21 DE MAIO DE 2009
Enquanto a direita faz barulho com a CPI da Petrobrás para tentar desmoralizar a estratégica estatal brasileira, prestando um serviço inestimável aos grupos privados que historicamente lutam para pôr a mão nas reservas petrolíferas mundiais, a Petrobrás real só produz boas notícias. Uma passada pelos acontecimentos que estão fora do barulho que a mídia está produzindo com a CPI da direita mostra o vigor da empresa e o seu papel central na economia do país — que nesse momento de crise econômica global ganham ainda mais importância.
Por Osvaldo Bertolino, Vermelho
Segundo o gerente executivo de Exploração e Produção da Área do Pré-sal da Petrobras, José Miranda Formigli, a estatal tem superado a própria meta de conteúdo nacional em suas encomendas. Para uma meta de 64%, nos últimos anos as compras de fornecedores nacionais chegam a 75%, gerando 560 mil empregos no país. Segundo ele, além disso, dos US$ 174 bilhões de o investimentos previstos para os próximos cinco anos, apenas 12% serão aplicados no exterior.
Formigli fez esses esclarecimentos no XXI Fórum Nacional, que está sendo realizado na sede do BNDES, na cidade do Rio de Janeiro. Ele resumiu a importância do pré-sal para o desenvolvimento econômico do país, caso haja uma estratégia de Estado para isso. ''Com a descoberta do pré-sal, a necessidade de equipamentos é monumental'', afirmou. De acordo com ele, a produção da estatal cresce 7,5% ao ano.
Prazos estabelecidos pela ANP
Quanto ao pré-sal, a companhia prevê desembolso da ordem de US$ 111 bilhões até 2020. ''Hoje, a produção no pré-sal é de 14 mil barris/dia. Em 2020 chegaremos a 1,8 milhão'', previu. A Petrobras investe 2% de seu orçamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o equivalente a US$ 900 milhões anuais. ''Esse percentual é duas vezes maior do que o investido pelas demais empresas do setor'', comparou.
Ele informou que continua a dificuldade de conseguir equipamentos para águas profundas e o jeito será buscar sondas junto com os parceiros para preservar ao máximo os seus interesses. Para isso, a Petrobras pode arrendar as sondas por meio dos consórcios que integra no pré-sal para ampliar as chances de conseguir os equipamentos e, ao mesmo tempo, não pesar muito no orçamento da estatal.
Fomigli ressaltou porém que o arrendamento não será feito a qualquer preço, e que se a estatal não conseguir cumprir os prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), parte dos blocos terá que ser devolvida. ''Tupi é o primeiro que teria que entregar, tenho até o final de 2010 para declarar comercialidade'', informou, referindo-se ao bloco mais adiantado na região do pré-sal, atualmente em Teste de Longa Duração ''muito bem sucedido'', segundo ele.
Marco regulatório
Fomigli explicou que para iniciar o Plano Piloto em Tupi, previsto para o final de 2010, será necessário ter certeza se não haverá necessidade de unitização com a área que extrapola a concessão, como acontece em Iara, já que a área fora da concessão é da União e provavelmente dependerá da elaboração de um novo marco regulatório para ser negociada. ''No sul de Tupi não tem indício de que terá que unitizar, esse seria o caso mais grave, e como Iara é só em 2013 que temos que declarar comercialidade, estamos tranquilos'', afirmou.
''O marco regulatório é uma condição grande para isso (unitização), mas se não estiver concluído vamos seguindo em frente e a parte que não tem regra vai ser resolvida depois'', explicou, dando como exemplo um bloco entre a Noruega e o Reino Unido que passou anos sendo explorado pela Noruega e depois o Reino Unido reclamou a unitização. ''Eles sentaram e resolveram, não teve que mandar nenhuma esquadrilha aérea, e é isso que vamos fazer aqui'', afirmou.
Plano de emergência
Na quarta-feira, a Petrobras anunciou estar preparando um plano de emergência para acelerar os trabalhos exploratórios para delimitar as reservas de petróleo e gás descobertas nos blocos no pré-sal na Bacia de Santos. De acordo com Formigli, a estatal tentará conseguir mais sondas de perfuração com algumas realocações para tentar acelerar e cumprir os prazos. “Nós vamos deslocar sondas que estão operando em outras áreas. A Petrobras não vai ficar devolvendo áreas se ela achar que tem boas oportunidades. Pode ter certeza disso”, disse.
A maioria dos blocos situados no pré-sal na Bacia de Santos tem seus prazos para exploração vencendo entre 2010 a 2013, incluindo as áreas de Tupi e Iara, com reservas estimadas entre 11 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. O contrato do bloco onde foi descoberto Tupi, o BMS-11, é o primeiro a vencer, no próximo ano. Em reunião realizada na semana passada, a ANP havia negado o pedido de prorrogação dos prazos, mas o assunto está sendo reavaliado. Atualmente a Petrobras está com 12 sondas atuando no país, com capacidade para exploração em águas profundas.
