sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O PCC NÃO TEM MEDO DE ARMA NEM DE CARA FEIA


30/01/2009


Número de estupros, latrocínios e roubo de cargas cresce em 2008 em SP

Folha Online

Os índices de estupros, latrocínios e roubo de cargas cresceram em 2008 no Estado de São Paulo em relação a 2007, de acordo com levantamento feito pela Secretaria da Segurança Pública do Estado. Depois de dois anos em queda, os latrocínios (roubos seguidos de morte) voltaram a crescer --o aumento foi de 21,4% em relação a 2007, um total de 267 casos.

O número de estupros registrados cresceu 4,1% em relação ao ano de 2007 --3.387 casos em todo o Estado em 2008-- e o de roubo de cargas cresceu 2,45% --6.344 registros no Estado no ano passado.

De acordo com o coronel Daniel Rodrigueiro, subcomandante da Polícia Militar, a polícia só pode atuar nos casos de estupro cometidos em vias públicas, mas uma parte significativa dos casos acontece dentro de ambientes familiares ou sequer é denunciada.

"Entre quatro paredes, é difícil de a polícia agir. É preciso que a sociedade acredite na polícia", afirmou. Ele ressaltou a importância das denúncias anônimas.

Na cidade de São Paulo, o aumento registrado foi de cerca de 6% --o equivalente a 1.035 casos de estupros. Em 2007, foram registrados 977 estupros na cidade.

Latrocínios

Na cidade de São Paulo, os latrocínios passaram de 42 casos, em 2007, para um total de 69 crimes --aumento de 64,3%.

De acordo com Paulo Bicudo, delegado-geral adjunto da Polícia Civil, o combate ao latrocínio deve ser potencializado nas regiões onde há mais roubos, já que o crime, segundo ele, é um roubo que não deu certo.

Segundo ele, esse tipo de crime acontece na maioria das vezes quando o ladrão percebe qualquer esboço de reação da vítima.

Rodrigueiro disse que o perfil do criminoso é um homem de até 24 anos, morador da periferia e que vai até as regiões onde o dinheiro circula na cidade. Sobre o perfil das vítimas, ele afirmou que elas são na maioria homens em veículos ou saindo de agências bancárias.

Homicídios

O número de homicídios dolosos --com intenção de matar-- em 2008 diminuiu cerca de 10% em relação a 2007 e chegou ao menor índice desde 1999, quando a criminalidade atingiu os maiores níveis no Estado e foram registrados 12.818 casos.

A taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes foi de 10,6, considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde da ONU (Organização das Nações Unidas). O índice representa menos da metade da média nacional, que é de 24,5.

De acordo com Rodrigueiro, "as quedas dos índices fazem parte de um processo de longo prazo da segurança no Estado e da integração das polícias de São Paulo no combate à criminalidade".

Em 2008, o número de homicídios culposos (4.979 casos) --sem intenção de matar-- superou o de dolosos (4.426). De acordo com a pasta, os acidentes de trânsito representam grande parte dos homicídios culposos.

Após a lei seca, o número de homicídios culposos diminuiu 3,63%, enquanto que o número de lesões corporais culposas, feridos no trânsito na maior parte dos casos, teve 6,06% de redução.

Tráfico de drogas

O número de apreensões de entorpecentes em 2008 em relação a 2007 teve aumento de quase 8%. Rodrigueiro afirmou que a maioria das apreensões foram feitas nas rodovias do Estado que são porta de entrada para as drogas, como a Raposo Tavares. Em 2008, foram feitas 24.963 apreensões, totalizando quase 75 toneladas de drogas.
Comentário.
Por isso ainda manda em São Paulo.

2 comentários:

YvyB disse...

E o cara é câodidato em 2010...
Oremos.

O TERROR DO NORDESTE disse...

Uvy, pois é.Deus nos livre.Ninguém merece isso.