27 DE MAIO DE 2009
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quarta-feira (27), na abertura do seminário Mídia e Segurança Pública, que há uma disputa de mercado pela espetacularização — e não pela qualidade da informação. Segundo Tarso, “a mídia tem a capacidade de convencer a sociedade. É preciso um pacto entre ela e as autoridades, para darmos solidez ao projeto democrático no país”.
Jornalistas, pesquisadores, estudantes e representantes de entidades da sociedade civil debateram, durante o seminário promovido pelo Ministério da Justiça, o papel dos meios de comunicação na área de segurança pública, que contou com a participação do ministro. Para Tarso ele, a cobertura que a mídia faz na área de segurança é boa, mas fragmentada.
“Fatos violentos são reportados, mas as matérias não costumam apresentar soluções. Falta um debate mais concreto, com o posicionamento de especialistas e das comunidades que sofrem com a violência”, alertou o ministro.
Para a jornalista e diretora-presidente da EBC, Tereza Crunivel — que também participou da mesa de debate —, a mídia pública tem um papel importante nesse contexto, no sentido de assegurar que o conteúdo não fique subordinado ao mercado ou ao Estado. Cruvinel defendeu que as editorias de polícia dos meios de comunicação sejam substituídas por editorias de segurança pública.
“Em países da Europa não se emite opinião sobre coisa não julgada, e isso ajuda no combate à banalização e à espetaculosidade do conteúdo”, disse a presidente da EBC. Para tanto, afirmou ela, “é necessário questionar a diferença entre interesse público e interesse do público”.
Da Redação, com informações da Agência Brasil
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quarta-feira (27), na abertura do seminário Mídia e Segurança Pública, que há uma disputa de mercado pela espetacularização — e não pela qualidade da informação. Segundo Tarso, “a mídia tem a capacidade de convencer a sociedade. É preciso um pacto entre ela e as autoridades, para darmos solidez ao projeto democrático no país”.
Jornalistas, pesquisadores, estudantes e representantes de entidades da sociedade civil debateram, durante o seminário promovido pelo Ministério da Justiça, o papel dos meios de comunicação na área de segurança pública, que contou com a participação do ministro. Para Tarso ele, a cobertura que a mídia faz na área de segurança é boa, mas fragmentada.
“Fatos violentos são reportados, mas as matérias não costumam apresentar soluções. Falta um debate mais concreto, com o posicionamento de especialistas e das comunidades que sofrem com a violência”, alertou o ministro.
Para a jornalista e diretora-presidente da EBC, Tereza Crunivel — que também participou da mesa de debate —, a mídia pública tem um papel importante nesse contexto, no sentido de assegurar que o conteúdo não fique subordinado ao mercado ou ao Estado. Cruvinel defendeu que as editorias de polícia dos meios de comunicação sejam substituídas por editorias de segurança pública.
“Em países da Europa não se emite opinião sobre coisa não julgada, e isso ajuda no combate à banalização e à espetaculosidade do conteúdo”, disse a presidente da EBC. Para tanto, afirmou ela, “é necessário questionar a diferença entre interesse público e interesse do público”.
Da Redação, com informações da Agência Brasil
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