Poder de barganha
Já o diretor da Área de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, disse que a indústria fornecedora de equipamentos para petróleo e gás no país ''está no limite da capacidade''. E que serão necessários investimentos de US$ 5 bilhões de 2009 a 2011 na indústria de bens e serviços para o setor.
Segundo Ferraz, o desaquecimento do mercado global, com queda da demanda por equipamentos, é ''uma grande oportunidade'' para o Brasil, que terá mais poder de barganha nas negociações internacionais e na atração de investidores estrangeiros. Ferraz salientou que o BNDES é o principal financiador da Petrobras. E ''essa é uma decisão de Estado para sustentar os investimentos da empresa''.
Investimento na Turquia
A Petrobras anunciou também que prevê um investimento total de US$ 300 milhões em um projeto no Mar Negro nos próximos dois anos. O anúncio foi feito pelo diretor internacional da companhia, Jorge Zelada. A Petrobras concordou este ano em explorar dois poços de petróleo junto com a turca TPAO na costa da Turquia. ''Nós estamos planejando investimentos de US$ 300 milhões em atividades de exploração no Mar Negro em 2009 e 2010. Este é o custo dos dois poços'', disse Zelada durante o intervalo de uma conferência em Istanbul.
A Turquia, importadora de energia, tem estado em conversações com grandes petrolíferas como a Chevron Corp e Exxon Mobil Corp para exploração no Mar Negro e em regiões do sudeste, com as quais o país pretende trazer recursos que ajudem a cortar sua dependência de petróleo estrangeiro. A TPAO estima um rendimento no Mar Negro de até 10 bilhões de barris de petróleo e 1,5 trilhão de metros cúbicos de gás natural. A produção no Mar Negro deve começar entre 2017 e 2018 se a perfuração começar nos próximos três anos, disse a companhia.
Atuação na África
A Petrobras também acaba de anunciar que informou à ANP a descoberta de indícios de petróleo no bloco BM-S-3, na bacia de Santos, adquirido no primeiro leilão de concessões realizado pela autarquia, em 1999. Comprado inicialmente por um consórcio formado pela Amerada Hess, Keer-McGee e Petrobras, depois de uma intensa disputa com a Texaco, o bloco atualmente é 100% da estatal brasileira, que adquiriu as participações das estrangeiras.
A estatal também adquiriu 50% de participação de um bloco na Namíbia, pelo qual pagará US$ 16,04 milhões referentes a um bônus de assinatura e reembolso por estudos de sísmica já realizados. A fatia foi adquirida do grupo independente de exploração de petróleo e gás Chariot, que permanece com a fatia restante por meio da sua subsidiária Enigma Oil & Gas Exploration, operadora do bloco. A Petrobras já atua no continente africano em Angola e Nigéria.
A Petrobrás também é um dos fios condutores para puxar a economia brasileira. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o crescimento de 1% do PIB "é um cenário ambicioso", mas "factível", porque, além do efeito das medidas adotadas pelo governo e no desempenho da economia, há os investimentos públicos que podem ter impacto 1,2 ponto percentual no crescimento do PIB e mais 1,7 ponto percentual como efeito dos investimentos da Petrobras.
Preocupação com a CPI da direita
O ministro Edison Lobão, das Minas e Energia, também lembrou a importância do pré-sal. ''As descobertas de petróleo na camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho, elevarão a auto-suficiência energética brasileira em mais meio século''. “Acreditamos que lá podem existir 50 bilhões de litros de petróleo”, disse. Lobão afirmou que, sempre que uma sonda é colocada em qualquer parte do mundo, existe o risco de não se encontrar nada. “Mas no pré-sal não existe esse risco, é lançar o anzol e pegar o peixe”, comentou.
Lobão mostrou-se preocupado com as repercussões e possíveis desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) inventada pela direita sobre a Petrobras. Ele afirmou que tem receio de que as investigações possam afetar as negociações da empresa para a obtenção de financiamentos no exterior.
“Toda CPI gera insegurança e apreensão. O nome ‘CPI’ cria um frenesi internacional”, comentou, dizendo que, entretanto, que ainda é cedo para sentir a repercussão no exterior. De acordo com o ministro, a Petrobras já é fiscalizada de várias outras formas, o que torna a CPI desnecessária. O ministro lembrou ainda que o próprio Senado possui uma Comissão de Fiscalização e Controle. “Por que o Senado não se valeu dessa comissão?”, questionou.
