25 DE MAIO DE 2009
Antes de embarcar para Salvador, onde na noite desta segunda-feira (25) assistirá ao lado do colega do Senegal, Abdoulaye Wade, o espetáculo de abertura do III Festival de Artes Negras e a comemoração do Dia da África na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã de hoje no Palácio do Planalto para tratar da questão em que está mais ligado ultimamente: a formação da equpe principal que irá disputar o jogo pelo time do governo na CPI da Petrobras.
Na sala de reunião com o presidente, quatro nomes que deverão ter papel destacado nas articulações do governo para enfrentar as ''feras'' no Senado, principalmente as mais sedentas de cargos ou de vingança na comissão parlamentar de inquérito: a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, e o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage e o presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra.
Todos saíram em silêncio da conversa, mas ficou patente que o ''treinador'' Lula sabe que terá um duro torneio à sua frente e, para disputá-lo, precisará contar com todos os melhores e mais firmes profissionais da sua equipe. Quem despertar qualquer suspeita de que pode ''amolecer'' ou ''melar'' o jogo, ficará de fora. E isso vale não apenas para dentro do vestiário do governo, mas para muitos que sonham em conduzir a partida (entenda-se CPI da Petrobras, ou do ''tucanos'', como preferem os governistas) dentro do gramado do Congresso.
A expectativa é de que o presidente da Petrobras deixe para falar em uma entrevista coletiva em Salvador, nesta terça-feira (26), onde Gabrielli participa também do encontro que o presidente Lula terá com o seu colega da Venezuela, Hugo Chávez. Na Bahia, o presidente da Petrobras conhece como poucos o terreno onde pisa.
Enquanto isso, círculos de peemedebistas mais estressados tratam de espalhar que as negociações políticas em curso há dias, afunilam para a indicação do senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) à presidência e de Romero Jucá à relatoria da CPI- arrumação que, segundo as fontes encarregadas de espalhar a conversa, teria ''pleno acordo do governo''. Na Bahia um ditado popular diz que ''é bom sonhar com viagem porque não precisa pagar passagem''.
É bem o caso. A conferir.
Vitor Hugo Soares
De Salvador (BA)
Artigo originalmente publicado no blog Bahia em Pauta
Antes de embarcar para Salvador, onde na noite desta segunda-feira (25) assistirá ao lado do colega do Senegal, Abdoulaye Wade, o espetáculo de abertura do III Festival de Artes Negras e a comemoração do Dia da África na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã de hoje no Palácio do Planalto para tratar da questão em que está mais ligado ultimamente: a formação da equpe principal que irá disputar o jogo pelo time do governo na CPI da Petrobras.
Na sala de reunião com o presidente, quatro nomes que deverão ter papel destacado nas articulações do governo para enfrentar as ''feras'' no Senado, principalmente as mais sedentas de cargos ou de vingança na comissão parlamentar de inquérito: a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, e o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage e o presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra.
Todos saíram em silêncio da conversa, mas ficou patente que o ''treinador'' Lula sabe que terá um duro torneio à sua frente e, para disputá-lo, precisará contar com todos os melhores e mais firmes profissionais da sua equipe. Quem despertar qualquer suspeita de que pode ''amolecer'' ou ''melar'' o jogo, ficará de fora. E isso vale não apenas para dentro do vestiário do governo, mas para muitos que sonham em conduzir a partida (entenda-se CPI da Petrobras, ou do ''tucanos'', como preferem os governistas) dentro do gramado do Congresso.
A expectativa é de que o presidente da Petrobras deixe para falar em uma entrevista coletiva em Salvador, nesta terça-feira (26), onde Gabrielli participa também do encontro que o presidente Lula terá com o seu colega da Venezuela, Hugo Chávez. Na Bahia, o presidente da Petrobras conhece como poucos o terreno onde pisa.
Enquanto isso, círculos de peemedebistas mais estressados tratam de espalhar que as negociações políticas em curso há dias, afunilam para a indicação do senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) à presidência e de Romero Jucá à relatoria da CPI- arrumação que, segundo as fontes encarregadas de espalhar a conversa, teria ''pleno acordo do governo''. Na Bahia um ditado popular diz que ''é bom sonhar com viagem porque não precisa pagar passagem''.
É bem o caso. A conferir.
Vitor Hugo Soares
De Salvador (BA)
Artigo originalmente publicado no blog Bahia em Pauta
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