
Por muito menos que isso vários prefeitos e governadores foram cassados.
Sábado, 8 de agosto de 2009
Agencia Estado
PORTO ALEGRE - Diálogos entre o empresário Lair Ferst e o representante do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante, comprometem a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), nos casos de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e em licitações de obras públicas. As gravações foram tornadas públicas pelos jornais Zero Hora e Correio do Povo.
Os trechos revelam que Yeda sabia de tudo o que estava acontecendo durante sua campanha e também sobre a fraude de R$ 44 milhões no Detran gaúcho. Além disso, as conversas indicam que Yeda recebeu R$ 250 mil, por fora, para completar o pagamento da casa que ela comprou, por R$ 1 milhão. No contrato de compra do imóvel, porém, consta o valor de R$ 750 mil.
Esses R$ 250 mil, segundo Lair Ferst, saíram de um total de R$ 400 mil doados por duas empresas fumageiras de Santa Cruz do Sul, a Alliance One e a CTA, à campanha da governadora, uma semana depois da eleição. A coordenadora de comunicação da Alliance, Deise Kanitz, disse que a empresa realizou a doação em um processo transparente, que não fere a política da empresa. Um dos diretores da CTA , Allan Bichinho, negou o repasse.
PORTO ALEGRE - Diálogos entre o empresário Lair Ferst e o representante do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante, comprometem a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), nos casos de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e em licitações de obras públicas. As gravações foram tornadas públicas pelos jornais Zero Hora e Correio do Povo.
Os trechos revelam que Yeda sabia de tudo o que estava acontecendo durante sua campanha e também sobre a fraude de R$ 44 milhões no Detran gaúcho. Além disso, as conversas indicam que Yeda recebeu R$ 250 mil, por fora, para completar o pagamento da casa que ela comprou, por R$ 1 milhão. No contrato de compra do imóvel, porém, consta o valor de R$ 750 mil.
Esses R$ 250 mil, segundo Lair Ferst, saíram de um total de R$ 400 mil doados por duas empresas fumageiras de Santa Cruz do Sul, a Alliance One e a CTA, à campanha da governadora, uma semana depois da eleição. A coordenadora de comunicação da Alliance, Deise Kanitz, disse que a empresa realizou a doação em um processo transparente, que não fere a política da empresa. Um dos diretores da CTA , Allan Bichinho, negou o repasse.
13 comentários:
Se esse processo prosperar, será o segundo governo estadual adversário que a "DasLulla" irá derrubar! Ela mesma, a "DasLulla", não caiu por muito mais do que isso! Então, estamos ou não estamos numa "ditaLulla"?
Permita-me uma vez mais o exercício da discordância. O Ministério Público, de acordo com o art.127, § 2º da Constituição Federal, tem autonomia funcional e administrativa. Portanto, não está subordinado a qualquer dos poderes da República. Logo, o Presidente nada tem a ver com a queda de Yeda. Quanto ao governador da Paraíba, caiu por que o TSE (que é do poder judiciário) cassou o seu mandato pelos motivos que são públicos.
É, portanto, uma situação muito diferente da que ocorreu no Paraná em 1971, quando o Governador Haroldo León Peres foi destituído pelo Presidente Médici.
João Paulo, perfeito o seu comentário. O Anônimo não conhece nada de Direito. A praia do anônimo-escritor não é essa,por isso, quando o assunto é este, só fala bobagem.Pior, pensa que engana as pessoas entendidas no assunto.
O nosso amável e imparcial Gilvan, que sempre vai com muita sede ao pote, equivocou-se mais uma vez. Na verdade, além de escritor bem-sucedido, sou professor de Direito com mestrado e doutorado nas melhores universidades do mundo. A despeito disto, faço constar que nunca precisei usar os meus conhecimentos na área para postar aqui neste blog, nem creio que jamais precise utilizar-me deles neste contexto.
Isto posto, vamos à questão em pauta.
