Para Procuradoria, vazamento para Folha deve ser investigado
Da Redação - 08/05/2009
Na denúncia apresentada nesta sexta-feira (8/5) à Justiça, o Ministério Público Federal, além de denunciar o delegado Protógenes Queiroz por fornecer informações à Rede Globo, pede que outros dois vazamentos sejam investigados: os que resultaram em reportagens feitos pelo jornal Folha de S.Paulo e pela revista Veja.
Para os procuradores que assinam a denúncia, a Procuradoria da República no Distrito Federal deve investigar o vazamento que permitiu a publicação da reportagem “Dantas é alvo de outra investigação da PF”, da repórter da Folha Andrea Michael, no dia 26 de abril de 2008, quase três meses antes da deflagração da operação Satiagraha.
O jornal teria antecipado várias informações sobre a investigação em curso, confirmadas posteriormente. A conduta da jornalista não foi entendida pela Procuradoria como crime.
Segundo o MPF, o inquérito que investigou o vazamento da operação mostrou que as informações sobre a investigação foram passadas por servidores públicos lotados em Brasília.
Os procuradores solicitaram a remessa dessa parte do inquérito para a Justiça Federal do Distrito Federal.
Veja
Na manifestação, os procuradores reiteram duas requisições anteriores para que a PF examine a suposta existência de uma rede mencionada pela revista Veja. Na edição de 11 de março de 2009, a publicação traz a manchete “A tenebrosa máquina de espionagem do doutor Protógenes”.
A revista, que afirma ter tido acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa de Queiroz, relata que o delegado investigou clandestinamente autoridades com foro privilegiado, como a ministra Dilma Roussef, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e outros.
Na manifestação, os procuradores pedem que a Polícia Federal esclareça sobre a existência de provas que demonstrem os fatos publicados, uma vez que o relatório final da PF sobre o caso não trata do assunto.
Na denúncia apresentada nesta sexta-feira (8/5) à Justiça, o Ministério Público Federal, além de denunciar o delegado Protógenes Queiroz por fornecer informações à Rede Globo, pede que outros dois vazamentos sejam investigados: os que resultaram em reportagens feitos pelo jornal Folha de S.Paulo e pela revista Veja.
Para os procuradores que assinam a denúncia, a Procuradoria da República no Distrito Federal deve investigar o vazamento que permitiu a publicação da reportagem “Dantas é alvo de outra investigação da PF”, da repórter da Folha Andrea Michael, no dia 26 de abril de 2008, quase três meses antes da deflagração da operação Satiagraha.
O jornal teria antecipado várias informações sobre a investigação em curso, confirmadas posteriormente. A conduta da jornalista não foi entendida pela Procuradoria como crime.
Segundo o MPF, o inquérito que investigou o vazamento da operação mostrou que as informações sobre a investigação foram passadas por servidores públicos lotados em Brasília.
Os procuradores solicitaram a remessa dessa parte do inquérito para a Justiça Federal do Distrito Federal.
Veja
Na manifestação, os procuradores reiteram duas requisições anteriores para que a PF examine a suposta existência de uma rede mencionada pela revista Veja. Na edição de 11 de março de 2009, a publicação traz a manchete “A tenebrosa máquina de espionagem do doutor Protógenes”.
A revista, que afirma ter tido acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa de Queiroz, relata que o delegado investigou clandestinamente autoridades com foro privilegiado, como a ministra Dilma Roussef, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e outros.
Na manifestação, os procuradores pedem que a Polícia Federal esclareça sobre a existência de provas que demonstrem os fatos publicados, uma vez que o relatório final da PF sobre o caso não trata do assunto.
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