Com agências
Enquanto a direita faz barulho com a CPI da Petrobrás para tentar desmoralizar a estratégica estatal brasileira, prestando um serviço inestimável aos grupos privados que historicamente lutam para pôr a mão nas reservas petrolíferas mundiais, a Petrobrás real só produz boas notícias. Uma passada pelos acontecimentos que estão fora do barulho que a mídia está produzindo com a CPI da direita mostra o vigor da empresa e o seu papel central na economia do país — que nesse momento de crise econômica global ganham ainda mais importância.
Por Osvaldo Bertolino, Vermelho
Segundo o gerente executivo de Exploração e Produção da Área do Pré-sal da Petrobras, José Miranda Formigli, a estatal tem superado a própria meta de conteúdo nacional em suas encomendas. Para uma meta de 64%, nos últimos anos as compras de fornecedores nacionais chegam a 75%, gerando 560 mil empregos no país. Segundo ele, além disso, dos US$ 174 bilhões de o investimentos previstos para os próximos cinco anos, apenas 12% serão aplicados no exterior.
Formigli fez esses esclarecimentos no XXI Fórum Nacional, que está sendo realizado na sede do BNDES, na cidade do Rio de Janeiro. Ele resumiu a importância do pré-sal para o desenvolvimento econômico do país, caso haja uma estratégia de Estado para isso. ''Com a descoberta do pré-sal, a necessidade de equipamentos é monumental'', afirmou. De acordo com ele, a produção da estatal cresce 7,5% ao ano.
Prazos estabelecidos pela ANP
Quanto ao pré-sal, a companhia prevê desembolso da ordem de US$ 111 bilhões até 2020. ''Hoje, a produção no pré-sal é de 14 mil barris/dia. Em 2020 chegaremos a 1,8 milhão'', previu. A Petrobras investe 2% de seu orçamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o equivalente a US$ 900 milhões anuais. ''Esse percentual é duas vezes maior do que o investido pelas demais empresas do setor'', comparou.
Ele informou que continua a dificuldade de conseguir equipamentos para águas profundas e o jeito será buscar sondas junto com os parceiros para preservar ao máximo os seus interesses. Para isso, a Petrobras pode arrendar as sondas por meio dos consórcios que integra no pré-sal para ampliar as chances de conseguir os equipamentos e, ao mesmo tempo, não pesar muito no orçamento da estatal.
Fomigli ressaltou porém que o arrendamento não será feito a qualquer preço, e que se a estatal não conseguir cumprir os prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), parte dos blocos terá que ser devolvida. ''Tupi é o primeiro que teria que entregar, tenho até o final de 2010 para declarar comercialidade'', informou, referindo-se ao bloco mais adiantado na região do pré-sal, atualmente em Teste de Longa Duração ''muito bem sucedido'', segundo ele.
Marco regulatório
Fomigli explicou que para iniciar o Plano Piloto em Tupi, previsto para o final de 2010, será necessário ter certeza se não haverá necessidade de unitização com a área que extrapola a concessão, como acontece em Iara, já que a área fora da concessão é da União e provavelmente dependerá da elaboração de um novo marco regulatório para ser negociada. ''No sul de Tupi não tem indício de que terá que unitizar, esse seria o caso mais grave, e como Iara é só em 2013 que temos que declarar comercialidade, estamos tranquilos'', afirmou.
''O marco regulatório é uma condição grande para isso (unitização), mas se não estiver concluído vamos seguindo em frente e a parte que não tem regra vai ser resolvida depois'', explicou, dando como exemplo um bloco entre a Noruega e o Reino Unido que passou anos sendo explorado pela Noruega e depois o Reino Unido reclamou a unitização. ''Eles sentaram e resolveram, não teve que mandar nenhuma esquadrilha aérea, e é isso que vamos fazer aqui'', afirmou.
Plano de emergência
Na quarta-feira, a Petrobras anunciou estar preparando um plano de emergência para acelerar os trabalhos exploratórios para delimitar as reservas de petróleo e gás descobertas nos blocos no pré-sal na Bacia de Santos. De acordo com Formigli, a estatal tentará conseguir mais sondas de perfuração com algumas realocações para tentar acelerar e cumprir os prazos. “Nós vamos deslocar sondas que estão operando em outras áreas. A Petrobras não vai ficar devolvendo áreas se ela achar que tem boas oportunidades. Pode ter certeza disso”, disse.
A maioria dos blocos situados no pré-sal na Bacia de Santos tem seus prazos para exploração vencendo entre 2010 a 2013, incluindo as áreas de Tupi e Iara, com reservas estimadas entre 11 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. O contrato do bloco onde foi descoberto Tupi, o BMS-11, é o primeiro a vencer, no próximo ano. Em reunião realizada na semana passada, a ANP havia negado o pedido de prorrogação dos prazos, mas o assunto está sendo reavaliado. Atualmente a Petrobras está com 12 sondas atuando no país, com capacidade para exploração em águas profundas.
