Juro que não entendo a seletividade nos opinativos(parecer) do procurador-geral República.
O deputado federal Ademir Camilo (PDT-MG) foi investigado no processo da Operação João de Barro, acusado de desviar dinheiro que seria usado para construção de casas populares.
Apesar dos indícios do cometimento do crime, o procurador pediu o arquivamento do inquérito policial no STF.
Segundo parecer do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, apesar a existência de indícios do envolvimento do deputado com o desvio de recursos, “os elementos colhidos no inquérito não são suficientes para comprovar os delitos atribuídos ao parlamentar”. o inquérito “não tem condições de prosseguir, ao menos por ora, porque os elementos que o instruem não indicam a prática de crimes pelo parlamentar”.
Ora, havia indícios de cometimento do delito, no entanto, o procurador-geral entendeu que não havia provas suficientes para comprovar os delitos atribuídos ao referido parlamentar, já no caso de José Dirceu não havia indícios, não havia provas, todavia, o ex-ministro foi denunciado. Se eu já estava convencido que o procurador Antônio de Souza ofereceu denúncia contra Dirceu para satisfazer o desejo do PIG, da oposição e da classe média imbecilizada.Este parecer agora ofertado fortaleceu ainda mais o meu convencimento. Não pega bem para um procurador que se diz isento proceder assim.Se é para oferecer denúncia, que se ofereça contra todos, sem distinção.
4 comentários:
Já estou convencido disso desde que foram denunciados apenas 40 pessoas, e outras, deixadas de fora, como alguns tucanos mineiros, só para ''confirmar'' o que a imprensa dizia, ''ali-babá e os 40 ladrões''. Minha professora de Temas Emergentes de Direito Penal, só se referia ao Presidente Lula como o ''ali-babá''.
O Judiciário é totalmente demotucano.
Essa professora é esposa de milico da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena MG. E devota fanática da Rede Globo de Televisão. Ela foi minha professora em plena crise de 2005. Era uma tortura ouvi-la. Nas eleições de 2006, o único petista da sala era eu. Lá o picolé de chuchu ganhava disparado. Sabe qual o argumento que usavam para me convencer a votar nele? Que se Lula fosse reeleito iria tomar conta do Judiciário, só colocando gente da sua ''laia''. Eu cheguei a balançar, mas às 21 horas da véspera do segundo turno, peguei um caderno de apontamentos [pesquisas que eu faço genealógicas e históricas] justo o hobbie da elite! Lá estava: em 07 de setembro de 1750 (note a data) faleceu Pedro da Silva Godoy, casado com Ana Ribeiro de Alvarenga (paulistas hoje quatrocentões, na época ducentões). Não tiveram filhos, mas ele deixou três filhos naturais havidos em mulheres solteiras (Mateus, João e Tomás) que NÃO HERDARAM ''em razão da qualidade de minha pessoa (sic) e tratamento e nobreza que tenho, e tinha ao tempo em que cada hum delles foy concebido como em que cada qual dos ditos naceo NÃO PODEM SER HERDEIROS MEOS''.
Então para que fez os filhos? Pensei, amanhã é o grande dia. Estou revoltado agora, e tenho de votar em Lula, para que ele governe em prol dos deserdados.
No dia seguinte, fui lá e cravei 13 na cabeça.
Este fato eu retirei de um livro de óbitos da Paróquia de Itaverava, existente em Mariana, na Cúria Arquidiocesana. Itaverava, aliás, é terra da esposa e dos sogros do Senador Eliseu Resende do DEM-MG.
Veja você Gilvan, é a mesma mentalidade dos quatrocentões paulistas, de desprezo pelos menos favorecidos. Isto me faz ferver o sangue.
Interessante é que o fato foi em 07 de setembro de 1750, o que me fez associar a data com o processo político.
João Paulo, obrigado pela aula de História.Nunca vi na minha vida um presidente, um partido tão achincalhados como foram Lula e o PT no ano de 2005, na época do tal mensalão.Imagino as aulas dessa su professora.
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