado e é preciso demarcar isso."
Os três deputados que deixarão a bancada por terem sido eleitos em outubro votaram pela aliança com Aécio. Entre eles está Roberto Carvalho, eleito vice-prefeito de BH. Ele, entretanto, diz que a oposição do PT é "propositiva".
Numericamente, continuará minguada a oposição a Aécio na Casa, que tem 77 deputados. Além dos dez petistas, há Carlin Moura (PC do B) e Sávio Souza Cruz (PMDB).
A bancada do PMDB (serão oito em 2009) se coloca como independente, embora nos bastidores do partido já se comente que poderá haver mais opositores após o embate eleitoral na capital, que uniu os peemedebistas para a disputa do governo de Minas em 2010, tendo o ministro Hélio Costa (Comunicações) como candidato.
As informações são da Folha Online.
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