03/8/2009
Por Redação CB, com agências internacionais - de Havana
Raúl é o guardião do sistema cubanoPresidente de Cuba, Raúl Castro disse neste domingo que está disposto a ter um diálogo com os Estados Unidos, mas reiterou que o sistema comunista de seu país permanece inegociável.
– Não me escolheram como presidente para restaurar o capitalismo em Cuba ou para renunciar à Revolução. Fui eleito para defender, manter e continuar aperfeiçoando o socialismo. Não para destruí-lo – afirmou Castro em um discurso na Assembleia Nacional, no sábado, após o qual foi aplaudido de pé.
Recentemente, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, fez comentários sobre a possibilidade de retomar o diálogo com Cuba, desde que houvesse reformas no país. Castro, no entanto, reconheceu que tem havido menos agressões e menos retórica anti-Cuba nos Estados Unidos com o governo do presidente Barack Obama.
Mas lembrou que o embargo econômico à ilha permanece intacto, "perseguindo" quem comercializa com o país, e disse que o Departamento de Estado americano ainda mantém Cuba na lista das nações que apoiam o terrorismo.
Cortes
Ainda em seu discurso, Raúl Castro atacou aqueles que dizem que o sistema político cubano vai desmoronar "após a morte de Fidel (Castro) e todos nós".
– Se é assim que eles pensam, vão fracassar – afirmou.
O presidente cubano anunciou ainda que o governo fez cortes de orçamento pela segunda vez neste ano, em meio à crescente crise financeira. Recentemente, o governo aprovou uma série de medidas de austeridade e revisou a previsão de crescimento econômico neste ano para 1,7%. Raúl Castro assumiu a liderança de Cuba há três anos, quando seu irmão mais velho, o ex-presidente Fidel Castro, foi submetido a uma cirurgia do estômago.
Raúl assumiu a formalmente a Presidência no ano passado.
Por Redação CB, com agências internacionais - de Havana
Raúl é o guardião do sistema cubanoPresidente de Cuba, Raúl Castro disse neste domingo que está disposto a ter um diálogo com os Estados Unidos, mas reiterou que o sistema comunista de seu país permanece inegociável.
– Não me escolheram como presidente para restaurar o capitalismo em Cuba ou para renunciar à Revolução. Fui eleito para defender, manter e continuar aperfeiçoando o socialismo. Não para destruí-lo – afirmou Castro em um discurso na Assembleia Nacional, no sábado, após o qual foi aplaudido de pé.
Recentemente, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, fez comentários sobre a possibilidade de retomar o diálogo com Cuba, desde que houvesse reformas no país. Castro, no entanto, reconheceu que tem havido menos agressões e menos retórica anti-Cuba nos Estados Unidos com o governo do presidente Barack Obama.
Mas lembrou que o embargo econômico à ilha permanece intacto, "perseguindo" quem comercializa com o país, e disse que o Departamento de Estado americano ainda mantém Cuba na lista das nações que apoiam o terrorismo.
Cortes
Ainda em seu discurso, Raúl Castro atacou aqueles que dizem que o sistema político cubano vai desmoronar "após a morte de Fidel (Castro) e todos nós".
– Se é assim que eles pensam, vão fracassar – afirmou.
O presidente cubano anunciou ainda que o governo fez cortes de orçamento pela segunda vez neste ano, em meio à crescente crise financeira. Recentemente, o governo aprovou uma série de medidas de austeridade e revisou a previsão de crescimento econômico neste ano para 1,7%. Raúl Castro assumiu a liderança de Cuba há três anos, quando seu irmão mais velho, o ex-presidente Fidel Castro, foi submetido a uma cirurgia do estômago.
Raúl assumiu a formalmente a Presidência no ano passado.
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