Poder de barganha
Já o diretor da Área de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, disse que a indústria fornecedora de equipamentos para petróleo e gás no país ''está no limite da capacidade''. E que serão necessários investimentos de US$ 5 bilhões de 2009 a 2011 na indústria de bens e serviços para o setor.
Segundo Ferraz, o desaquecimento do mercado global, com queda da demanda por equipamentos, é ''uma grande oportunidade'' para o Brasil, que terá mais poder de barganha nas negociações internacionais e na atração de investidores estrangeiros. Ferraz salientou que o BNDES é o principal financiador da Petrobras. E ''essa é uma decisão de Estado para sustentar os investimentos da empresa''.
Investimento na Turquia
A Petrobras anunciou também que prevê um investimento total de US$ 300 milhões em um projeto no Mar Negro nos próximos dois anos. O anúncio foi feito pelo diretor internacional da companhia, Jorge Zelada. A Petrobras concordou este ano em explorar dois poços de petróleo junto com a turca TPAO na costa da Turquia. ''Nós estamos planejando investimentos de US$ 300 milhões em atividades de exploração no Mar Negro em 2009 e 2010. Este é o custo dos dois poços'', disse Zelada durante o intervalo de uma conferência em Istanbul.
A Turquia, importadora de energia, tem estado em conversações com grandes petrolíferas como a Chevron Corp e Exxon Mobil Corp para exploração no Mar Negro e em regiões do sudeste, com as quais o país pretende trazer recursos que ajudem a cortar sua dependência de petróleo estrangeiro. A TPAO estima um rendimento no Mar Negro de até 10 bilhões de barris de petróleo e 1,5 trilhão de metros cúbicos de gás natural. A produção no Mar Negro deve começar entre 2017 e 2018 se a perfuração começar nos próximos três anos, disse a companhia.
Atuação na África
A Petrobras também acaba de anunciar que informou à ANP a descoberta de indícios de petróleo no bloco BM-S-3, na bacia de Santos, adquirido no primeiro leilão de concessões realizado pela autarquia, em 1999. Comprado inicialmente por um consórcio formado pela Amerada Hess, Keer-McGee e Petrobras, depois de uma intensa disputa com a Texaco, o bloco atualmente é 100% da estatal brasileira, que adquiriu as participações das estrangeiras.
A estatal também adquiriu 50% de participação de um bloco na Namíbia, pelo qual pagará US$ 16,04 milhões referentes a um bônus de assinatura e reembolso por estudos de sísmica já realizados. A fatia foi adquirida do grupo independente de exploração de petróleo e gás Chariot, que permanece com a fatia restante por meio da sua subsidiária Enigma Oil & Gas Exploration, operadora do bloco. A Petrobras já atua no continente africano em Angola e Nigéria.
A Petrobrás também é um dos fios condutores para puxar a economia brasileira. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o crescimento de 1% do PIB "é um cenário ambicioso", mas "factível", porque, além do efeito das medidas adotadas pelo governo e no desempenho da economia, há os investimentos públicos que podem ter impacto 1,2 ponto percentual no crescimento do PIB e mais 1,7 ponto percentual como efeito dos investimentos da Petrobras.
Preocupação com a CPI da direita
O ministro Edison Lobão, das Minas e Energia, também lembrou a importância do pré-sal. ''As descobertas de petróleo na camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho, elevarão a auto-suficiência energética brasileira em mais meio século''. “Acreditamos que lá podem existir 50 bilhões de litros de petróleo”, disse. Lobão afirmou que, sempre que uma sonda é colocada em qualquer parte do mundo, existe o risco de não se encontrar nada. “Mas no pré-sal não existe esse risco, é lançar o anzol e pegar o peixe”, comentou.
Lobão mostrou-se preocupado com as repercussões e possíveis desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) inventada pela direita sobre a Petrobras. Ele afirmou que tem receio de que as investigações possam afetar as negociações da empresa para a obtenção de financiamentos no exterior.
“Toda CPI gera insegurança e apreensão. O nome ‘CPI’ cria um frenesi internacional”, comentou, dizendo que, entretanto, que ainda é cedo para sentir a repercussão no exterior. De acordo com o ministro, a Petrobras já é fiscalizada de várias outras formas, o que torna a CPI desnecessária. O ministro lembrou ainda que o próprio Senado possui uma Comissão de Fiscalização e Controle. “Por que o Senado não se valeu dessa comissão?”, questionou.
Com agências
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