terça-feira, 10 de março de 2009

ESQUECERAM DE MIM


Depois do endeusar o governador de Minas, a classe política mineira e nacional, vem sucessivamente retirando seu espaço.

Até agora nenhum candidato à presidência da Republica em 2010, de outro partido político, prejudicou Aécio Neves mais que seus companheiros espalhados nas diversas siglas partidárias e nos diversos estados brasileiro.

Aécio ainda não percebeu que realmente herdou o nome e, até mesmo, o prestigio político de seu avô Tancredo Neves, porém, o mesmo não ocorreu em relação ao conhecimento, vivência e sabedoria política.

A experiência de seu avô foi adquirida em mais de 50 anos de atividade política, não através de histórias e relatos de parentes e amigos que normalmente ocultam alguns episódios.

Até agora o governador mineiro serviu de “chave mágica”, para abrir as portas do poder para um grupo político e empresarial que tradicionalmente vem pilhando o cofre público.

Nenhum deles tem um projeto político, todos têm um projeto de poder.

E não é de hoje que este fato ocorre. Mas sim, desde o falecimento de seu avô Tancredo, que propiciou o governo Sarney.

Até mesmo aquele que se apresenta como fiel escudeiro, Danilo de Castro, representa na verdade os interesses do Senador Sarney.

Foi na condição de Presidente da Republica que Sarney conduziu Danilo de Castro a presidência da Caixa Econômica Federal, onde Aécio exerceu a função de Diretor de Loterias.

Danilo não fez parte da “cota” de Minas, foi pessoal de Sarney, porque teria “resolvido” todos os problemas do grupo de Sarney, quando superintendente da Caixa Econômica Federal no Maranhão.

Desta forma, aos poucos, estas Lideranças vão desviando suas fixas, apostando em um candidato com maior possibilidade de sucesso.

É importante lembrar que até mesmo o Pai do governador Aécio, o ex-deputado Aécio Cunha, não era companheiro político de Tancredo, pertenceu a ARENA e ao PDS de Maluf.

Além da disputa no PSDB com José Serra, que pelo visto agora se encerra, o governador mineiro, iniciara uma nova dentro do PSDB mineiro com o Senador Eduardo Azeredo, que tem suas pretensões políticas, bem calçadas dentro do partido.

Em tese, dentro das atuais regras políticas, a reeleição não poderá ser tentada por Aécio restando à vaga no Senado, cargo que o Deputado Rafael Guerra considera possível.

Está em vigor a regra existente nas matilhas de Lobos:

Quando o Líder não encontra caça, comem o líder.
Colaboração da vibrante Nancy Lima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nao é bem assim ...

Sinto muito Aécio, jamais poderia assinar Neves por nao ter este sobrenome no seu, desde o batismo. Neves é da parte materna, e o usa penas prá pegar carona na história do avo. Isso, se nao é ilegal, é imoral.
No mais, Aécio ... NEVER!

Inté,
Murilo