30/03/2009
BRASÍLIA, 30 de março (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderá na reunião do G-20 a extinção dos paraísos fiscais, informou na segunda-feira o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach.
O encontro, marcado para quinta-feira em Londres, servirá para os principais países desenvolvidos e em desenvolvimento debaterem formas para combater os efeitos da crise financeira global.
"O presidente acredita que os paraísos fiscais são uma maneira de escapar à regulação do sistema financeiro internacional, e, portanto, eles deveriam ser eliminados", destacou Baumbach.
Segundo o porta-voz, o presidente apoiará uma maior coordenação internacional com vistas ao fortalecimento da regulação e supervisão de todas as áreas, produtos e instituições financeiras. Lula também pedirá que organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) sejam "democratizados".
"O presidente defenderá o fortalecimento da voz e da participação dos países emergentes e em desenvolvimento para que passe a corresponder ao peso que tais países têm hoje na economia e no crescimento globais", contou o porta-voz.
Outra preocupação do presidente brasileiro será a liberalização do comércio global.
"O presidente Lula está atento ao fato de que o recurso ao protecionismo tem se intensificado, o que já começa a ter reflexos negativos no comércio", disse Baumbach.
"Assim sendo, rejeitará energicamente o protecionismo comercial e financeiro e defenderá soluções para promover a retomada do dinamismo do comércio internacional", antecipou.
Após a reunião do G-20, Lula terá encontros bilaterais com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e com o presidente da China, Hu Jintao. Antes de ir a Londres, visitará o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
(Reportagem de Fernando Exman; Edição de Alexandre Caverni)
BRASÍLIA, 30 de março (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderá na reunião do G-20 a extinção dos paraísos fiscais, informou na segunda-feira o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach.
O encontro, marcado para quinta-feira em Londres, servirá para os principais países desenvolvidos e em desenvolvimento debaterem formas para combater os efeitos da crise financeira global.
"O presidente acredita que os paraísos fiscais são uma maneira de escapar à regulação do sistema financeiro internacional, e, portanto, eles deveriam ser eliminados", destacou Baumbach.
Segundo o porta-voz, o presidente apoiará uma maior coordenação internacional com vistas ao fortalecimento da regulação e supervisão de todas as áreas, produtos e instituições financeiras. Lula também pedirá que organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) sejam "democratizados".
"O presidente defenderá o fortalecimento da voz e da participação dos países emergentes e em desenvolvimento para que passe a corresponder ao peso que tais países têm hoje na economia e no crescimento globais", contou o porta-voz.
Outra preocupação do presidente brasileiro será a liberalização do comércio global.
"O presidente Lula está atento ao fato de que o recurso ao protecionismo tem se intensificado, o que já começa a ter reflexos negativos no comércio", disse Baumbach.
"Assim sendo, rejeitará energicamente o protecionismo comercial e financeiro e defenderá soluções para promover a retomada do dinamismo do comércio internacional", antecipou.
Após a reunião do G-20, Lula terá encontros bilaterais com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e com o presidente da China, Hu Jintao. Antes de ir a Londres, visitará o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
(Reportagem de Fernando Exman; Edição de Alexandre Caverni)
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