Primeiramente, faço ver que não entrei no mérito jurídico da questão, que deverá ser julgado de acordo com aquilo que a lei preceitua. Já a referência à autonomia funcional e administrativa do MP é ociosa, embora correta, uma vez que esse preceito legal não impede, em absoluto, que seus agentes ajam sob injunções políticas estranhas ao melhor exercício das funções que lhes são atribuídas. Quem não se lembra da tendenciosa atuação do procurador "lulopetista" Luís Francisco de Souza, que promoveu uma verdadeira caça às bruxas durante os dois mandatos de FHC? O valente via bandidos em toda a parte. Bastava o gajo não ter carteirinha de filiação no partido "campeão da ética e da moralidade", para ser tido e havido como bandido. Comenta-se, inclusive, que grande parte das ações, denúncias e representações já lhe chegava pronta dos adversários das partes por ele denunciadas, partes estas que eram, em geral, adversárias do PT. A partir de 2003, no entanto, com a chegada do "kumpanhêru" Lulla ao "pudê" e o assombroso cortejo de escândalos que se seguiu, nunca mais ele viu bandido algum que merecesse a sua diligente atenção. Ou seja, se os vilões eram petistas, ele "nunca via, ouvia, nem sabia de nada". Como se vê, um petista dos quatro costados! Posteriormente, ele foi condenado em processo administrativo movido pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) devido ao fato de ter exercido atividade político-partidária enquanto membro do MPF (processo este cuja tramitação se encontra suspenso por liminar obtida junto ao STF). Essa "condenação" não foi pelo conjunto da obra, que certamente permanecerá impune.
Pergunto agora: será que o exercício das suas funções não era disciplinado pelo mesmo artigo (entre outros) que você citou, João Paulo? Claro que sim! Só que ele, fiel à sua alma petista, não agia de acordo com ele, meu caro Watson! E isso, como se pode ver, é lógica elementar.
Mas nem foi esse ponto que eu quis ferir no meu comentário. Eu havia me referido, na verdade, ao aspecto político da questão, para dizer que, na minha opinião - que agora completo -, vem sendo movida uma verdadeira caçada à governadora Yeda Crusius, e que, por trás dela, encontra-se - na minha opinião, repito! - o poderoso ministro da justiça do desgoverno Lulla, Tarso Genro, que é candidato ao governo do Rio Grande do Sul (a Luciana Genro, que é da "famiglia", também tem ajudado bastante). Se assim não fosse, como justificar, por exemplo que a "sua" polícia não investigue a governadora Roseana Sarney, do Maranhão, ou a Ana Júlia Carepa, do Pará, cujo desgoverno tem sido uma clamorosa sucessão de escândalos?! Ah, sei...
Como se pode verificar, não falo "bobagens" nem tenho a intenção de "enganar" ninguém. Mas também não gosto de ouvir "bobagens" e de ser enganado. Se gostasse, já teria me bandeado de mala e cuia para o lado da turma do "me engana que eu gosto"!
Sim, mas a acusação que você faz ao Ministério Público Federal é muito grave. Se fosse traçada uma estratégia do MPF para derrubar governos tucanos, você acha que o MPF iria mirar o Rio Grande do Sul? Respondo: não, ele iria procurar São Paulo e Minas Gerais, cujos governadores são pré candidatos à presidência, e agindo assim, facilitariam as coisas para a Dilma. Mesmo porque, a vitória desta não é ponto pacífico.
Anônimo, foi bom saber que você é Doutor em Direito. Eu não sou Doutor, não, sou apenas curioso, como cosutuma dizer o grande criminalista d pernambucano Roque Brito Alves, de quem fui aluno no bacharelado de Direito. Mas, já que sei sua profissão, nem você pode mais me enganar nem eu posso mais enganar você. Estamos empatados, pelo menos quanto ao bacharelado em Direito. Aqui asslta-me um dúvida:, será que o anônimo é o professor Ives Granda Martins? Será que é Luis Roberto Barroso, que ao que parece militou no PT? Será que é Luiz Rodrigues Wambier? No mais, ouso discordar do Doutor em alguns aspectos da questão aqui travada. Primeiro, um mestre, um doutor, um professor de Direito que, mesmo sabendo que o Tribunal maior do país absolveu um acusado, mesmo assim insiste em condenar o acusado é uma pessoa que nega completamente a existência do Estado-juiz.Falo das onze absolvições de Palloci.Em segundo lugar, é certo de os membos do MP, vez por outra, age de forma parcial. O de Pernambuco, o de São Paulo, o de MG são exemplos eloquentes desta afirmação. Brindeiro tambem atuou assim.Mas só que, no caso de Yeda, não enxergo nenhum dedo do PT, de Tarso Genro nessas denúncias contra a referida desgovernadora. Lembre-se anônimo, que foi o vice dela, do DEMO, quem primeiro a denunciou. Quanto à governadora Ana Julia, à Roseana Sarney, não tem nenhuma cabimento sua remocomendação. Primeiro,é fato público e notório que a PF indiciou Fernando Sarney.Ora, se a família Sarney tivesse tanto poder junto a Tarso provavelmente Fernando não seria indiciado.Depois, não sei onde você leu essas acusações que pesam contra a governadora Ana Júlia. Voce deve estar sonhando.Já li comentário que Ana Júlia é incompetente, que gosta de tomar umas, mas que surripiou os cofres públicos do Pará eu não li não.Se você tem esta informação, traga-me a fonte. Por fim, João Paulo você disse tudo: "Se fosse traçada uma estratégia do MPF para derrubar governos tucanos, você acha que o MPF iria mirar o Rio Grande do Sul? Respondo: não, ele iria procurar São Paulo e Minas Gerais, cujos governadores são pré candidatos à presidência, e agindo assim, facilitariam as coisas para a Dilma".
