sexta-feira, 3 de abril de 2009

AUMENTANDO O CALVÁRIO DOS DEMOTUCANOS

Bolsa tem alta de 6% na semana, dólar recua


Depois de operar instável pela manhã, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) firmou-se em território positivo. Por volta de 15h05, o Ibovespa, índice de referência das ações brasileiras, avançava 1,37%, aos 44.335,93 pontos, depois de ter saltado 4,19% no pregão anterior (acompanhe gráfico da Bovespa com atualização constante).

O dólar comercial caía 1,43%, a R$ 2,204 na venda (veja quadro com a cotação do dólar).


"Os investidores ainda estão otimistas, mas já tem gente preferindo realizar lucros (vender ações recém valorizadas), porque os fatores que levantaram o mercado nos últimos dias ainda vão entrar em vigor", disse Ernesto Leme, sócio-diretor da Claritas Wealth Management.

Ele mencionou como fator de otimismo o conjunto de medidas anunciadas na quinta-feira pelo G20.

Entre as principais notícias do dia, o relatório do mercado de trabalho dos EUA apontou que o país perdeu 663 mil empregos em março, o que elevou sua taxa de desemprego de 8,1% para 8,5%, maior percentual desde 1983.

Ainda nos EUA, a Câmara e o Senado aprovaram suas versões do Orçamento de 2010, que incluem as prioridades do presidente americano Barack Obama. Os democratas fizeram algumas alterações de mais de US$ 3 trilhões, mas mantiveram intactos o núcleo do plano de Obama com relação a gastos maiores com o sistema de saúde, energia e educação.


No Brasil, investidores estrangeiros aumentaram em R$ 1,4 bilhão suas aplicações em ações da Bovespa, melhor resultado em 11 meses.

Ainda no mercado doméstico, a Petrobras (PETR3, PETR4), maior empresa da Bovespa, cancelou dois pacotes de obras de grande porte. A companhia não obteve sucesso nas negociações os vencedores de licitações para projetos em Pernambuco.

E as vendas de veículos no país subiram 36,1% de fevereiro para março e somaram para 271.393 unidades, melhor desempenho já visto em meses de março. Em relação ao terceiro mês do ano passado, a alta foi de 16,89%.

No Reino Unido, o banco RBS, que tem como acionista majoritário o Estado, disse que projeta novas demissões, além do corte de 2.700 postos que foi anunciado desde o agravamento da crise.

(Com informações de Reuters e Valor Online)

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