quinta-feira, 2 de abril de 2009

NÃO TEM PREÇO

Não tem preço ver o estadista Lula falando isso para o mundo todo ouvir.A esta hora, uma penca de tucanos e DEMOS já mandou o enfermeiro cortar seus pulsos e tirar os tubos.Não tem preço também.


Quero entrar para história por ter emprestado ao FMI, diz Lula


País colocará recursos no fundo, tornando-se credor pela 1.ª vez; montante e detalhes não foram decididos

Agência Estado

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 2, que gostaria de entrar para a história como o presidente que emprestou "alguns reais" para o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Você não acha chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?", disse. "Eu passei parte da minha juventude carregando faixa contra o FMI no centro de São Paulo."

O Brasil já decidiu que vai colocar recursos no fundo, tornando-se credor pela primeira vez na história. Falta, agora, definir o montante e analisar os detalhes do mecanismo, para não reduzir o valor das reservas externas.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o valor da colocação brasileira pode ser anunciado nos próximos dias. O mecanismo escolhido é subscrever uma emissão de títulos do FMI, que devem entrar nas reservas. Ou seja, na prática, a operação pode aparecer como uma diversificação. Ao invés de títulos do governo norte-americano, por exemplo, uma parte das reservas será aplicada nos títulos do fundo.

Dessa forma, os US$ 200 bilhões acumulados pelo País não seriam reduzidos. "Precisamos analisar os detalhes das regras, mas já tivemos uma sinalização positiva de (do diretor-gerente Dominique) Strauss-Kahn", disse Mantega.

O governo brasileiro decidiu colocar recursos no fundo mesmo antes da revisão de cotas, recuando assim de sua posição anterior. Na reunião preparatória de ministros do G-20, há duas semanas, Mantega havia dito que novos recursos só seriam liberados se os países emergentes pudessem ter participação maior na instituição - o Brasil tem 1,7% e a China, 3%.

No entanto, nesta quinta-feira o ministro afirmou "a revisão de cotas não é tarefa fácil" e que a questão será "marginalizada". "Com os novos instrumentos (do FMI), são outras regras que passam a valer", disse. O fundo criou recentemente uma linha flexível, sem as tradicionais exigências.

O grupo também aprovou a emissão de US$ 250 bilhões em Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês) do fundo. Outros US$ 250 bilhões irão para o financiamento do comércio internacional e mais US$ 100 bilhões para bancos multilaterais de fomento. No total, US$ 1,1 trilhão será injetado para restaurar o crédito.

ESFORÇO

Ainda nesta quinta, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, confirmou que o Brasil vai participar do esforço de diversos países para aumentar o caixa do FMI. De acordo com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, os chefes de Estado do G-20 concordaram nesta quinta em Londres em realizar um aporte de US$ 1 trilhão para tirar o mundo da recessão. Desse montante, até US$ 750 bilhões seriam enviados ao FMI.



"O importante é que o Brasil tem recursos, possui reservas internacionais elevadas", comentou Meirelles em São Paulo. "O Brasil é um dos poucos países emergentes que têm condições de fazer leilões de linhas (de financiamento) provenientes das reservas para atender não somente o comércio internacional, mas para enfrentar a crise de crédito global", destacou.

A China já anunciou que vai colocar US$ 40 bilhões, além dos US$ 10 bilhões do Canadá, US$ 100 bilhões do Japão, US$ 7,15 bilhões da Noruega e US$ 102 bilhões da União Europeia.De acordo com o presidente do BC, a maior parte dos países em desenvolvimento não tem disponível um volume expressivo de poupança externa. As reservas brasileiras estão em US$ 202,6 bilhões. Meirelles destacou que cabe ao FMI e ao Banco Mundial aportar recursos para restabelecer o comércio internacional.

Segundo o comunicado do G-20, do pacote de US$ 1 trilhão cujo foco é reanimar a economia global, US$ 250 bilhões serão destinados ao incremento do comércio exterior, montante 2,5 vezes superior ao sugerido na semana passada pelo primeiro-ministro do Reino Unido em sua passagem pela capital paulista. "(É importante) que os países que não causaram a crise não sofram as consequências de forma desproporcional. O Brasil cumprirá a sua parte", afirmou o presidente do BC.

Um comentário:

Anônimo disse...

E agora FHC?

Como vc e sua mídia corrupta, representantes do atraso, explicam essa?

Antes, vc tirava os sapatos, agora eles nos tiram o chapéu.

Lula é muitos.

Inté,
Murilo