domingo, 23 de agosto de 2009

As peças do caso Lina

23 de Agosto de 2009

O economista Luis Nassif aponta, neste domingo (23), a grande ligação entre o senador José Agripino e a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira como indício da pesada campanha deflagrada pelo jornal paulistano Folha de S.Paulo contra a chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma Roussef.

"José Agripino foi o principal articulador, dentro do DEM, da ofensiva contra o senador José Sarney e, depois, contra Dilma Rousseff, em cima do episódio Lina", comenta Nassif.

Leia abaixo o artigo na íntegra:


Em Observação

1. O papel de José Agripino.

A grande ligação de Lina Vieira é com seu conterrâneo José Agripino, senador pelo Rio Grande do Norte. A prefeita de Natal é do PV, mas criatura de Agripino. Aliás, a prefeitura é das poucas bases do DEM no nordeste. E é de lá que sai o contrato de publicidade com a família de Lina Vieira. José Agripino foi o principal articulador, dentro do DEM, da ofensiva contra o senador José Sarney e, depois, contra Dilma Rousseff, em cima do episódio Lina.

2. A matéria da Folha, que deflagrou essa crise.

É de, 9 de agosto, domingo. Para sair domingo, possivelmente foi preparada entre 5 e 7 de agosto.

3. Reunião com Serra.

No dia 3 de agosto o Twitter do senador Agripino dá conta de uma relevante reunião em São Paulo, com o governador José Serra. Relevante por ter juntado o líder do PSDB no Senado, Sérgio Guerra, mais seu braço-direito para ações no Parlamento, Alberto Goldmann, mais os DEM Rodrigo Maia e ACM Neto (clique aqui).

A respeito da reunião, a Folha disse o seguinte, com Serra fazendo questão de enfatizar que não estava nas articulações barra-pesadas. É de uma sutileza ímpar:


Na noite de segunda-feira, o impacto da crise esteve na pauta da reunião de Serra com tucanos e democratas.
A avaliação dos participantes foi a de que Lula se dedica à contenção da crise, em vez de se lançar na campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A retração de Lula alivia a pressão sobre Serra para que se declare candidato agora.

(…) Serra, no entanto, desconversou quando o líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), sugeriu que levantasse munição para a CPI da Petrobras. Segundo um participante, o governador paulista disse que essa não era sua área de atuação durante o governo FHC.


4. Dois dias depois, a Folha dá início às pesquisas que conduzem à manchete do dia 9.

São apenas indícios, que necessitam ser aprofundados. Mas bons indícios, convenhamos, sobre como começam todas as crises políticas brasileiras dos últimos 18 meses.

Fonte: Blog do Nassif

3 comentários:

Anônimo disse...

Com todos esses antecedentes, a Dilma foi muito tola de fazer aquele pedido indecente pra ela.

joao disse...

eu nao estounem ai ela nao disse nem se emcomtrou com ela mesmo que tiverse que mal a em uma autoridade pedir para um de seus impregado agilizar um serviço so um aloprado como este inutil do agripino e tam tolo em imaginar qu e o serra vai ser presidente um dia duvidoooooooooo

Anônimo disse...

eu tmbem num quero sabê quandu ela sencontro com ela. otoridade num pode achacá funçonário pra livvrar seu cúmplice das maracautaia.