28/05/2009
Cerca de mil pessoas participaram da atividade da Campanha Ela Não Pode Continuar - Fora Yeda, promovida pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais - FSPE/RS, na tarde de quarta-feira (27), em Santa Maria, região central do Estado
A mobilização começou pela manhã, com visitas às escolas e outras repartições públicas e continuou à tarde com uma concentração, às 15h, na Praça Saldanha Marinho. Em seguida, os manifestantes seguiram em caminhada até o prédio da Justiça Federal em Santa Maria onde foi realizado um ato público.
O Fórum solicitou audiência com a juíza Simone Barbisan Fortes, responsável pelo caso Rodin. Na reunião, os sindicalistas declararam apoio à apuração da fraude que desviou pelo menos 44 milhões de reais e pediram mais agilidade na condenação dos envolvidos.
A mobilização em Santa Maria também contou com a participação de delegações Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Santiago e São Borja. A caravana dos servidores já passou pelas regiões de Santa Rosa, Santana do Livramento e Passo Fundo.
Manifestação pelo Fora Yeda também em Gravataí
Já na cidade de Gravataí, pela manhã de ontem, cerca de 800 trabalhadores em educação e estudantes participaram de manifestação promovida pelo 22° Núcleo do CPERS/Sindicato pelo Fora Yeda.
Nas ruas centrais da cidade professores, funcionários, estudantes, integrantes da comunidade escolar e trabalhadores da GM denunciaram o governo corrupto de Yeda, a destruição da escola pública e defenderam os planos de carreira dos educadores. Exigiram com veemência o afastamento da governadora Yeda Crusius, chefe de um governo envolvido em sucessivos escândalos de corrupção.
Na caminhada em direção a 28ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) era visível a manifestação de apoio da população, que repetia as palavras de ordem e aplaudia a marcha.
Ao longo do trajeto e na frente da CRE, os educadores denunciaram a falta de professores, de funcionários e a estrutura precária das escolas. As falas de encerramento destacaram o sentimento recolhido dos manifestantes de que a disposição para a luta aumenta na mesma medida em que crescem os ataques contra os educadores e a educação.
CUT
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