29/05/2009
Após gritos de "Dilma" e de "fica", Lula diz que povo é que fala em campanha
Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não estava fazendo campanha política na inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio. Mas foi recebido por gritos de "Lula de novo" e "fica, fica".
O nome da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que acompanhava Lula, também foi gritado: "Dilma, Dilma, Dilma".
"Quero deixar claro que não falei de política. Vocês é que estão gritando isso. Que a profecia que diz que a voz do povo é a voz de Deus esteja correta neste momento", disse Lula.
Dilma, apelidada por Lula de mãe do PAC, é a preferida do presidente para a sua sucessão. A base aliada, entretanto, passou a questionar a candidatura dela após a descoberta de um câncer linfático. O PT afirma não ter plano B para a candidatura à Presidência de 2010.
Dilma não falou diretamente da sua doença, mas agradeceu a solidariedade recebida "do fundo do coração".
Vigarista
Mesmo dizendo que não queria fazer campanha, Lula disse para a população não votar em vigarista.
"Tem que aprender a não eleger mais vigarista. Tem que não votar em pessoas que têm medo do povo", disse ele.
Dilma também fez discurso de pré-candidata ao direcionar sua mensagem para a baixa renda. "O Brasil está sendo reconstruído. Estamos buscando dar ao povo não só condições materiais, mas espirituais, que elevem a autoestima do povo."
Ela creditou as mudanças do país ao governo Lula. "O Brasil mudou e deve-se isso a Lula. Mas todos nós somos responsáveis e temos que zelar e fiscalizar para que se mantenha."
Lula também disse que governava para os mais carentes. "A coisa mais fácil é governar para os pobres porque com pouca coisa a gente faz muito. Eu sei o valor disso, como é ganhar um pequeno apartamento ou o valor de uma escola para estudar", afirmou. "Governar o país é mais fácil quando se define para quem quer governar. Se define prioridade e faz as coisas que o povo necessita."
Ele comparou ainda as realizações atuais com a dos antigos governos. "Nas favelas não tinha nada de saúde, não chegava saúde, educação. Só chegava polícia para bater em inocente porque o bandido já tinha fugidio."
Após gritos de "Dilma" e de "fica", Lula diz que povo é que fala em campanha
Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não estava fazendo campanha política na inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio. Mas foi recebido por gritos de "Lula de novo" e "fica, fica".
O nome da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que acompanhava Lula, também foi gritado: "Dilma, Dilma, Dilma".
"Quero deixar claro que não falei de política. Vocês é que estão gritando isso. Que a profecia que diz que a voz do povo é a voz de Deus esteja correta neste momento", disse Lula.
Dilma, apelidada por Lula de mãe do PAC, é a preferida do presidente para a sua sucessão. A base aliada, entretanto, passou a questionar a candidatura dela após a descoberta de um câncer linfático. O PT afirma não ter plano B para a candidatura à Presidência de 2010.
Dilma não falou diretamente da sua doença, mas agradeceu a solidariedade recebida "do fundo do coração".
Vigarista
Mesmo dizendo que não queria fazer campanha, Lula disse para a população não votar em vigarista.
"Tem que aprender a não eleger mais vigarista. Tem que não votar em pessoas que têm medo do povo", disse ele.
Dilma também fez discurso de pré-candidata ao direcionar sua mensagem para a baixa renda. "O Brasil está sendo reconstruído. Estamos buscando dar ao povo não só condições materiais, mas espirituais, que elevem a autoestima do povo."
Ela creditou as mudanças do país ao governo Lula. "O Brasil mudou e deve-se isso a Lula. Mas todos nós somos responsáveis e temos que zelar e fiscalizar para que se mantenha."
Lula também disse que governava para os mais carentes. "A coisa mais fácil é governar para os pobres porque com pouca coisa a gente faz muito. Eu sei o valor disso, como é ganhar um pequeno apartamento ou o valor de uma escola para estudar", afirmou. "Governar o país é mais fácil quando se define para quem quer governar. Se define prioridade e faz as coisas que o povo necessita."
Ele comparou ainda as realizações atuais com a dos antigos governos. "Nas favelas não tinha nada de saúde, não chegava saúde, educação. Só chegava polícia para bater em inocente porque o bandido já tinha fugidio."
Nenhum comentário:
Postar um comentário