Já vi que esses demotucanos corruptos não tomam jeito, não. Quiseram desconstruir a imagem da ministra Dilma na CPI dos Cartões Corporativos e quebraram a cara. No final não provaram nada contra Dilma e esta saiu fortalecida. Lembrem-se que, no auge da referida CPI, Dilma estava com 6% das intenções de voto do eleitorado brasileiro, depois da citada CPI passou para 23%.Agora, com a CPI do PSDB, a História vai se repetir e Dilma vai chegar a 51% das intenções de voto. Quem viver verá.
Oposição mira a ministra Dilma Rousseff na CPI da Petrobras
Oficialmente, os líderes do PSDB negam, mas a ministra-chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, é um dos alvos preferenciais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que será instalada hoje para investigar a Petrobras. Nos bastidores, os tucanos não só reconhecem que a intenção é colocar Dilma na berlinda como confirmam que contrataram uma consultoria especializada no setor para auditar as decisões tomadas pela ministra como presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
A ideia dos tucanos é focar as situações que possam constrangê-la e centrar fogo contra o discurso articulado por Dilma em defesa da estatal, que foi marcado pela menção ao patriotismo, como lembrou um senador do PSDB. O resultado do trabalho da consultoria que vasculha as ações da ministra no conselho de administração da empresa, no entanto, ainda deve demorar a aparecer. A oposição pretende lançar mão dos números que estão sendo levantados quando a CPI ganhar ritmo, dentro da previsão de que as investigações se desenrolem apenas no segundo semestre.
Cientes de que os oposicionistas estão dispostos a uma luta política acirrada em torno dos trabalhos da CPI, a orientação do Palácio do Planalto é para que os governistas utilizem a ampla maioria - a oposição tem apenas três das 11 vagas da CPI - para preservar a ministra. A estratégia é engavetar os requerimentos que pedirem a convocação de pessoas próximas a ela e evitar que o inquérito parlamentar se transforme em palanque e intensifique ainda mais a temporada pré-eleitoral.
A ofensiva da oposição, por outro lado, terá que ser estrategicamente pensada se os seus líderes não quiserem repetir o episódio das investigações sobre o uso indevido dos cartões corporativos por integrantes do Executivo. A oposição conseguiu convocar a ministra para prestar esclarecimentos sobre o tema na Comissão de Infraestrutura do Senado, com o objetivo de constrangê-la, mas ela acabou saindo fortalecida do episódio.
Na época, uma pergunta do líder do DEM, senador Agripino Maia (RN), logo no início da sessão, facilitou tudo para a ministra. Agripino disse que Dilma mentiu, sob tortura, durante o regime militar, e por isso poderia estar mentindo naquele momento sobre os cartões e a confecção de um dossiê a respeito dos gastos do governo Fernando Henrique Cardoso.
Emocionada, Dilma reagiu aos comentários de Agripino: "Não é possível supor que se dialogue no choque elétrico, no pau de arara, não há possibilidade de um diálogo civilizado, qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor à democracia", afirmou ela, com a voz embargada.
A ministra vive agora outro momento delicado de sua vida, pelo tratamento a que se submete contra um câncer linfático, e os movimentos da oposição para desgastá-la politicamente podem ser criticados por atingir uma pessoa com a saúde fragilizada.
Fonte: Agência Cidade , 2 DE JUNHO DE 2009
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