Temos que ficar de olho nessa raça maldita de tucanos. Esses vendilhões só sabem vender o patrimônio público. Foi assim, com a Vale do Rio Doce, com o Sistema Telebrás, com a CELPE, com a Nossa Caixa, com a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista(CTEEP), com a Companhia Paulista de Força e Luz(CPFL), e tantas outras empresas estatais. Se você quer ver o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES, o BNB, a Petrobras, a Infraero privatizadas vote num tucano.
Nossa Caixa foi usada para reforçar cofres
Autor(es): Silvia Amorim e Daniel Bramatti
O Estado de S. Paulo - 12/05/2009
O uso de receitas extraordinárias para reforçar o caixa do Estado não é uma novidade no governo Serra. Além de promover em 2008 a concessão de cinco blocos de rodovias estaduais, o governador se utilizou do banco Nossa Caixa para ampliar as receitas em duas ocasiões.
A primeira foi em 2007, quando Serra "vendeu" para a Nossa Caixa - então um banco do próprio Estado - o direito de manter as contas de todos os funcionários do governo. A operação - contestada por alguns acionistas minoritários, para quem o negócio seria prejudicial à instituição - rendeu cerca de R$ 2 bilhões.
A mesma Nossa Caixa foi, no ano passado, vendida para o Banco do Brasil, numa negociação fechada entre Serra e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A venda garantiu mais R$ 5,38 bilhões aos cofres paulistas.
O governador também tentou privatizar a Companhia Energética do Estado de São Paulo (CESP), iniciativa que renderia aproximadamente R$ 6,6 bilhões, mas não houve interessados no leilão, que seria realizado em março de 2008. Os investidores não fizeram propostas por conta da indefinição em torno da renovação das concessões de duas usinas da empresa, que vencem em 2015. As concessões já foram renovadas uma vez, e a legislação proíbe que sejam prorrogadas.
Em 2008, Serra deu início a segunda etapa do programa de concessão de rodovias iniciado mais de dez anos antes, no governo Mario Covas. Foram ofertados cinco lotes de estradas, com outorgas que, somadas, chegavam a quase R$ 3,5 bilhões. A concessão de um dos cinco lotes, porém, ainda permanece pendente de confirmação. A outorga é o valor que a empresa paga ao Estado para ter direito à concessão.
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