O economista Luis Nassif aponta, neste domingo (23), a grande ligação entre o senador José Agripino e a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira como indício da pesada campanha deflagrada pelo jornal paulistano Folha de S.Paulo contra a chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma Roussef.
"José Agripino foi o principal articulador, dentro do DEM, da ofensiva contra o senador José Sarney e, depois, contra Dilma Rousseff, em cima do episódio Lina", comenta Nassif.
Leia abaixo o artigo na íntegra:
Em Observação
1. O papel de José Agripino.
A grande ligação de Lina Vieira é com seu conterrâneo José Agripino, senador pelo Rio Grande do Norte. A prefeita de Natal é do PV, mas criatura de Agripino. Aliás, a prefeitura é das poucas bases do DEM no nordeste. E é de lá que sai o contrato de publicidade com a família de Lina Vieira. José Agripino foi o principal articulador, dentro do DEM, da ofensiva contra o senador José Sarney e, depois, contra Dilma Rousseff, em cima do episódio Lina.
2. A matéria da Folha, que deflagrou essa crise.
É de, 9 de agosto, domingo. Para sair domingo, possivelmente foi preparada entre 5 e 7 de agosto.
3. Reunião com Serra.
No dia 3 de agosto o Twitter do senador Agripino dá conta de uma relevante reunião em São Paulo, com o governador José Serra. Relevante por ter juntado o líder do PSDB no Senado, Sérgio Guerra, mais seu braço-direito para ações no Parlamento, Alberto Goldmann, mais os DEM Rodrigo Maia e ACM Neto (clique aqui).
A respeito da reunião, a Folha disse o seguinte, com Serra fazendo questão de enfatizar que não estava nas articulações barra-pesadas. É de uma sutileza ímpar:
Na noite de segunda-feira, o impacto da crise esteve na pauta da reunião de Serra com tucanos e democratas.
A avaliação dos participantes foi a de que Lula se dedica à contenção da crise, em vez de se lançar na campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A retração de Lula alivia a pressão sobre Serra para que se declare candidato agora.
(…) Serra, no entanto, desconversou quando o líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), sugeriu que levantasse munição para a CPI da Petrobras. Segundo um participante, o governador paulista disse que essa não era sua área de atuação durante o governo FHC.
4. Dois dias depois, a Folha dá início às pesquisas que conduzem à manchete do dia 9.
São apenas indícios, que necessitam ser aprofundados. Mas bons indícios, convenhamos, sobre como começam todas as crises políticas brasileiras dos últimos 18 meses.
Fonte: Blog do Nassif
3 comentários:
Com todos esses antecedentes, a Dilma foi muito tola de fazer aquele pedido indecente pra ela.
eu nao estounem ai ela nao disse nem se emcomtrou com ela mesmo que tiverse que mal a em uma autoridade pedir para um de seus impregado agilizar um serviço so um aloprado como este inutil do agripino e tam tolo em imaginar qu e o serra vai ser presidente um dia duvidoooooooooo
eu tmbem num quero sabê quandu ela sencontro com ela. otoridade num pode achacá funçonário pra livvrar seu cúmplice das maracautaia.
Postar um comentário