Folha diz que errou com ‘ditabranda’ e a reitera
O jornal Folha de São Paulo noticiou, em sua edição deste domingo, o Ato do Movimento dos Sem Mídia (MSM) que aconteceu ontem diante de sua sede, no centro de São Paulo. Foram dois textos publicados no caderno Brasil.
O jornal reconheceu a impropriedade do termo “ditabranda”, concedeu a autoria da manifestação ao Movimento dos Sem Mídia, que qualificou como “uma idéia” deste blogueiro, e citou que ao Ato compareceram “vítimas da ditadura, estudantes e sindicalistas ligados à CUT”.
A Folha também noticiou e reproduziu, na íntegra, o abaixo-assinado que circulou na internet criticando seu editorial e informou o número aproximado de adesões.
A matéria da Folha omitiu os termos do Manifesto do MSM, todas as acusações que tem recebido sobre seu colaboracionismo com a ditadura, reiterou sua teoria sobre a “suavidade” do regime militar e omitiu várias outras entidades que participaram do Ato.
Em vista de erros de boa e de má fé que foram cometidos no que tange ao número de manifestantes, julgo que a estimativa do jornal de que 300 pessoas participaram do Ato foi um erro menor.
Vale esclarecer que o Movimento dos Sem Mídia dispõe de 345 assinaturas em sua lista de presença à manifestação. Qualquer um que dela participou entendeu que os manifestantes eram mais numerosos do que apenas a lista de assinaturas, pois muitos não assinaram, já que tínhamos apenas duas pessoas colhendo assinaturas.
O ombudsman da Folha, Carlos Eduardo Lins da Silva, não se manifestou sobre o assunto em sua coluna deste domingo. Vale esclarecer que sua coluna dominical é escrita durante a semana. Porém, num caso como esse, não se explica por que não escreveu no dia do Ato, como fez a Redação do jornal.
Blog de Eduardo Guimarães.
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