Denúncia de ex-diretor a revista é "insinuação", diz senador
02 de maio de 2009
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), determinou que todos os contratos feitos entre o Senado e 38 instituições bancárias que exploram o serviço de crédito consignado para servidores sejam investigados por técnicos da Casa. O senador afirmou que esperava algo pior das declarações do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi à revista Época. "Eu esperava entrevista pior. Na matéria ele traz apenas insinuações", disse.
"A mesa diretora tem tomado, desde a primeira semana que assumiu, medidas. Inclusive reduzimos a margem de juro do empréstimo consignado para o teto de 1,67%. Acabou a gordura de toda essa farra", completou.
À revista Época, Zoghbi e a mulher dele, Denise, disseram que o ex-diretor-geral, Agaciel Maia, seria sócio das empresas que prestam serviços ao Senado.
As irregularidades estariam em contratos de diferentes setores, como comunicação social, transporte, segurança e taquigrafia. O casal Zoghbi também insinua, na reportagem, a participação de dois senadores que comandaram a Primeira Secretaria da Casa: Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB).
Heráclito Fortes reagiu contrariamente à declaração de alguns senadores de que vão cobrar, a partir da próxima semana, uma atitude mais efetiva da mesa diretora sobre as investigações.
Parlamentares de diferentes partidos se articulam para criar um movimento de pressão a fim de que órgãos externos como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União entrem na investigação.
"Se fizerem isso, é melhor entregar o Congresso para esses três órgãos administrarem. A Polícia Federal investigou Agaciel Maia por dois anos e não encontrou nada", afirmou. "Não é por aí. Se a PF tivesse sido competente e eficiente, talvez tivéssemos livres de muita coisa."
Fortes disse ainda que incluir órgãos externos na investigação dos contratos do Senado representaria uma "injustiça" com os aparatos internos da Casa, especialmente a Polícia do Senado, que investiga a denúncia de que Zoghbi teria empresas de fachada para intermediar os contratos com crédito consignado.
Quanto às auditorias nos contratos com empresas terceirizadas, em andamento na Casa, o senador afirmou que, por conta disso, 30% dos valores desses acordos foram reduzidos. Ele explicou que os técnicos encontraram irregularidades, especialmente no que se define como "fator K", que é a correção permitida aos valores dos contratos firmados.
Segundo ele, o Tribunal de Contas da União (TCU) estabelece que os contratos sejam corrigidos em até duas vezes e meia do valor original e as auditorias feitas demonstraram sobrepreços quatro vezes acima do que o firmado inicialmente.
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), determinou que todos os contratos feitos entre o Senado e 38 instituições bancárias que exploram o serviço de crédito consignado para servidores sejam investigados por técnicos da Casa. O senador afirmou que esperava algo pior das declarações do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi à revista Época. "Eu esperava entrevista pior. Na matéria ele traz apenas insinuações", disse.
"A mesa diretora tem tomado, desde a primeira semana que assumiu, medidas. Inclusive reduzimos a margem de juro do empréstimo consignado para o teto de 1,67%. Acabou a gordura de toda essa farra", completou.
À revista Época, Zoghbi e a mulher dele, Denise, disseram que o ex-diretor-geral, Agaciel Maia, seria sócio das empresas que prestam serviços ao Senado.
As irregularidades estariam em contratos de diferentes setores, como comunicação social, transporte, segurança e taquigrafia. O casal Zoghbi também insinua, na reportagem, a participação de dois senadores que comandaram a Primeira Secretaria da Casa: Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB).
Heráclito Fortes reagiu contrariamente à declaração de alguns senadores de que vão cobrar, a partir da próxima semana, uma atitude mais efetiva da mesa diretora sobre as investigações.
Parlamentares de diferentes partidos se articulam para criar um movimento de pressão a fim de que órgãos externos como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União entrem na investigação.
"Se fizerem isso, é melhor entregar o Congresso para esses três órgãos administrarem. A Polícia Federal investigou Agaciel Maia por dois anos e não encontrou nada", afirmou. "Não é por aí. Se a PF tivesse sido competente e eficiente, talvez tivéssemos livres de muita coisa."
Fortes disse ainda que incluir órgãos externos na investigação dos contratos do Senado representaria uma "injustiça" com os aparatos internos da Casa, especialmente a Polícia do Senado, que investiga a denúncia de que Zoghbi teria empresas de fachada para intermediar os contratos com crédito consignado.
Quanto às auditorias nos contratos com empresas terceirizadas, em andamento na Casa, o senador afirmou que, por conta disso, 30% dos valores desses acordos foram reduzidos. Ele explicou que os técnicos encontraram irregularidades, especialmente no que se define como "fator K", que é a correção permitida aos valores dos contratos firmados.
Segundo ele, o Tribunal de Contas da União (TCU) estabelece que os contratos sejam corrigidos em até duas vezes e meia do valor original e as auditorias feitas demonstraram sobrepreços quatro vezes acima do que o firmado inicialmente.
Agência Brasil.
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