sexta-feira, 3 de abril de 2009

TASSO, HERÁCLITO, MÃO SANTA,MÁRIO SOUTO, JEFFERSON PRAIA E MAGUITO VILELA FAZEM A FESTA COM RECURSOS PÚBLICOS

Veja bem, Tasso, Mão Santa, e Heráclito Cururu Fortes, arautos da moralidade, estão metidos até a cloaca na festança com dinheiro público do Senado. E pensar que esses vagabundos bradaram pelo impedimento do PRESIDENTE MAIS POPULAR DA TERRA, chega dói nas tripas.E o sapo cururu é o mais safado de todos, pois, além de mamar nas tetas do Senado, faz uso das aeronaves do bandidão Daniel Dantas.Devolvam os recursos dos contribuintes, seus ratos!

Senado paga R$ 1 milhão a empresas de táxi aéreo em 4 anos


O Senado Federal pagou pouco mais de R$ 1 milhão a diversas empresas de táxi aéreo desde 2005. As ordens bancárias emitidas pela Casa referem-se a “fretamento de aeronave”, “fretamento de táxi aéreo”, “transporte aéreo”, entre outras descrições. Em algumas ocasiões, essas ordens bancárias mencionam nomes de senadores, mas na maioria os beneficiados não são identificados.Na pesquisa realizada pelo Contas Abertas foram encontrados apenas os nomes dos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PMDB-PI) e do ex-senador Maguito Vilela (PMDB-GO), hoje prefeito de Aparecida de Goiânia. Tasso, conforme mostrou reportagem do jornal Folha de S.Paulo de ontem, recebeu cerca R$ 470 mil. Heráclito recebeu R$ 48 mil, Mão Santa - R$ 18,5 mil e Maguito Vilela - R$ 62,5 mil. Entre 2005 e 2009, ordens bancárias emitidas para empresas de táxi aéreo, sem informar os usuários, somam R$ 574,1 mil, ou seja, a maioria do montante pago no período. Clique aqui para ver a tabela com os valores.

Por isso, a menção desses nomes não significa necessariamente que apenas esses parlamentares usaram os serviços de táxi aéreo, pois em diversas oportunidades as ordens bancárias mencionam “fretamento de aeronaves”, sem indicar o beneficiado. Prova disso é que dois outros senadores admitiram, ontem, que alugaram aviões para se deslocarem em atividades parlamentares – o senador Mário Couto (PSDB-PA) e Jefferson Praia (PDT-AM), que afirmou ter alugado um jatinho para viajar ao interior do Amazonas, onde não há rotas de aviões de carreira.Outro detalhe curioso é que o nível de detalhamento das ordens bancárias (OBs) lançadas no Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) se altera em período de meses.

Pessoas responsáveis pelo lançamento das OBs citam o nome do senador beneficiado em algumas ocasiões e deixa de apontar em outras. É o caso, por exemplo, da lançadora de OBs do Senado no Siafi “Talitha”, que em maio de 2005 lançou uma ordem bancária de R$ 24,7 mil “referente ao serviço de táxi aéreo”, sem identificar o beneficiado, e que em setembro do mesmo ano emitiu R$ 18,1 mil para “pagamento de uma aeronave para o senador Tasso Jereissati no trecho São Paulo/Rio/São Paulo”. O lançador de OBs no Siafi – função desenvolvida por pessoas em órgãos públicos federais e entidades vinculadas – apenas recebe a documentação pronta, entregue por superiores, para lançar no sistema.O levantamento do Contas Abertas, com dados atualizados até o dia 1º de abril de 2009, identificou ainda 11 empresas de táxi aéreo que realizaram serviços pagos pelo Senado entre 2005 e 2009. São elas: Voetur Táxi Aéreo, TAM Táxi Aéreo Marília, Aerotec Táxi Aéreo, Ceara Táxi Aéreo, Sociedade de Táxi Aéreo Weston, Líder Táxi Aérea – Air Brasil, JK Táxi Aéreo, Mato Grosso do Sul Táxi Aéreo, Sete Táxi Aéreo, Icaro Táxi Aéreo e Amapil Táxi Aéreo.

Clique aqui para ver quanto cada uma recebeu.“Não há irregularidades”O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), disse que o fretamento de vôos por parlamentares não é caso de investigação porque não há irregularidades. “É um problema pessoal; questão ética e pessoal. Se não há impedimento, o cidadão que decide se pode ou não”, afirmou.


A assessoria de imprensa do senador Mão Santa confirmou o uso de jatinhos e informou que os gastos são amparados pela Mesa do Senado e que constam dentro da sua cota de passagens. Segundo a assessoria, as viagens foram realizadas para atividades exclusivas no cumprimento de sua atividade parlamentar, no Piauí, “estado com extremidades territoriais que ultrapassam 1,4 mil quilômetros”, ressalta.Já o senador Heráclito Fortes afirmou ontem à Globo News que é comum parlamentares fretarem vôos para lugares de difícil acesso e que a prática não é ilegal. A assessoria de imprensa do parlamentar informou que solicitou ao gabinete levantamento desses gastos para aprofundar o assunto. Até o fechamento da matéria, o ex-senador Maguito Vilela não se manifestou sobre o tema.

Tasso Jereissati
Ontem, após publicação de matéria no jornal Folha de S.Paulo sobre pagamento de táxi aéreo efetuado pelo Senado em favor do senador Tasso Jereissati, o parlamentar se defendeu em discurso no plenário. “Essa prática do fretamento existe há pelo menos 20 anos e é utilizada por vários senadores desta Casa. Tive o cuidado de ver na Câmara também, e é usada por vários deputados”, afirmou.Ele disse que jamais pediu autorização especial para fretar os jatos. “Eu não pedi, isso é mentira”, disse o tucano. “Apenas utilizei a burocracia normal, pública, transparente, fazendo ofícios ao diretor-geral, perguntando e colocando que a minha cota de viagem, naquele mês respectivo, fosse paga à empresa TAM", assegurou.
O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, divulgou nota, ontem, afirmando que a utilização da cota no fretamento de aviões tem “absoluto caráter de legalidade”. Segundo ele, ato da direção do Senado editado em 1988, referente à cota de passagens aéreas, é omisso no que diz respeito à utilização da verba para o fretamento de jatos. Por esse motivo, Tasso não teria cometido irregularidades. O diretor diz que o tucano utilizou o saldo da sua cota de passagens aéreas para pagar o fretamento.“O senhor Tasso Jereissati, mediante processo administrativo legal, requereu à Mesa Diretora que autorizasse o pagamento de transporte por ele utilizado, junto à empresa aérea nacional regular, valendo-se para tanto do saldo referente às passagens aéreas por ele não utilizadas”, afirmou.




Leandro Kleber
Do Contas Abertas

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