quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Governo anuncia medidas para deixar computador mais barato


Josie Jeronimo, do R7 em Brasília


.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (9) que o governo vai prorrogar por cinco anos os incentivos fiscais concedidos às empresas que vendem computadores.

Até 2014, as empresas não pagarão PIS\Cofins e os computadores continuarão com preço competitivo, favorecendo os consumidores. O ministro também anunciou o lançamento, no próximo ano, do programa "Um computador por aluno", mesmo nome de um programa do MEC (Ministério da Educação) para a distribuição de laptops educacionais que até hoje ainda não saiu do papel.

Escolas públicas poderão adquirir computadores por aproximadamente R$ 500, pois o governo custeará os tributos com o objetivo de promover ampla informatização das escolas públicas. A intenção do governo é que as escolas ofereçam computadores individuais para os alunos durante o período das aulas.

Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Mantega divulgou medidas que o governo pretende tomar em 2010 para que os bancos privados também passem a oferecer prazos maiores para pagamento de financiamentos, assim como as instituições financeiras públicas.

Produção agrícola

O ministro não informou como as instituições bancárias serão acionadas, mas a ideia é que a rede de financiamento - hoje existente em bancos como a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil - também exista no setor privado. Os principais beneficiários seriam caminhoneiros e médios empresários que precisam adquirir equipamentos para ampliar a produção.

De acordo com Mantega, a taxa de financiamentos de máquinas agrícolas, caminhões e congeladores industriais continuará em 4,5% até junho de 2010. O governo vai abrir uma nova linha de crédito de R$ 80 bilhões para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) oferecer financiamentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou com o ministro e afirmou que R$ 80 bilhões não seriam suficientes e chamou Mantega de "mão de vaca". Em 2008, o governo abriu linha de crédito de R$ 100 bilhões.

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