domingo, 5 de setembro de 2010

Dilma faz desafio aos sabujos do PIG


Para Dilma, não há motivação eleitoral no caso das quebras de sigilo


A candidata do PT á Presidência, Dilma Rousseff, afirmou na tarde deste domingo que mesmo que tenha havido violação de sigilos fiscais na Receita, não há indício de interesse eleitoral, já que isso ocorreu em 2009, mais de seis meses antes do início oficial da campanha.

"Eu não era candidata, não era pre-candidata, não tinha candidatura nem pre-candidatura", afirmou em Brasília, após gravar para a propaganda eleitoral na TV.

A petista voltou a negar que sua campanha ou o PT tenham encomendado dossiês contra adversários. A Corregedoria da Receita Federal investiga acesso aos dados e quebras de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de José Serra, Verônica Serra, entre outras pessoas.

Sobre a acusação de que o PT estaria montando dossiês, Dilma instou jornalistas a questionarem o jornal "O Estado de Minas" sobre a razão de o jornalista Amaury Ribeiro Júnior ter em 2009 iniciado apuração para o jornal sobre eventuais irregularidades relacionadas a José Serra.

"Uma coisa me intriga. Nesse período, ele [Amaury] trabalhou no Estado de Minas. Nunca vi ninguém perguntar ao Estado de Minas. Gostaria que algum de vocês fizesse essa pergunta", disse a candidata. O jornal é politicamente próximo ao ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG), que em 2009 disputava internamente com Serra a candidatura à Presidência.

A petista também se manifestou sobre a vinculação de seu nome ao do ex-presidente Fernando Collor, explorada na propaganda de Serra. Collor é candidato ao governo de Alagoas e apoia Dilma. Apesar disso, ela evitou declarar apoio a ele.

"Eu tenho uma trajetória de vida um pouco diferente da trajetória de vida do presidente Collor", afirmou. Diante do questionamento sobre se compartilha de suas posições éticas, respondeu: "Compartilho das minhas. E as minhas são bem claras.". Folha.Com

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