Crédito já voltou aos níveis pré-crise, diz Meirelles
Presidente do Banco Central destaca que estoque de crédito cresceu 6,5% em dezembro ante setembro
Agência Estado
BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 9, que as concessões de crédito no Brasil já retornaram para os níveis anteriores à crise financeira. Segundo ele, considerando a fase anterior à crise como base 100, as condições de crédito tiveram uma queda para 92,7 em outubro e retornaram a 101,1 em janeiro. Ele disse também que o estoque de crédito cresceu 6,5% em dezembro ante setembro. Além disso, Meirelles destacou que, na mesma base de comparação, os bancos pequenos tiveram um crescimento de 0,6%, os grandes bancos, expansão de 10% e os bancos públicos, de 12,9%.
O presidente do BC explicou, em palestra no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que o crédito foi um dos canais por meio do qual a crise afetou o Brasil. Segundo ele, esse impacto se deu por causa, principalmente, da queda do crédito internacional. Por causa disso, o governo tem atuado para suprir essa carência, ofertando recursos das reservas internacionais e ampliando a capacidade de crédito dos bancos públicos, com a injeção de recursos de R$ 100 bilhões no BNDES.
"Nós estamos substituindo o crédito externo. Essa é a primeira etapa. Na etapa seguinte, é importante que os preços do crédito caiam, que a taxa de aplicação seja menor", afirmou Meirelles, explicando que o aporte do BNDES vai ajudar nesse sentido. Ele mencionou também que a partir deste mês, o BC vai utilizar recursos das reservas para rolagem de dívida externa das empresas, o que ajudará a normalizar o mercado de crédito no Brasil.
Meirelles afirmou que o Brasil entrou nessa crise melhor preparado do que uma série de outras economias, porque vinha com um crescimento acelerado, expansão da massa salarial, redução do número de pobres e com reservas em níveis bastante elevados, que permitem que o governo atue para minimizar os efeitos da crise no País.
Câmbio
O presidente do BC informou que as intervenções da autoridade monetária no mercado de câmbio desde o agravamento da crise (setembro de 2008) até o fim de janeiro somaram US$ 61 bilhões. Desse total, US$ 14,3 bilhões foram de venda de dólares no mercado à vista, US$ 7,4 bilhões de leilões de moeda com compromisso de recompra, US$ 6 bilhões de leilões de linhas para comércio exterior, e US$ 33,3 bilhões de operações de swap cambial.
Meirelles também informou que as liberações de depósitos compulsórios feitas para atenuar os problemas de liquidez no mercado interno somaram, de setembro até janeiro, R$ 99,2 bilhões.
Agência Estado
BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 9, que as concessões de crédito no Brasil já retornaram para os níveis anteriores à crise financeira. Segundo ele, considerando a fase anterior à crise como base 100, as condições de crédito tiveram uma queda para 92,7 em outubro e retornaram a 101,1 em janeiro. Ele disse também que o estoque de crédito cresceu 6,5% em dezembro ante setembro. Além disso, Meirelles destacou que, na mesma base de comparação, os bancos pequenos tiveram um crescimento de 0,6%, os grandes bancos, expansão de 10% e os bancos públicos, de 12,9%.
O presidente do BC explicou, em palestra no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que o crédito foi um dos canais por meio do qual a crise afetou o Brasil. Segundo ele, esse impacto se deu por causa, principalmente, da queda do crédito internacional. Por causa disso, o governo tem atuado para suprir essa carência, ofertando recursos das reservas internacionais e ampliando a capacidade de crédito dos bancos públicos, com a injeção de recursos de R$ 100 bilhões no BNDES.
"Nós estamos substituindo o crédito externo. Essa é a primeira etapa. Na etapa seguinte, é importante que os preços do crédito caiam, que a taxa de aplicação seja menor", afirmou Meirelles, explicando que o aporte do BNDES vai ajudar nesse sentido. Ele mencionou também que a partir deste mês, o BC vai utilizar recursos das reservas para rolagem de dívida externa das empresas, o que ajudará a normalizar o mercado de crédito no Brasil.
Meirelles afirmou que o Brasil entrou nessa crise melhor preparado do que uma série de outras economias, porque vinha com um crescimento acelerado, expansão da massa salarial, redução do número de pobres e com reservas em níveis bastante elevados, que permitem que o governo atue para minimizar os efeitos da crise no País.
Câmbio
O presidente do BC informou que as intervenções da autoridade monetária no mercado de câmbio desde o agravamento da crise (setembro de 2008) até o fim de janeiro somaram US$ 61 bilhões. Desse total, US$ 14,3 bilhões foram de venda de dólares no mercado à vista, US$ 7,4 bilhões de leilões de moeda com compromisso de recompra, US$ 6 bilhões de leilões de linhas para comércio exterior, e US$ 33,3 bilhões de operações de swap cambial.
Meirelles também informou que as liberações de depósitos compulsórios feitas para atenuar os problemas de liquidez no mercado interno somaram, de setembro até janeiro, R$ 99,2 bilhões.
Um comentário:
Eu não disse, terror...
Continue firme e forte!!!!
Não quebre a corrente positiva!
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