quarta-feira, 11 de março de 2009

FALTA DAR NOME AOS BOIS

Louve-se o papel desempenhado pela CGU desde o início do governo Lula.Nem parece aquele arremedo de CGU da era FHC.
Justiça bloqueia R$ 1 milhão de envolvidos na operação Sanguessuga

A Justiça federal autorizou o bloqueio de R$ 1,08 milhão em bens de pessoas e empresas envolvidas na operação Sanguessuga. Deflagrada em 2006 pela Polícia Federal, a investigação desarticulou um esquema de fraudes em licitações na área de saúde para aquisição de ambulâncias. A Procuradoria da União no Paraná conseguiu as 20 liminares que bloqueou o valor.

Entre os sanguessugas paranaenses estão 26 ex-prefeitos municipais, 76 servidores públicos de carreira ou comissionados, nove empresas, dois empresários e três ex-deputados federais. Eles são processados em 31 ações civis públicas de improbidade administrativa.

De acordo com informações da AGU (Advocacia-Geral da União), as ações correm em segredo de Justiça, portanto, não é permitida a divulgação dos nomes dos envolvidos, protegidos por sigilo. Somente após o trânsito em julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso da parte, serão conhecidos os nomes dos envolvidos.

As liminares pretendem garantir a recuperação do patrimônio da União, ao bloquear preventivamente os bens dos réus, de forma que não sejam vendidos, doados ou transferidos, antes do julgamento da ação. As punições, como perda dos direitos políticos, do cargo público e proibição para contratar com a Administração Pública, só serão conhecidas ao final do processo.


“A nossa grande conquista será aplicar a sanção de modo a expurgar maus políticos e servidores da vida pública, evitando que a sociedade corra o risco de ter novos prejuízos”, afirmou o procurador-chefe substituto da Procuradoria da União no PR, Vitor Pierantoni Campos.

AGU

A atuação da Procuradoria concretiza um trabalho que foi iniciado pela PF e a CGU (Controladoria-Geral da União), afirmando o combate a corrupção como política do Estado Brasileiro. “Todo o trabalho de desbaratamento da quadrilha e do levantamento das fraudes foi iniciado pela PF e pela CGU”, disse Vitor Campos. A AGU ingressou na questão após as provas terem sido obtidas por estes órgãos.

A atuação da Procuradoria do Paraná faz parte da força-tarefa do Grupo Permanente de Combate à Corrupção e à Improbidade Administrativa, instituída pela Procuradoria-Geral da União, em janeiro de 2009. O grupo atua sob a coordenação do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa.

Quarta-feira, 11 de março de 2009, Última Instância

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