Sinceramente, eu acho que esta campanha deve ser feita mesmo, agora, o PT deve também brigar para que o governo Lula pare de abastecer a Folha, o Estadão, a Veja e similares com verbas publicitárias, só assim todos quebrariam, ou mesmo encampar uma campanha para fechar ditos meios de comunicação.
Domingo, 24 de maio de 2009
AE - Agencia Estado
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A oposição teve na semana passada uma amostra do que vai ter de enfrentar na campanha eleitoral do ano que vem, na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo e o PT vão ressuscitar o discurso da satanização das privatizações e pespegar nos candidatos do PSDB e do DEM a pecha de ?neoliberais. A estratégia foi adotada abertamente pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelos sindicatos e movimentos sociais a pretexto de combater a CPI da Petrobras e defender a estatal do petróleo.
Diante desse discurso de apelo político forte, de programas sociais que se espalharam por todas as regiões e de uma popularidade inédita do presidente (acima de 70%), que será o cabo eleitoral número um da eleição, a oposição começa a estudar as brechas por onde vai fazer campanha.
Uma das estratégias, diz o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), é expor e denunciar o aparelhamento partidário das instituições, como nunca antes aconteceu neste País. No caso específico da Petrobras, ele diz que o PSDB vai propor a estatização da empresa. O PSDB não vai privatizar a empresa, mas vai livrá-la dos interesses privados do PT, aliados, sindicatos e ONGs e devolvê-la à administração pública, afirmou o senador.
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras foi criada a partir de um requerimento do senador tucano Álvaro Dias (PR). Para o ministro Bernardo, a oposição quer desmoralizar a empresa para privatizá-la no futuro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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