Ah!, professor, me indique um livro bom de Direito Alternativo.Meu e-mail é esse:freitas.gilvan@gmail.com
Ah! o nosso amável e imparcial anônimo, que sempre vai com muita sede ao pote, cita Luís Francisco de Souza, como exemplo de parcialidade, mas, no entanto, contudo, todavia, esquece-se de citar Brindeiro.
Gilvan, embora seu pedido haja sido dirigido ao anônimo, me apresso em lhe indicar um livro, e peço o parecer do anônimo sobre o autor, pois é o único livro de direito alternativo que possuo. E, por isso, não posso afirmar se é o melhor.
Direito Alternativo em movimento.
Autor: Amilton Bueno de Carvalho.
5ª edição. Lumen Juris e Instituto de Direito 2003.
Amilton Bueno de Carvalho é um juiz de direito no Rio Grande do Sul. Tive conhecimento com ele na Semana Jurídica de 2004, da Universidade Presidente Antônio Carlos, em Barbacena, onde cursei Direito de 2003 a 2008. Ele foi um dos palestrantes.
João Paulo, obrigado. Já copiei o nome.
Não, João Paulo, não fiz nenhuma acusação ao MP. Se dei a entender algo assim, eu me expressei mal. Corrijo, então: apenas quis dizer, no livre exercício da minha opinião, que poderia estar havendo injunções políticas nesse caso, devido aos grandes interesses político-partidários envolvidos. E citei um exemplo bastante conhecido. Se há, acredito que o MPF saberá contorná-las para agir rigorosamente de acordo com aquilo que preceitua a lei, e de conformidade com a sua mais nobre vocação.
Quanto às suas alegações, Gilvan, são apenas o que são: alegações suas. Opiniões. Com um agravante que as contamina de forma quase que irreversível, que é o fato de terem sido forjadas no fundamentalismo lullopetista. Citar Brindeiro apenas reforça a minha argumentação, tanto no que diz respeito a possíveis injunções políticas no Judiciário, quanto no que se refere à essa tendência maniqueísta e irrecorrível que você tem de reduzir o Universo todo a um embate entre petistas e tucanos.
Faço apenas mais uma observação, que julgo necessária: respeito todas as decisões judiciais; mas nem sempre concordo com elas. Entendeu, meu caro bacharel?
Anônino, sou militante de um partido(PT) que se opõe a um outro(PSDB), por isso dificilmente vou deixar de comparar as ações de um com as ações do outro.Todos os militantes agem assim, todos os partidos políticos agem assim.Esse parelelo entre oposição e situação faz parte do curso natural do processo político-eleitoral.Sempre foi e será assim.Quanto ao aspecto da justiça ou injustiça da decisão, tenho a dizer o seguinte: em primeiro lugar, não vejo nenhuma autoridade intelectual em quem critica uma decisão judicial sem ter tido vista dos autos do processo.Em segundo lugar, no seu precário entendimento as decisões judiciais só são justas e corretas quando condenam seus inimigos.Isso não existe.Esse seu entendimento é típico de ditador, que você condena tanto, e dos anarquistas.Entendeu, meu caro Doutor? Ih, hoje o anônimo ão dorme.
Deixe de ser bocó, meu caro bacharel, e vamos falar de algo mais importante.
Conforme eu já havia lhe anunciado há tempos, estou me preparando para uma longa viagem, com responsabilidades e compromissos que irão me absorver completamente. A data está próxima e, assim, estou praticamente me despedindo do seu blog nos próximos dias.
Porém, não quero fazê-lo destacando as nossas divergências. Muito pelo contrário. Considere-me, então, como um visitante um tanto incômodo que você, como anfitrião, se dispõe a acompanhar educadamente até à porta, está bem?
Conto com esse acréscimo de tolerância de sua parte, meu caro bacharel. Obrigado.
E só para não fugir ao meu estilo combativo, considere as últimas observações desabonadoras que você me fez como se dissessem respeito a você e só a você, está bem? Como todas as outras. Não há nada de errado em fazê-lo, já que são apenas projeções suas.
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