quarta-feira, 4 de março de 2009

LEIA AS DUAS MATÉRIAS E VEJA A QUE PONTO CHEGOU O CINISMO DESSES DEMOS E TUCANOS CORRUPTOS

04/03/2009

Pela terceira vez no ano, Serra reúne prefeitos paulistas em São Paulo



Folha Online
Pela terceira vez neste ano o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), reuniu mais de cem prefeitos paulistas na capital do Estado. No encontro desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes --sede do governo--, cerca de 120 prefeitos acompanharam a assinatura de convênios para regularização fundiária nos municípios.

Antes, no início do ano, Serra já havia reunido cerca de 400 prefeitos no palácio para anunciar investimentos do Estado para recuperação e pavimentação de vicinais. Na ocasião, o encontro foi classificado por ele mesmo como "um balanço da gestão". No mês passado, em novo encontro na capital paulista, fez críticas ao PT para uma platéia formada por prefeitos e secretários municipais de saúde.

Desta vez, no entanto, evitou falar de política em seu discurso e chegou a interromper a coletiva de imprensa sem responder perguntas para não precisar falar de assuntos alheios ao evento.
Considerado como um dos possíveis sucessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia de Serra é uma forma de evitar conotação eleitoral dos encontros.

O último encontro do governador com prefeitos foi usado pela AGU (Advocacia Geral da União) na defesa do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em ação protocolada pela oposição. Na ação, PSDB e DEM acusam o governo de usar o encontro nacional de prefeitos, em Brasília, para divulgar a pré-candidatura de Dilma.

Ontem, em evento com ex-governadores paulistas, o secretário de Serra, Geraldo Alckmin (Desenvolvimento), criticou a antecipação do debate eleitoral. "A antecipação do debate eleitoral é inconveniente porque encurta os governos. Na medida que você começa a discutir a eleição quase dois antes você encurta e isso é ruim para a população", disse o ex-governador paulista.
04/03/2009

DEM e PSDB voltam a pedir ao TSE condenação de Lula e Dilma por pré-campanha


Folha Online

O DEM e o PSDB voltaram a pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) por suposta propaganda antecipada durante encontro com prefeitos realizado em fevereiro, em Brasília. O ministro Arnaldo Versiani, do TSE, havia dado 48 horas de prazo para os dois partidos contestarem a defesa feita pela AGU (Advocacia Geral da União) de Lula e Dilma.

Na manifestação, o DEM e o PSDB alegam que o clima do evento era eleitoreiro e que o encontro serviu para impulsionar a candidatura de Dilma. "O clima eleitoreiro do evento era tão evidente que os participantes do encontro poderiam até mesmo levar de recordação fotografias digitalmente montadas com as 'estrelas' do evento", dizem os dois partidos.

Os partidos de oposição sustentam também que mesmo sem pedido de voto expresso para Dilma, o encontro com 5.000 prefeitos "consegue levar ao conhecimento de todos o nome de um agente público que, se depender da vontade do presidente da República, será oficialmente anunciado como candidata à sucessão presidencial".

O presidente Lula já afirmou publicamente que Dilma é sua preferida para a sucessão presidencial de 2010.

Na defesa de Lula e Dilma, a AGU atacou os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM).

O ministro José Antônio Dias Toffoli afirmou que Serra também promoveu evento semelhante em São Paulo --e que o encontro em Brasília contou com o apoio do governador do DF, que é da oposição.

"[O] encontro nacional de prefeitos e prefeitas contou com a presença de gestores municipais também dos representantes, ou seja, do PSDB e do DEM. Ademais, na programação do evento, o governador do Distrito Federal, destaca-se, do DEM, acompanhou o presidente da República na abertura dos trabalhos", disse Toffoli.

Toffoli disse ainda que Lula não cometeria o crime de antecipar a campanha, pois conhece a lei. "Ninguém no país conhece mais o direito eleitoral do que o presidente Lula, que já participou de cinco campanhas presidenciais. O presidente Lula mais do que ninguém conhece direito eleitoral. [O presidente Lula] sabe o que pode e o que não pode fazer. O presidente Lula não fará nenhum tipo de propaganda durante seu governo", disse.

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