segunda-feira, 18 de maio de 2009

CONCORDO TOTALMENTE

Tai uma ideia que este pobre blogueiro defende desde há muito tempo.Em quase todas democracias do mundo o presidente eleito governa com a maioria dos deputados e senadores do partido vencedor. É assim na Venezuela, na Bolívia, na Colômbia, na Nicarágua, etc. Nesta droga de Brasil não, o presidente eleito tem de ficar à reboque de um bando de deputados e, senadores picaretas, fisiologistas e corruptos. E isso ocorre porque, com a eleição para governador e presidente é simultânea, os partidos dão mais preferência ao cargo de governador que ao cargo de presidente da República. Isso é um absurdo. Aqui em Pernambuco está para acontecer um fato que reforça ainda mais esta opinião. Corre à boca miúda que o governador Eduardo Campos(PSB-PE) talvez apoie o anão de orçamento Sérgio Guerra(PSDB-PE) ao Senado, em detrimento da candidatura de João Paulo, Humberto Costa, do PT.Provavelmente, em prevalecendo essa possível articulação de Campos , meu voto, na eleição de 2010 será nulo para governador.
18/05/2009
Dirceu diz que PT deve priorizar eleição de deputados e senadores em vez de governadores

da Folha Online

Em mensagem postada em seu blog, o ex-ministro José Dirceu diz que a abertura da CPI da Petrobras no Senado obriga o PT a discutir sua estratégia eleitoral para 2010. Segundo ele, prioridade número um é vencer a eleição presidencial. E a número dois é ganhar a eleição de senadores e deputados.

Dirceu diz que a eleição de governadores deve ser apenas a terceira prioridade "por mais difícil e duro que seja isso.

"Temos que subordinar nossa política nos Estados a duas prioridades: a eleição presidencial e a formação de bancadas aliadas na Câmara e no Senado majoritárias, com o PT como o partido mais votado e com mais senadores e deputados", diz ele no blog.

Dirceu usa o exemplo da CPI da Petrobras para reforçar a necessidade de o PT ter maioria no Congresso.

"O episódio da CPI da Petrobras deve levar o PT a discutir o centro de sua tática eleitoral em 2010, como superar o grave problema de vencer as eleições presidenciais, nossa prioridade número um, dar continuidade com a eleição de Dilma Rousseff ao projeto político que levou Lula por duas vezes à presidência, mas não conquistar maioria, sequer um número de deputados e senadores que permitam a formação dessa maioria sem os custos políticos e de governo atuais, sem os riscos atuais de toda votação envolver uma negociação, sem a instabilidade atual e, particularmente, sem a maioria atual no Senado."

A CPI da Petrobras foi criada na semana passada no Senado sem que o PMDB, maior partido da base de apoio de Lula, fizesse algo para impedir.

Além disso, senadores de partidos da base assinaram o requerimento da CPI: Romeu Tuma (PTB-SP), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Mão Santa (PMDB-PI), Geraldo Mesquita Junior (PMDB-AC), Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Esses dois últimos, apesar de serem do PMDB, são tidos como independentes, ou seja, não votam com o partido.

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