quinta-feira, 19 de março de 2009

UMA PÉROLA DE ANÁLISE

Gente! apareceu uma aluna aplicada do sabujo Jamildo Melo. O nome da donzela é Marisa Gibson, repórter do Diário de Pernambuco. Sem ter o que falar para o seus leitores idiotizados, a sabuja escolheu os 100 dias da administração João da Costa para meter o pau, coisa que nunca fez nas gestões DEMO-JARBISTA, que tudo era permitido fazer.Marisa chega ao absurdo de cobrar de João da Costa por um ato praticado no governo João Paulo. Marisa também não poupa nem a natureza ao criticar a pane na parafernália de som montada no Marco Zero durante o chuvoso Carnaval próximo passado.É por esta e outras que de há muito tempo deixei de ser assinante dos jornalões locais.

Sucessão de atropelos

O prefeito João da Costa (PT) vai chegando aos 100 dias de governo, acumulando uma sucessão de más notícias, e até agora não disse a que veio. São atropelos de ordem administrativa e política, que provocam uma onda de desgaste num governo que chegou respaldado por uma vitória surpreendente já no primeiro turno. A questão da coleta do lixo, por exemplo, que há dias vem atormentando o recifense é um atestado de má gestão - há condomínios de edifícios em bairros nobres do Recife contratando empresas especiais para fazer esse serviço. Quem não pode, dorme ao lado do lixo. Como se fosse pouco, retorna agora a questão da Finatec, que provocou debates acirrados ao longo da campanha para prefeito. Não podia ser pior. O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, José Marcelon Luiz e Silva, acatou denúncia de improbidade feita pelo Ministério Público do Recife, contra o ex-prefeito João Paulo (PT), o ex-vice-prefeito, Luciano Siqueira (PCdoB) e a secretária de Gestão Estratégica, Lygia Falcão (PT), no processo que investigase houve irregularidades nos contratos, sem licitação, firmados entre a prefeitura e a Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) envolvendo R$ 19,7 milhões. Essa é uma questão que tem tudo para se arrastar por muito tempo e João da Costa não tem condições políticas de isolar este problema do seu governo. Antes, o prefeito já teve que transformar o dito pelo não dito, no mal anunciado ordenamento da praia de Boa Viagem que deixou os ambulantes em pé de guerra contra um governante que se vangloria de governar para os pobres. Esses fatos negativos devem ser somados ainda ao desencanto carnavalesco, quando uma injustificada pane no sistema de som na praça do Marco Zero tirou o brilho da abertura da festa - um dos orgulhos da Prefeitura do Recife. Tudo isso para um prefeito que começou dando explicações sobre a "herança maldita" que João Paulo teria deixado, e que foi obrigado, por conta da crise, a suspender, em janeiro, a antecipação do 13º salários de funcionários em férias, pode até ser creditado ao fator azar. Mas muitos problemas poderiam ter sido melhor encaminhados e, consequentemente, melhor resolvidos.

Um comentário:

Unknown disse...

Terror, Cuidado com o estatuto do idoso, respeite Marisa, ela tem uma longa carreira no jornalismo, foi assessora de de Frei Caneca, e foi professora de catecismo de Liberato Costa Jr..